De acordo com a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, as IPSS do distrito de Bragança são das que mais sofrem de problemas de sustentabilidade. Segundo com um estudo feito pela CNIS, as instituições do distrito estão entre as que registaram uma maior redução de comparticipação dos utentes, durante o período de crise.
De acordo com o presidente da CNIS, padre Lino Maia, devido à perda de rendimento de utentes e famílias vive-se um problema preocupante.
“É dos distritos onde há mais dificuldades, neste momento, porque foi um dos distritos onde mais diminuiu a comparticipação dos utentes, aumentaram os números de utentes e as solicitações às instituições, mas diminuiu o financiamento. Há IPSS em que a comparticipação diminuiu quase 30 por cento”, explica.
Declarações do presidente da CNIS no XVII Encuentro da Associação Espanhola de Contabilidade e Administração de Empresas (AECA), ontem, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança.
Para além de debater o terceiro sector e a sua gestão, no congresso foi ainda discutida a ética e a transparência.
O responsável entende que a transparência é essencial nas empresas de solidariedade social, mas queixa-se de que tem havido uma fiscalização que considera exagerada às instituições.
“A transparência existe. Até agora está a ser exagerada a fiscalização das instituições de solidariedade, parece que está a haver um assalto não é à mão armada, mas quase, às IPSS. Elas publicam sempre as contas tintim por tintim, é tudo muito claro”, garante o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro
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