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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Capa de Honras inscrita no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial

 A Capa de Honras faz agora parte do Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial. Este produto identitário de Miranda do Douro feito com burel foi inscrito no inventário pela Direcção Geral do Património Cultural, com o objectivo de “salvaguarda urgente” da sua confecção

Actualmente, apenas três pessoas se dedicam a esta arte. A autarca de Miranda, Helena Barril, diz estar muito satisfeita com esta inscrição e tem esperança que as artesãs transmitam o saber às gerações seguintes. "É nas meninas que depositamos muita da esperança da continuidade deste processo. Há poucas pessoas que se queiram dedicar a esta manufactura".

A inscrição no inventário vai trazer obrigações, entre elas a exaltação da capa mirandesa e a demonstração da sua importância para o desenvolvimento económico do concelho. "Está plasmado aquele momento, que é único, que temos celebrado todos os anos, que é a exaltação da capa mirandesa. Outra circunstância é mostrando a importância da sua dimensão histórica, social e cultural, na área em que se insere. Temos também que mostrar a relevância da manifestação para o desenvolvimento sustentável no território em que se pratica".

O município vai ainda, em conjunto com o Centro do Emprego, criar cursos para ensinar a confecção da Capa de Honras, acreditando que mais pessoas se possam dedicar à arte e ao negócio depois da formação. "Temos a esperança que haja pessoas que se inscrevam nestes cursos".

A “salvaguarda urgente” da Capa de Honras através da sua inscrição no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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