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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Artur Nunes quer que o Estado português assine a Carta Europeia de Línguas Minoritárias

Artur Nunes, presidente da câmara de Miranda do Douro, quer que o Estado português assine a Carta Europeia de Línguas Minoritárias (CELM), um tratado adotado em 1992 pelo Conselho Europeu para promover e proteger as línguas regionais e minoritárias históricas.

Portugal "é dos poucos países europeus" que ainda não assinou o diploma e por isso não pode continuar a "assobiar para o lado”, disse Artur Nunes citado pela Agência Lusa. 

O edil reforçou a ideia de que é necessário proteger as línguas minoritárias e particularmente “La Lhéngua”, uma das línguas oficias de Portugal.

O autarca defende que o mirandês “é um recurso que a região tem de valor imaterial e o Ministério da Educação terá de tomar decisões no que respeita à oficialização do mirandês nas escolas do concelho de Miranda do Douro e não só”.

"A língua foi reconhecida politicamente. Mas o próprio ME não tem feito nada para que o mirandês seja uma língua protegida, dinâmica e que integre os programas de aprendizagem", disse o presidente da câmara de Miranda do Douro à Lusa.

A assinatura da Carta Europeia de Línguas Minoritárias  é um "desejo antigo" que atravessou diversos governos aos longos dos tempos, disse Artur Nunes. 

As declarações do autarca surgiram depois de assinado um um protocolo de cooperação entre a língua mirandesa e a língua asturiana, dois idiomas ibéricos com a mesma raiz linguística. 

O documento que foi assinado em Miranda do Douro teve como signatários o município de Miranda do Douro, a Associaçon de la Lhéngua i Cultura Mirandesa e a Academia de la Llingua Asturiana. 

Esta cooperação entre diversas instituições visa uma aproximação cultural no âmbito de iniciativas linguísticas, trabalhos científicos, criações literárias e jornalismo, de forma a aproximar os falantes e protectores de duas línguas transfronteiriças que possuem uma raiz comum.

in:noticiasdonordeste.pt

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