1º FRANCISCO ANTÓNIO DA VEIGA CABRAL, que sucedeu na casa de seus pais, fidalgo da Casa Real e coronel de infantaria do primeiro regimento da cidade da Baía, onde se encontrava no ano de 1777, no estado de solteiro.
2º SEBASTIÃO XAVIER DA VEIGA CABRAL, fidalgo da Casa Real, coronel de infantaria do regimento de Bragança, que se ausentou para o Rio de Janeiro, onde viveu solteiro.
3º JOÃO DA VEIGA CABRAL, tenente do segundo regimento de cavalaria ligeira de Trás-os-Montes.
4º MANUEL CABRAL DA VEIGA, também tenente do mesmo regimento.
5º JOSÉ TRISTÃO VAZ DA VEIGA CABRAL, alferes do mesmo regimento, que não casou.
Eram todos filhos de Francisco Xavier da Veiga Cabral, fidalgo da Casa Real, cavaleiro da Ordem de Cristo, comendador de Nossa Senhora da Conceição, da cidade de Bragança, de Santa Maria de Deilão, S. Bartolomeu de Rabal e Almas de Baçal, todas da Ordem de Cristo, governador de Chaves, sargento-mor de batalhas, governador das armas das províncias de Trás-os-Montes e Minho, e de D. Rosa Joana Gabriela de Morais Pimentel.
Netos paternos de Sebastião da Veiga Cabral, fidalgo da Casa Real, comendador de Nossa Senhora da Conceição da cidade de Bragança, de Santa Maria de Deilão e S. Bartolomeu de Rabal, todas da Ordem de Cristo, tenente-general da artilharia de Trás-os-Montes e, por último, general mestre de campo do exército de El-Rei D. Pedro II, e governador das armas da província de Trás-os-Montes, onde faleceu em 1767 e jaz sepultado na Igreja de Santa Maria de Bragança, e de D. Maria de Figueiroa, sua terceira mulher, filha de António da Ponte Galego, fidalgo da Casa Real, comendador da Ordem de Cristo, mestre de campo de infantaria do terço de Bragança que teve a patente de brigadeiro de infantaria com exercício, e de D. Maria Nogueira; neta paterna de Domingos da Ponte Galego, fidalgo da Casa Real, comendador da Ordem de Cristo, sargento-mor de batalhas na guerra da Aclamação e governador das armas na província de Trás-os-Montes, filho de João da Ponte (filho de André da Ponte e de D. Maria da Ponte, naturais do reino de Galiza) e de D. Maria de Figueiroa, filha de Domingos Soares e de D. Isabel da Fonseca; neta materna de Francisco de Almeida de Figueiredo Taborda, filho de Teodósio da Fonseca Nogueira e de D. Francisca de Figueiredo Sarmento, filha de Jácome Luís de Figueiredo. A mulher de Francisco de Almeida de Figueiredo Taborda chamava-se D. Francisca de Sá e era filha de Miguel de Figueiredo Sarmento e de D. Joana Mendes de Sá, filha de António Machado Correia e de D. Joana Mendes.
Segundos netos paternos de Pedro Caldeirão, cavaleiro da Ordem de Cristo, e de D. Joana da Veiga Cabral, sua segunda prima, filha de Jerónimo da Veiga Cabral, desembargador dos Agravos, e de D. Leonor Caldeirão; neta paterna de Tristão Vaz da Veiga, comendador da Ordem de Cristo e governador de Malaca, e de D. Maria Casco, filha de Diogo Casco de Vasconcelos, terceiro senhor do morgadio de Mexede, e materna de Manuel Caldeirão, fidalgo da Casa Real, tesoureiro-mor do reino, e de D. Guiomar Caldeira, filha de Bento Rodrigues Caldeirão, a quem adiante nos referimos.
Terceiros netos paternos de Francisco Caldeirão, doutor em leis pela Universidade de Coimbra e lente de leis na mesma Universidade, cavaleiro da Ordem de Cristo, e de D. Leonor Maria Caldeira, sua prima, filha de Fernão Rodrigues Caldeira e de N.
