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| Ribeira. Foto: Wilder (arquivo) |
O financiamento, através da Agência para o Clima (ApC), vai privilegiar “soluções de engenharia natural e intervenções de proximidade, em articulação com os municípios, para recuperar linhas de água degradadas, criar zonas de inundação controlada e reduzir riscos associados a cheias e secas”, segundo um comunicado daquele ministério.
Entre as intervenções prioritárias que vão ser financiadas está a reabilitação do rio Neiva, em Esposende e Viana do Castelo; a recuperação do ribeiro de Picote, em Miranda do Douro; a valorização do rio Vez, em Arcos de Valdevez; a reabilitação dos rios Díz e Noéme, na Guarda; o restauro do rio Alfusqueiro, em Águeda; a valorização do rio Lizandro, em Mafra; a recuperação de ribeiras em Évora e Beja; a reabilitação do sistema de açudes em Arronches; trabalhos no Alentejo Litoral; e o projeto de requalificação da Ribeira do Vascão, no Algarve, numa extensão de 60 km.
O Ministério do Ambiente e da Energia lembra que “este esforço representa também um passo decisivo na concretização do Plano Nacional de Restauro, que está a ser elaborado e onde se inclui a renaturalização de rios”.
No último ano e meio, já foram renaturalizados 550 quilómetros de rios e ribeiras de cursos de água em todo o país. “Agora, no total, serão reabilitados mais de 168 quilómetros de rios e ribeiras em diferentes regiões do território, reforçando a ligação entre comunidades e cursos de água, e contribuindo para os objetivos nacionais e europeus de transição climática, conservação da natureza e adaptação às alterações climáticas”.
“Estas intervenções são um passo concreto para devolver vida aos rios e ribeiras, proteger as populações e valorizar o território”, comentou a ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho. “Ao investir na saúde dos ecossistemas aquáticos, estamos a investir na qualidade de vida e na segurança das gerações futuras.”
Este conjunto de ações de reabilitação e restauro de rios e ribeiras surge no quadro da estratégia ProRios 2030 – “Água que Une”. Segundo o ministério, a ProRios 2030 tem como objetivo “promover a gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos, reforçando a resiliência climática, a retenção natural de água e a biodiversidade dos ecossistemas ribeirinhos”.


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