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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 3 de maio de 2016

BE interroga Governo sobre a venda da locomotiva histórica Mallet do Tua

A locomotiva histórica a vapor , que se encontrava estacionada na Estação de Caminho-de-ferro do Tua foi objecto de uma interpelação do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda ao Governo.
O Bloco de Esquerda (BE) quer saber se a antiga locomotiva a vapor, uma Mallet ex-MD 401/10, considerada uma peça de material não circulante de grande interesse patrimonial que documenta o período histórico em que operou nas linhas estreitas do Tua, do Corgo e do Sabor, foi vendida com o conhecimento do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas.

Saliente-se o facto de a peça histórica ter sido retirada da Estação de Caminho-de-Ferro do Tua durante o dia 20 de abril por um camião de matricula francesa, da empresa Transports Marquet, sediada em Mions, Lyon, devendo depois ter rumado a França onde irá ser recuperada para operar em troços de caminho-de-ferro históricos. 

Segundo fonte da CP, a locomotiva foi efectivamente vendida. “Podemos adiantar que o comprador é estrangeiro e o contacto surgiu na sequência de uma manifestação sua de interesse na aquisição deste material”, disse na altura um responsável da CP citado pelo site especializado em assuntos ferroviários webrails .

O BE vem agora criticar “o desmantelamento do património histórico da ferrovia” e caso a venda tenha sido efectuada, este partido afirma que o acto “configura uma decisão atentatória do património histórico-cultural da região e, em particular, da própria CP”.

Segundo o BE afigura-se, «bastante insólito que, existindo um Museu Nacional Ferroviário, que tem como missão “contar a história do caminho de ferro em Portugal” e sendo a Linha Ferroviária do Tua parte indelével dessa história, não haja notícia de audição prévia de várias entidades públicas, tais como a Fundação do MNF ou outras, sobre a legalidade e oportunidade para esta e outras vendas semelhantes que já ocorreram no passado».

Agora o BE pretende saber se “foram estabelecidos contactos oficiais com algumas entidades públicas supervenientes, designadamente a Fundação do Museu Nacional Ferroviário, para obter o seu pronunciamento sobre a oportunidade e legalidade da referida venda da locomotiva E166, que se encontrava estacionada na Estação do Tua, há vários anos, e se tenciona ou não o governo adotar medidas urgentes para travar a delapidação e a desmantelamento do património histórico e museológico dos comboios que operaram na Linha Ferroviária do Tua, nomeadamente locomotivas e carruagens a fim de proceder à sua reabilitação e integração no acervo histórico e patrimonial do caminho de ferro em Portugal”.

Os bloquistas também perguntaram ao Governo se existe “a possibilidade de reverter a venda da locomotiva E166, em concreto, a confirmar-se que a mesma foi ilegal por não ter acautelado todos os procedimentos legalmente estabelecidos, que visam a proteção do património histórico e museológico do caminho de ferro português”.

in:noticiasdonordeste.pt

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