segunda-feira, 2 de julho de 2018

Organização da Feira de São Pedro vai avaliar continuação do modelo de cinco dias

Chegou ao fim a 35ª edição da Feira de São Pedro em Macedo de Cavaleiros. Este ano, o certame contou com apenas cinco dias.
Um novo modelo que vai agora ser analisado consoante a opinião dos envolvidos, explica Rui Fernandes, presidente da Associação Comercial e Industrial de Macedo, entidade organizadora da feira.

“Todas as decisões são sempre passíveis de serem boas ou más. O modelo de oito dias, que era executado há 24 anos, este ano foi mudado e reduzido para cinco. Mas é sempre discutível. Há pessoas que queriam continuar na mesma porque assim teríamos dois fins-de-semana. Por sua vez, há quem diga que é melhor assim porque dá menos despesa aos expositores e torna-se menos cansativo para os locais. Estamos a fazer um questionário a expositores e visitantes para perceber o feedback. Mas o compromisso da Associação Comercial e da Câmara Municipal é fazer o melhor para a localidade”, referiu.

Para Benjamim Rodrigues, autarca macedense, a feira termina com um balanço positivo.

Quanto ao dinheiro investido pela câmara, que foi a financiadora do certame, Benjamim Rodrigues confessa que o investimento ascendeu aos 80 mil euros previstos.

“Os 80 mil foram na altura apontados como valor base, mas o investimento ascendeu essa valor num montante de cerca de 10 mil euros a mais. O esforço financeiro feito pela autarquia é relativo. Claro que todo o dinheiro que pudermos poupar é sempre positivo. É óbvio que estamos a fazer um esforço grande para que conseguirmos compensar o desequilíbrio orçamental, no entanto, há sempre gastos que não podemos deixar de fazer e este é um deles, e menos que isto é impossível.

A feira correu bem, o balanço é muito positivo. Penso que, apesar de tudo, conseguimos fazer uma feira interessante, com muita adesão, muitos visitantes e sem grandes gastos, que é aquilo que pretendemos”, referiu.

Do lado dos expositores, as opiniões dividem-se. Há quem tenha tido sorte no negócio mas há também quem considere que este ano o certame foi “mais fraco”. 

Escrito por Rádio Onda Livre (CIR)

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