Este ano, o serviço está a ser prestado gratuitamente graças ao financiamento conseguido pelo laboratório através da associação de apoio a caçadores e protecção da natureza Safari Clube Internacional - Lusitania Chapter.
A investigadora Madalena Vieira Pinto explica a importância de alertar os consumidores de carne de javali para a necessidade desta análise laboratorial, que normalmente é feito apenas nos matadouros. “Em Portugal, a carne de javali é, maioritariamente para auto consumo e, por isso, não passa pelo matadouro.
Os caçadores e as famílias que consomem esta carne, não têm acesso a este método. O risco maior para a saúde é quando a carne é preparada a baixas temperaturas”, constata a técnica de laboratório.
A investigadora alerta para o perigo de consumir carne de javali no espeto ou em enchidos. “ Aquilo que nos recomendamos é que, sempre que pretendam utilizar a carne de javali para enchidos ou para qualquer outro tipo de confecção a baixas temperaturas, é que recorram à análise para pesquisa de trichinella, que é garantida em 24 horas”, acrescentou Madalena Vieira Pinto.
O Laboratório de Tecnologia, Qualidade e Segurança Alimentar da UTAD está a tentar sensibilizar as organizações e associações do sector da caça para que possam alertar os caçadores para a importância de analisar a carne de javali. Pelo menos durante esta época venatória, a análise é feita de forma gratuita, bastando para isso entregá-la directamente no laboratório da UTAD em Vila Real ou através do envio por correio, bastando para isso entrar em contacto com o laboratório que enviará um kit preparado para o efeito.
A devolução do kit ao laboratório, com a carne para análise, é totalmente gratuita.
Escrito por Brigantia
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