“O investimento é encarado como um esforço financeiro para cumprir as normas no sector da rede saneamento público, impostas pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), já que havia lacunas no tratamento de águas residuais nos pequenos povoados do concelho”, avançou o vereador das obras públicas da câmara de Mogadouro, António Pimentel.
O investimento será suportado pelos cofres da autarquia, tudo porque ainda não há financiamento para a intervenção, sendo a acção considerada “um esforço financeiro significativo” para as finanças locais, “num cenário de crise económica”.
Agora, com a empreitada no seu início, o executivo municipal irá procurar programas que comparticipem o investimento e para o efeito vai recorrer aos fundos disponíveis no Quadro de Referência de Estratégia Nacional (QREN).
“Apesar da rede de saneamento básico estar concluída, existiam pequenas lacunas que têm de ser corrigidas mediante indicações da ERSAR”, avançou o vereador.
A intervenção será repartida por cinco empreitadas para a construção das ETAR compactas que vão tratar os efluentes das aldeias que vão receber este tipo de equipamentos.
“Com a conclusão das obras, o concelho de Mogadouro ficará com o sistema de tratamento das águas residuais a funcionar a cem por cento, o que se traduz em mais-valias em termos ambientais para uma região que aposta no turismo e no meio ambiente”, acrescentou António Pimentel.
A Câmara de Mogadouro resolveu avançar com a construção das 17 ETAR por entender tratar-se de um “problema de saúde pública que urge resolver” e as imposições do ERSAR apontam para que até ao final de 2014 estas questões estejam resolvidas.
Lusa
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