Os concelhos abrangidos por áreas protegidas vão ser beneficiados com um fundo proveniente de uma taxa que vai ser aplicada aos sacos de plástico dos supermercados.
O secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza sublinhou esta manhã, em Bragança, que o pagamento de uma taxa na compra de sacos de plástico vai permitir dinamizar o fundo de investimento nos concelhos abrangidos por estas áreas. “Definimos que uma percentagem de 15 por cento da taxa que vai ser alocada à compra de sacos plásticos vai ser aplicada em projectos de conservação da natureza e de protecção da biodiversidade em concelhos que tenham áreas protegidas”, frisa o responsável.
Esta é uma medida que se insere na reforma “Fiscalidade Verde”, aprovada recentemente em Assembleia da República. Miguel de Castro Neto defendeu ainda que a existência de áreas protegidas só faz sentido se servir para valorizar as localidades que as integram, destacando a plataforma “NATURAL.PT” que promove estas zonas do país. “Queremos que a conservação o território das áreas protegidas seja aliada à valorização. A nossa aposta através do ´NATURAL.PT’ é mostrar que é possível captar investimento, dinamizar a actividade económica e criar emprego pela existência das áreas protegidas”, revela o secretário de Estado.
Declarações à margem da Smart Travel, um congresso que começou hoje em Bragança e que, até Domingo reúne no nordeste transmontano especialistas mundiais no sector do turismo, smart cities e das novas tecnologias de informação e comunicação.
Escrito por Brigantia
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