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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 6 de junho de 2023

Filandorra diz que pode anunciar o fim da companhia no Dia de Portugal

 Aproveitando a circunstância das comemorações do 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas serem na cidade do Peso da Régua, Capital Europeia do Vinho, em pleno Douro- Património Mundial, a Filandorra vai fazer “chegar” ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, uma missiva de descontentamento e desagrado face à situação em que se encontra pelo não apoio à sua candidatura pela DGArtes, recentemente agravada pelo atraso dos resultados dos concursos a apoio a projetos e apoio em parceria (25 de Abril) entretanto abertos e aos quais também se candidatou, e apelar à sua intervenção para a correção deste “crime cultural” que levará inevitavelmente ao maior número de despedimentos na região na área cultural, o que poderá acontecer já em Julho.


Novecentos anos depois de D. Sancho I ter doado duas quintas do Douro aos bobos Bonamis e Acompaniado por préstimos na sua função junto da Corte, como documentado na Torre do Tombo, e que segundo Teófilo Braga, ex-Presidente da República Portuguesa, e Luís Francisco Rebelo, autores de obras relacionadas com a história do teatro em Portugal, marca o “nascimento” do teatro profissional no país, por ironia do destino e passados quase 50 anos do 25 de Abril, a maior e mais antiga Companhia Profissional do Douro pode anunciar a sua extinção.

A companhia de teatro diz que “é incompreensível que a candidatura da Filandorra ao Apoio Sustentado para o quadriénio 2023-2026, com 74,02 de pontuação e como tal elegível, não tenha financiamento por falta de verbas quando os cofres do governo central estão cheios!!”, defendem.

Com 37 anos de existência, 82 produções da dramaturgia portuguesa e universal, e a caminho de um milhão de espetadores, a Filandorra é a maior empregadora cultural na região, com um quadro de pessoal de 15 elementos, entre 11 efetivos e 4 prestadores de serviços, que “resiste ainda” a partir de contratos-programa e venda de espetáculos com 30 municípios que garantem 50% do seu orçamento anual, “o que demonstra que o projeto cultural que desenvolve é reconhecido e valorizado pelas estruturas locais e regionais (autarquias, CIM’S, entre outras), e comprova a sólida e consistente relação de verdadeira integração no território, em contraponto com a ausência total de apoio por parte da tutela, ou seja, o Ministério Imperfeito… da Cultura, do Ministro Adão sem tostão, que continua a ‘denegar’ a coesão nacional e se mantém ‘adepto’ das famosas linhas de corte que estão a levar à ‘morte’ de estruturas culturais por todo o país, de Trás-os-Montes ao Algarve”, desabafa a Filandorra num comunicado de imprensa.

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