Artur Nunes, presidente da câmara de Miranda do Douro, quer que o Estado português assine a Carta Europeia de Línguas Minoritárias (CELM), um tratado adotado em 1992 pelo Conselho Europeu para promover e proteger as línguas regionais e minoritárias históricas.
Portugal "é dos poucos países europeus" que ainda não assinou o diploma e por isso não pode continuar a "assobiar para o lado”, disse Artur Nunes citado pela Agência Lusa.
O edil reforçou a ideia de que é necessário proteger as línguas minoritárias e particularmente “La Lhéngua”, uma das línguas oficias de Portugal.
O autarca defende que o mirandês “é um recurso que a região tem de valor imaterial e o Ministério da Educação terá de tomar decisões no que respeita à oficialização do mirandês nas escolas do concelho de Miranda do Douro e não só”.
"A língua foi reconhecida politicamente. Mas o próprio ME não tem feito nada para que o mirandês seja uma língua protegida, dinâmica e que integre os programas de aprendizagem", disse o presidente da câmara de Miranda do Douro à Lusa.
A assinatura da Carta Europeia de Línguas Minoritárias é um "desejo antigo" que atravessou diversos governos aos longos dos tempos, disse Artur Nunes.
As declarações do autarca surgiram depois de assinado um um protocolo de cooperação entre a língua mirandesa e a língua asturiana, dois idiomas ibéricos com a mesma raiz linguística.
O documento que foi assinado em Miranda do Douro teve como signatários o município de Miranda do Douro, a Associaçon de la Lhéngua i Cultura Mirandesa e a Academia de la Llingua Asturiana.
Esta cooperação entre diversas instituições visa uma aproximação cultural no âmbito de iniciativas linguísticas, trabalhos científicos, criações literárias e jornalismo, de forma a aproximar os falantes e protectores de duas línguas transfronteiriças que possuem uma raiz comum.
in:noticiasdonordeste.pt
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