O maestro, compositor, pianista e escritor foi homenageado, na passada sexta-feira, e junta-se ao grupo de artistas distinguidos no espaço cultural.
O louvor foi feito no decorrer do Festival de música erudita Bragança Classic Fest, que Victorino D’Almeida vê como uma referência. “Quando chegamos a uma certa idade começam a surgir bastantes homenagens, é óbvio que é bom, que todos gostamos”, disse o maestro, salientando a qualidade do festival que é “muito bom para a cidade e para Portugal”.
O presidente da Câmara Municipal de Bragança, Paulo Xavier, lembrou o primeiro contacto que teve com o maestro, há mais de 30 anos, num bar da cidade. “Encantou Bragança nessa altura, num bar de referência que havia, na altura chamavam-lhe o Centro Cultural. Foi-nos visitar a convite de uma pessoa, estava numa mesa e havia um palco e um piano. Ele salta para o palco, pega no piano e dá-nos um espectáculo soberbo” , contou.
No seu regresso a Bragança, Victorino D’Almeida encheu o Teatro Municipal com a sua actuação “Carta Branca”, no âmbito do Bragança Classic Fest. O festival começou a 1 de Outubro. Segundo o director artístico, Filipe Pinto Ribeiro, tem sido um sucesso com salas esgotadas. “Penso que está a correr muito bem, temos tido as salas esgotadas, é um público entusiasta, muito participativo, tem recebido muito bem os concertos”, frisou.
Um dos pontos altos do festival aconteceu este fim-de-semana com a actuação da Orquestra de Paris. O Bragança Classic Fest decorre até 12 de Outubro, no Teatro Municipal de Bragança e em várias igrejas da cidade.
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