Ainda segundo a mesma fonte, os restantes cinco arguidos ficam a aguardar o desenrolar do processo em liberdade. Dois deles com apresentações diárias às autoridades. Outros dois detidos têm de se apresentar três vezes por semana e o outro fica com Termo de Identidade e Residência. Todos estão proibidos de contacto entre eles e com pessoas relacionadas com o processo.
Esta operação, que contou com o apoio de diversas valências daquela força de segurança e ainda de agentes da PSP, foi o culminar de uma investigação que já durava há dois anos, tendo sido realizadas diligências que permitiram apurar que o grupo de indivíduos atuavam em rede e com tarefas específicas, revelou, na passada sexta-feira, o comandante da GNR de Mirandela.
Segundo o capitão Hugo Torrado, o produto estupefaciente, nomeadamente, cocaína e heroína, “era adquirido junto de grandes centros” (Porto, Leiria e Setúbal), e “transportado até pequenas localidades do concelho de Vila Flor e da cidade de Mirandela, onde o produto era adulterado, tornando-o ainda mais rentável, e posteriormente dissimulado na via pública ou enterrando em terrenos agrícolas para posteriormente o vender a consumidores de todo o distrito de Bragança”, adiantou.
No decorrer desta operação, foi dado cumprimento a 11 mandados de detenção, 14 mandados de buscas domiciliárias e 8 não domiciliárias nos concelhos de Vila Flor e Mirandela.
Além das detenções, foram apreendidas 382 doses de produto estupefaciente (cocaína, heroína, haxixe e canábis), 10 235 euros em numerário, uma pistola, duas caçadeiras, 65 cartuchos zagalote, cinco cartuchos, 20 munições, 22 telemóveis, uma viatura, vários objetos destinados à pesagem, acondicionamento e distribuição de produtos estupefacientes, três motosserras, diversas ferramentas, eletrodomésticos, bicicletas, trotinetes e dois geradores.
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