Quartos netos paternos de Manuel Caldeirão, fidalgo da Casa Real, cavaleiro da Ordem de Cristo, tesoureiro-mor do reino, e de D. Guiomar Caldeira, filha de Bento Rodrigues Caldeirão, fidalgo da Casa Real.
Netos maternos de Domingos de Morais Madureira Pimentel Machuca, fidalgo da Casa Real, comendador de S. Pedro de Babe na Ordem de Cristo e familiar do Santo Ofício, e de D. Luísa Caetana de Mesquita Pinto Cardoso, sua prima, natural de Mirandela, filha de Belchior Pinto Cardoso, quarto senhor da casa e morgadio de S. Tiago de Mirandela, e de D. Rosa Margarida de Mesquita Pinto Pereira, sua sobrinha, natural de Vila Real, aos quais adiante aludiremos em Mirandela – Pintos Cardosos, senhores do morgadio de S. Tiago.
Já atrás citamos os ascendentes de seu marido Domingos de Morais Madureira Pimentel Machuca, em Morais Madureiras Pimenteis e Machucas, de Bragança(194).
Como por várias vezes nos referimos à Descrição topográfica e histórica da cidade de Bragança, por José Cardoso Borges, julgamos necessária uma referência detalhada sobre esta obra.
É um códice original, manuscrito, contendo 218 fólios, paginados de frente, existente na Biblioteca Nacional de Lisboa, sob o número 248 da Colecção Pombalina, sem nome de autor, nem data em que foi escrito. Na lombada escreveram: «Notícias de Bragança por Borges».
É sem dúvida a este códice que Hübner se refere quando diz: «em parte nenhuma pude descobrir as Memórias de Bragança por José Cardoso Borges»(195).
Eduardo da Rocha Dias na sua obra: Notícias arqueológicas extraídas do Portugal Antigo e Moderno de Pinho Leal, com algumas notas e indicações bibliográficas, 1908, tomo I, pág. 70, Adenda I, pág. 39 e Adenda II; pág. 15, resenhando as obras que tratam de Bragança, descreve uma pela seguinte forma: Memórias de Bragança por J. Cardoso Borges (Manuscripto da Biblioteca Nacional de Lisboa, B 2, 73)».
Sob esta marcação não há tal códice, sendo portanto possível que se enganasse e quisesse indicar o nº248 acima referido.
Examinando o códice deduzimos:
Que foi escrito pelos anos de 1721 a 1724, como se vê das Notícias VIII e IX, § 2º e Ferreiras, de Bragança, § 4º, nº 17 (o códice é dividido em Notícias);
Que o seu autor comprou os bens que em Portugal possuía o mosteiro de S. Martinho da Castanheira, de terra de Sanabria (Espanha), como declara na Notícia II, Catálogo dos Priores. Estes bens pertenciam, em 1798-99, à família dos Figueiredos, de Bragança (196);
Que o autor era natural de Miranda do Douro, mas «de tenra idade» criado em Bragança (Notícia IX, Miranda);
Que era sargento-mor de Bragança, fundador de um morgadio na mesma cidade e casado com D. Clara Maria de Figueiredo Sarmento, filha de António de Figueiredo Sarmento, governador de Bragança (Notícia XI, § 1º e § 35º);
Que era escrivão da Câmara Municipal de Bragança se vê pela certidão que inserimos na Árvore Genealógica da família dos Figueiredos da quinta de Arufe;
Que escreveu este livro a pedido de Frei Fernando de Abreu (Notícia IX, Miranda), encarregado pela Real Academia das Ciências de Lisboa de escrever a história da diocese de Miranda.
De tudo isto se constata ser o códice obra de José Cardoso Borges, natural de Miranda, mas criado em Bragança, sargento-mor e escrivão da Câmara da mesma cidade, onde casou e fundou um morgadio.
