Academia dos Santos Mártires completa um ano lotada e com lista de espera

A Academia do Centro Social dos Santos Mártires comemorou ontem o primeiro ano de funcionamento.

Depois de em Dezembro do ano passado a instituição destinada a pessoas com deficiência ter recebido os acordos da segurança social, o que permitiu a sua abertura, agora foi altura de receber a bênção solene.
De acordo com o vice-presidente da União de Centros Sociais e Paroquiais de Bragança, Jorge Teixeira, a capacidade da valência está lotada.
“Isto é a celebração do primeiro ano de actividade. Neste momento, estamos completamente cheios já, temos lista de espera, há muita gente que nos procura mas não podemos dar resposta a mais ninguém. 
Temos 37 utentes, 24 em lar residencial, 13 em residências autónomas, e ainda 24 em CAO, e temos 24 colaboradores a trabalhar a tempo inteiro”, refere. De acordo com o responsável, esta era uma resposta social muito necessária na região, o que ficou comprovado pela procura que recebeu. “Com a lotação esgotada e com lista de espera justifica, nós sempre pretendemos construir este edifício, que esta resposta social era mais do que urgente e necessária no distrito”, sustenta Jorge Teixeira. 
Fazendo parte da rede social da união de centros sociais da cidade, a academia recebe utentes de outras instituições. “Está integrada na União de Centros, de que fazem parte os Santos Mártires, o Santo Condestável e o Lar de São Francisco e aqui na academia prestamos academia aos outros centros, os outros idosos podem vir aqui fazer actividades ocupacionais. Temos uma sala Snoezelen, fisioterapia e enfermagem”, adianta o responsável. 
Apesar de estar aberta há um ano e de ter agora sido benzida agora pelo Bispo da Diocese de Bragança-Miranda, a academia dos santos mártires não foi ainda inaugurada oficialmente pela tutela da segurança social. A obra custou dois milhões de euros, que foram comparticipados em cerca de 1 milhão e meio por fundos comunitários. 
A Academia Santos Mártires tem um lar residencial, um Centro de Actividades Ocupacionais e ainda Residências Autónomas. 

Escrito por Brigantia