Este ano, a organização promoveu várias provas de degustação, acompanhadas de notas explicativas dos técnicos ligados às associações dos vários produtores em exposição. No leque de iguarias disponíveis, destaque para a compota de melancia, o Queijo de Cabra Transmontano (DOP), a “manta” e salcichas de carne de ovelha e de cabra, bem como o regresso das famosas “cricas”, que mais não são do que pêssego ou pêra secos ao sol. Trata-se de um subproduto que pode contribuir para o aproveitamento da fruta desperdiçada nos pomares, que de outra forma não entra no circuito comercial.
Motivadas pelo regadio no Vale da Vilariça, que deixou de ser um sonho para passar à realidade, as associações do sector fizeram-se ouvir num directo que a Rádio Brigantia assegurou na noite de quinta-feira, durante quase duas horas. Em representação da autarquia estiveram Artur Pimentel e Fernando Barros, que garantiram um forte apoio às actividades produtivas do concelho. “Tudo o que pudermos fazer para impulsionar as nossas associações não é um gasto, mas um investimento no futuro”, salientou o vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Flor.
Além de ser uma montra da agro-pecuária da Terra Quente Transmontana, a TerraFlor também funciona como palco para as diversas colectividades locais. É o caso do Rancho Folclórico de Freixiel e da Academia de Música Zéethoven, que actuaram na escadaria dos Paços do Concelho.
Mas houve mais prata da casa noutras noites do certame, que decorreu de 22 a 26 de Agosto. Foi o caso da Banda Filarmónica e do Grupo de Música Tradicional da Associação Cultural e Recreativa de Vila Flor, dos Gigantones de Valtorno e do jovem grupo D-Rap & Friends.
O cartaz foi aberto por Lucenzo, um luso-descendente com raízes no concelho, mais concretamente em Vilas Boas, que saltou para a ribalta após singrar em França.
in:jornalnordeste.com
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