Segundo Aurora Ribeiro, da Desteque, o objectivo é a partilha de conhecimentos entre técnicos, para melhorar as ofertas turísticas ligadas à natureza, nomeadamente as caminhadas.
“Ao fazer os percursos pedestres associá-los às vivências das comunidades, é caminha aprendendo. Há uma coisa fundamental, a natureza só se preserva sendo utilizada, tem é que ter o uso ordenado. Os territórios, como a terra quente transmontana, criarem produtos de turismo de natureza é uma forma de ordenar e preservar esta natureza impar”, referiu.
Jorge Rodrigues é o presidente da Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte, que é a chefe de fila do projecto de cooperação. Diz que há muito em comum nas várias regiões do país, a começar pela necessidade de perceber como se pode tirar mais partido do turismo de natureza, pois as pessoas querem mais do que caminhar.
“Estamos numa fase do turismo em que as pessoas procuram alguma motivação para a sua deslocação. Já não é só passar as férias por passar, não é apenas um alojamento que as pessoas procuram, mas cada vez mais a experiencia que enriquece os seus dias de lazer. O contacto com a natureza diria que está na liderança nas motivações das pessoas que procuram as zonas mais rurais”, sublinhou.
Numa iniciativa em Carrazeda de Ansiães e Vila Flor, esteve em destaque a segurança. Domingos Pires, da empresa de animação turística Portugal NTN, lembrou aos participantes, por exemplo, a necessidade de prepararem bem as actividades.
“Tendencialmente as pessoas têm mais consciência de que quando vão fazer uma actividade na natureza devem-se preparar para o que vão fazer e ter o material adequado”, disse.
Apenas algumas recomendações numa altura em que as caminhadas e desportos de natureza estão cada vez mais na moda.
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