2º SEBASTIÃO XAVIER DA VEIGA CABRAL, fidalgo da Casa Real, coronel de infantaria do regimento de Bragança, que se ausentou para o Rio de Janeiro, onde viveu solteiro.
3º JOÃO DA VEIGA CABRAL, tenente do segundo regimento de cavalaria ligeira de Trás-os-Montes.
4º MANUEL CABRAL DA VEIGA, também tenente do mesmo regimento.
5º JOSÉ TRISTÃO VAZ DA VEIGA CABRAL, alferes do mesmo regimento, que não casou.
Eram todos filhos de Francisco Xavier da Veiga Cabral, fidalgo da Casa Real, cavaleiro da Ordem de Cristo, comendador de Nossa Senhora da Conceição, da cidade de Bragança, de Santa Maria de Deilão, S. Bartolomeu de Rabal e Almas de Baçal, todas da Ordem de Cristo, governador de Chaves, sargento-mor de batalhas, governador das armas das províncias de Trás-os-Montes e Minho, e de D. Rosa Joana Gabriela de Morais Pimentel.
Netos paternos de Sebastião da Veiga Cabral, fidalgo da Casa Real, comendador de Nossa Senhora da Conceição da cidade de Bragança, de Santa Maria de Deilão e S. Bartolomeu de Rabal, todas da Ordem de Cristo, tenente-general da artilharia de Trás-os-Montes e, por último, general mestre de campo do exército de El-Rei D. Pedro II, e governador das armas da província de Trás-os-Montes, onde faleceu em 1767 e jaz sepultado na Igreja de Santa Maria de Bragança, e de D. Maria de Figueiroa, sua terceira mulher, filha de António da Ponte Galego, fidalgo da Casa Real, comendador da Ordem de Cristo, mestre de campo de infantaria do terço de Bragança que teve a patente de brigadeiro de infantaria com exercício, e de D. Maria Nogueira; neta paterna de Domingos da Ponte Galego, fidalgo da Casa Real, comendador da Ordem de Cristo, sargento-mor de batalhas na guerra da Aclamação e governador das armas na província de Trás-os-Montes, filho de João da Ponte (filho de André da Ponte e de D. Maria da Ponte, naturais do reino de Galiza) e de D. Maria de Figueiroa, filha de Domingos Soares e de D. Isabel da Fonseca; neta materna de Francisco de Almeida de Figueiredo Taborda, filho de Teodósio da Fonseca Nogueira e de D. Francisca de Figueiredo Sarmento, filha de Jácome Luís de Figueiredo. A mulher de Francisco de Almeida de Figueiredo Taborda chamava-se D. Francisca de Sá e era filha de Miguel de Figueiredo Sarmento e de D. Joana Mendes de Sá, filha de António Machado Correia e de D. Joana Mendes.
Segundos netos paternos de Pedro Caldeirão, cavaleiro da Ordem de Cristo, e de D. Joana da Veiga Cabral, sua segunda prima, filha de Jerónimo da Veiga Cabral, desembargador dos Agravos, e de D. Leonor Caldeirão; neta paterna de Tristão Vaz da Veiga, comendador da Ordem de Cristo e governador de Malaca, e de D. Maria Casco, filha de Diogo Casco de Vasconcelos, terceiro senhor do morgadio de Mexede, e materna de Manuel Caldeirão, fidalgo da Casa Real, tesoureiro-mor do reino, e de D. Guiomar Caldeira, filha de Bento Rodrigues Caldeirão, a quem adiante nos referimos.
Terceiros netos paternos de Francisco Caldeirão, doutor em leis pela Universidade de Coimbra e lente de leis na mesma Universidade, cavaleiro da Ordem de Cristo, e de D. Leonor Maria Caldeira, sua prima, filha de Fernão Rodrigues Caldeira e de N.
Quartos netos paternos de Manuel Caldeirão, fidalgo da Casa Real, cavaleiro da Ordem de Cristo, tesoureiro-mor do reino, e de D. Guiomar Caldeira, filha de Bento Rodrigues Caldeirão, fidalgo da Casa Real.
