O Núcleo de Apoio às Vítimas de violência doméstica da cidade de Bragança não é suficiente para responder às necessidades de todo o distrito. Depois de terem sido estudados os índices de violência doméstica, comparando as queixas na GNR de cada município e os processos acompanhados pelo núcleo de apoio à vítima, chegou-se à conclusão que era importante reforçar a resposta e criar um segundo núcleo.
Catarina Marcelino, a secretária de estado para a cidadania e igualdade, explica que por uma questão geográfica e de acessibilidades o núcleo tem sede em Torre de Moncorvo e vai servir principalmente os concelhos do sul do distrito.
“Quando saímos de Bragança e avaliamos o número de queixas nas forças de segurança em Bragança e o número de atendimentos do núcleo em Bragança o número é ea por ela, quando no começamos a afastar geograficamente, o número de queixas na GNR é muito superior ao número de atendimentos que o núcleo faz”, destacou.
Por achar que a resposta ao problema é insuficiente, o governo resolveu que o atendimento às vítimas devia ser duplicado e lançou o repto aos municípios para que o projecto se concretizasse. No distrito de Bragança as negociações não foram simples e os municípios que abraçaram o projecto foram Alfândega da Fé e Torre de Moncorvo, que fizeram uma parceria com várias entidades.
“Chegou-se a acordo de que a entidade que iria ser responsável pelo gabinete é a Liga de Amigos do Centro de Saúde de Alfândega da Fé porque já tem Know-how nesta área”, afirmou a secretária de estado.
O projecto é apoiado financeiramente pelos dois municípios. Para já o núcleo vai dar resposta às vítimas dos concelhos do Sul do distrito, com maior compromisso com Alfândega da Fé e Torre de Moncorvo. A equipa vai ser constituída por 2 psicólogos, 1 jurista e apoio administrativo. Catarina Marcelino espera que outros municípios se venham a associar ao projecto para fazer crescer a área de influência deste segundo núcleo de apoio às vítimas de violência doméstica do distrito de Bragança.
Escrito por Brigantia
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