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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 10 de maio de 2023

PRODUÇÃO DE CEREJA EM ALFÂNDEGA DA FÉ CAI PARA METADE

 As oscilações de temperaturas levaram a uma quebra significativa na produção de cereja em Alfândega da Fé.


Os produtores acreditam que as baixas temperaturas durante a noite e muito calor durante o dia, em época de floração, foram prejudiciais para a produção. Maria Beatriz Reis tem dois hectares de cerejal, na Trindade, mas este ano estima quebras superiores a 50%. "Uma quebra de cerca de 50 a 60%, porque as árvores ficaram com metade da fruta que deviam ter. Estavam carregadinhas de flor, mas não limpou bem, ficou com pouca cereja. Durante noite está muito frio e durante o dia está calor demais, não pode ser, este calor queima mesmo”, afirmou.

Outro dos produtores que este ano vê pouca cereja nas árvores é Luciano Silva. Tem a produção em Bornes e se o ano passado conseguiu 40 toneladas de cereja, este ano nem 10 toneladas estima colher. “Muito muito pouca. Na primeira variedade tenho quebra de 50%, mas nas outras quebras entre 80 a 90%. Penso que foi o calor na floração, só pode ter sido isso. O ano passado colhi quarenta e tal toneladas, este ano se colher seis ou sete”, lamentou.

Ainda assim, os agricultores querem acreditar que a qualidade não vai ficar comprometida. Pelo menos é a expectativa da Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé. Tem 35 hectares de cerejal e embora também tenha algumas quebras, o presidente, Luís Jerónimo, espera uma boa cereja, a menos que o tempo os atraiçoe. “Em princípio pensamos que a qualidade se mantenha. O ano passado a qualidade foi boa e este ano também esperamos que a qualidade seja boa. É um produto dependente das condições climatéricas. Basta vir uma chuvada ou granizo na altura dela estar madura, que se estraga”, disse.

A seca do Verão passado a juntar-se à pouca chuva dos últimos meses e às oscilações das temperaturas comprometeu a produção de cereja de Alfândega da Fé. Este ano a apanha está até mais adiantada devido ao calor.

Artigo escrito por Brigantia
(CIR - Cadeia de Informação Regional)

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