"Aqui tem que haver um cuidado, não só da Guarda, mas de todas as instituições no sentido de realizar parcerias, de programas no sentido de acompanhar essas pessoas e populações, porque têm o mesmo merecimento que as restantes", defendeu.
O novo comandante é natural de Chaves, no distrito vizinho de Vila Real, e já desempenhou várias funções na GNR, assumindo agora a chefia desta força de segurança num distrito com índices "muito baixos de criminalidade".
O facto de ser um distrito seguro é "tranquilizadora" para o Amílcar Ribeiro, "embora não dispense uma presença continuada e atenta sobre os movimentos, as pessoas, tudo aquilo que eventualmente poderá alterar este equilíbrio".
O facto de se tratar de uma zona de fronteira é também um desafio para a GNR com o novo comandante a garantir que a Guarda está "atenta e a monitorizar tudo aquilo que seja importante para as forças de segurança", nomeadamente os movimentos nesta zona de passagem entre países.
"A Guarda tem valências, tem capacitações no sentido de verificar algum elemento que seja necessário intervir numa situação diferenciada. Tem essas aptidões e competências necessárias para o fazer", assegurou, quando questionado sobre o alerta gerado pelos recentes ataques em Paris.
Amílcar Ribeiro sucede no comando distrital da GNR Sá Pires, que foi substituído por já estar há mais de quatro anos, o período habitual nesta função, segundo explicou o Comandante-geral, Silva Couto.
Também o responsável nacional pela GNR asseverou que o distrito de Bragança "não é uma preocupação de maior" para esta força de segurança, sustentando que "os índices de criminalidade neste distrito não são preocupantes".
"A criminalidade, na área da GNR, tem vindo a diminuir, a geral e a violenta e grave, que é aquela que mais afeta o sentimento de segurança das populações, pelo que não me deixa aqui grandes preocupações o distrito de Bragança", declarou.
Agência Lusa
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