O novo posto da GNR de Torre de Dona Chama foi inaugurado ontem. Trata-se de uma obra há muito reclamada até porque as condições do anterior edifício do quartel estavam bastantes degradadas.
O presidente da junta de freguesia, Fernando Mesquita, espera que com o novo espaço seja possível aumentar o número de efectivos, para reforçar o policiamento de proximidade, nomeadamente a patrulha na rua, que actualmente está em falta. “Existe essa carência, quais são as causas, não sabemos mas possivelmente será a falta de meios humanos que permitam colmatar essas necessidades, mas estou convencido que, agora já não há a desculpa das instalações, as instalações são óptimas, o número de homens e mulheres que prestam serviço neste posto irá aumentar”, espera o autarca.
A obra custou cerca de 400 mil euros, e resultou de um protocolo da autarquia e Mirandela com o Ministério da Administração Interna.
Um processo que se arrastou no tempo, como destacou o presidente do município mirandelense, António Branco, que acredita que será agora possível reforçar o policiamento de proximidade.
“Continuava a existir uma força aqui, mas se quisessem vir para cá mais um homem ou ser temporariamente reforçado no verão não havia condições para os receber. Se houvesse necessidade de vir uma patrulha que ficasse aqui, do GIPS ou de outras áreas, não havia capacidade para o receber. E depois há outras condições hoje em dia que têm a ver com a segurança que é a questão do policiamento proximidade, que deve ser, neste momento, uma estratégia importante. A GNR já faz bastante trabalho nessa área, é algo fundamental tendo em conta a população envelhecida que existe aqui, na nossa zona, e reforçar esse policiamento era importante e é nesse sentido que queremos trabalhar. Isso pode implicar, naturalmente, aumentar o número de efectivos aqui, mas as pessoas pelo menos hoje têm a imagem de que tem uma força de segurança estabilizada, fixa no terreno, e que actua dentro das suas potencialidades”, refere.
O secretário de estado da administração Interna, Jorge Gomes, que acompanhou o processo enquanto governador civil, mostrou-se satisfeito por ter agora sido possível concretizar este projecto, revelando que o ministério pretende implementar uma programação de intervenções nos edifícios das forças de segurança. “Não podemos andar a fazer quartéis da GNR e esquadras da PSP avulso. Queremos fazer uma programação de infra-estruturas das forças de segurança em que depois se cumpre escrupulosamente de acordo com as possibilidades financeiras vamos fazendo construções mas seguindo o critério que vai ser adoptado com as forças que são as primeiras a poder contribuir no processo e com a administração política que é o Ministério da Administração Interna”, adiantou.
Os actuais 13 militares da GNR da Torre de Dona Chama, passam agora a ter melhores condições de trabalho. Os dirigentes locais referiram na cerimónia de inauguração que se completa um ciclo de investimentos em infraestruturas fundamentais para a vila, depois dos bombeiros, extensão do centro de saúde e valências na área social.
Olga Telo Cordeiro
Escrito por Brigantia
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