No dia que se assinala o Dia Internacional para a Irradicação da Pobreza, a instituição dá conta de aumento de 40% face ao ano passado.
“Diariamente têm-nos vindo solicitar ajuda, coisa que não acontecia há dois ou três meses. Agora é todos os dias solicitação de apoio, vestuário, bens de primeira necessidade, também para pagamento de rendas, mas neste momento não temos verba disponível para poder ajudar nesse sentido”, adianto ou Emília Oliveira, coordenadora da Cruz Vermelha de Bragança.
São as famílias, os estudantes e os migrantes que mais batem à porta da delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa.
Além de pedidos alimentares e vestuário, há também quem recorra à instituição para solicitar material ortopédico. “Cadeiras de rodas e camas articuladas. Temos situações de idosos sem qualquer tipo de retaguarda familiar com pensões bastante baixas, que gastam a maior parte do orçamento mensal na farmácia e depois tudo que seja alimentação e cuidados de saúde relativos a este material não têm forma de adquirir ou alugar”, explicou.
Mas se por um lado os pedidos de ajuda aumentaram, as doações diminuíram. “É visível que o poder de compra dos brigantinos diminui bastante e depois reflecte-se nas doações nas angariações que realizamos nas grandes superfícies”, referiu, apelando a doações alimentares.
A Rede Europeia Anti-Pobreza alertou que uma em cada cinco pessoas em Portugal está em risco de pobreza ou exclusão social.
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