Netos maternos de Domingos de Morais Madureira Pimentel Machuca, fidalgo da Casa Real, comendador de S. Pedro de Babe na Ordem de Cristo e familiar do Santo Ofício, e de D. Luísa Caetana de Mesquita Pinto Cardoso, sua prima, natural de Mirandela, filha de Belchior Pinto Cardoso, quarto senhor da casa e morgadio de S. Tiago de Mirandela, e de D. Rosa Margarida de Mesquita Pinto Pereira, sua sobrinha, natural de Vila Real, aos quais adiante aludiremos em Mirandela – Pintos Cardosos, senhores do morgadio de S. Tiago.
Já atrás citamos os ascendentes de seu marido Domingos de Morais Madureira Pimentel Machuca, em Morais Madureiras Pimenteis e Machucas, de Bragança(194).
Como por várias vezes nos referimos à Descrição topográfica e histórica da cidade de Bragança, por José Cardoso Borges, julgamos necessária uma referência detalhada sobre esta obra.
É um códice original, manuscrito, contendo 218 fólios, paginados de frente, existente na Biblioteca Nacional de Lisboa, sob o número 248 da Colecção Pombalina, sem nome de autor, nem data em que foi escrito. Na lombada escreveram: «Notícias de Bragança por Borges».
É sem dúvida a este códice que Hübner se refere quando diz: «em parte nenhuma pude descobrir as Memórias de Bragança por José Cardoso Borges»(195).
Eduardo da Rocha Dias na sua obra: Notícias arqueológicas extraídas do Portugal Antigo e Moderno de Pinho Leal, com algumas notas e indicações bibliográficas, 1908, tomo I, pág. 70, Adenda I, pág. 39 e Adenda II; pág. 15, resenhando as obras que tratam de Bragança, descreve uma pela seguinte forma: Memórias de Bragança por J. Cardoso Borges (Manuscripto da Biblioteca Nacional de Lisboa, B 2, 73)».
Sob esta marcação não há tal códice, sendo portanto possível que se enganasse e quisesse indicar o nº248 acima referido.
Examinando o códice deduzimos:
Que foi escrito pelos anos de 1721 a 1724, como se vê das Notícias VIII e IX, § 2º e Ferreiras, de Bragança, § 4º, nº 17 (o códice é dividido em Notícias);
Que o seu autor comprou os bens que em Portugal possuía o mosteiro de S. Martinho da Castanheira, de terra de Sanabria (Espanha), como declara na Notícia II, Catálogo dos Priores. Estes bens pertenciam, em 1798-99, à família dos Figueiredos, de Bragança (196);
Que o autor era natural de Miranda do Douro, mas «de tenra idade» criado em Bragança (Notícia IX, Miranda);
Que era sargento-mor de Bragança, fundador de um morgadio na mesma cidade e casado com D. Clara Maria de Figueiredo Sarmento, filha de António de Figueiredo Sarmento, governador de Bragança (Notícia XI, § 1º e § 35º);
Que era escrivão da Câmara Municipal de Bragança se vê pela certidão que inserimos na Árvore Genealógica da família dos Figueiredos da quinta de Arufe;
Que escreveu este livro a pedido de Frei Fernando de Abreu (Notícia IX, Miranda), encarregado pela Real Academia das Ciências de Lisboa de escrever a história da diocese de Miranda.
De tudo isto se constata ser o códice obra de José Cardoso Borges, natural de Miranda, mas criado em Bragança, sargento-mor e escrivão da Câmara da mesma cidade, onde casou e fundou um morgadio.
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(194) PINTO, D. Bento – Caderno de Árvores de Costado. Ver em Mirandela – Pintos Cardosos –a descrição deste códice.
(195) HUBNER, Emílio – Notícias Arqueológicas de Portugal, 1861, p. 87 e seg.
(196) VITERBO, Sousa – Elucidário, artigo «Pobramento».
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA
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