“ππ πππππ§ππ ππ’ππ‘ππ£ππ-π π π πππ§πππ πππππ ππππ π£ππ ππ’ππ πππβππ£π ππ π πππ‘π. πΌππ ππ πππππ§ππ π πππ‘πππππ , π π‘ππππ́π πππ ππππ’ππ πππ ππππ . πππ , π π́ πππ ππ£ππ ππ π πππ‘πππππ . πΏππ£ππ£ππ π’π ππ’πππ ππ’ππ‘π ππππππ, ππ’π πβπππ́π£ππππ ππππ’ππ. π΄̀π π£ππ§ππ ππππππ π’ππ πππππ’ππ‘π π ππππππ ππ́ ππ π‘ππ£ππ ππππππππ . πππππ’π́π πππ£ππ£π π πππ, ππ‘π́ πππ§π́ππππ “πΈ́ πππ‘ππ’ππ πππ π π π‘π’ππ””. Mestre Maria da Assunção
“ππ́π ππππ́π£ππππ ππ π£ππππππ π̀ ππ ππ’π‘π. π΄̀π π£ππ§ππ ππ‘π́ π́ππππ ππ πππππ‘ππ.” Mestre InfΓ’ncia
No Carnaval mandava a tradição que os rapazes se juntassem à volta de uma grande fogueira. Na aldeia de Portela os rapazes juntavam-se na Lameirinha. As raparigas ficavam à espreita e/ou nas varandas à espera para saber quem lhes havia tocado em sorte.
Faziam uns papelinhos com o nome dos solteiros da terra. Em cada papelinho colocavam o nome de um solteiro. De um lado ficavam os nomes dos rapazes solteiros e do outro os nomes das raparigas solteiras. Tiravam Γ sorte o nome de um rapaz e depois o nome de uma rapariga e os pares que calhasse formavam os casais dos casamentos do Entrudo. NΓ£o foram poucas as vezes em que no final sobrava um rapaz ou uma rapariga sem par. Quando isso acontecia esse solteiro era apelidado de berrΓ£o.
Os casais estavam formados. Chegava o momento de os anunciar Γ população e aos solteiros. Rapazes e raparigas esperavam atentos e curiosos. O som era aumentado com o auxΓlio de um embude (funil grande) e atravessava a aldeia de uma ponta Γ outra.
Havia sempre um verso, rima ou graΓ§ola em jeito de brincadeira a acompanhar o anΓΊncio do casamento. A comunicação comeΓ§ava sempre com o verso “Palhas alhas leva o vento/ vamos fazer um casamento…” e depois aumentavam o verso.
Aqui fica o relato de alguns versos, rimas ou graçolas que animaram os casamentos de Entrudo na aldeia de Portela:
Vamos fazer um casamento
Tio Chico Caseiro
Vai ser casado com a tia Caldeira
Vai ser casada com o Manuel do tio Avelino
Vai ser casada com o Eduardo
Que Γ© um rapaz que nΓ£o Γ© nada tolo
Com o PorfΓrio sapateiro
Mas ela que nΓ£o se confunda
Com o JoΓ£o Troliteiro
Casamo-la com o SebastiΓ£o
Mas ela que nΓ£o o confunda com o MalhΓ£o
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