Actualmente, apenas três pessoas se dedicam a esta arte. A autarca de Miranda, Helena Barril, diz estar muito satisfeita com esta inscrição e tem esperança que as artesãs transmitam o saber às gerações seguintes. "É nas meninas que depositamos muita da esperança da continuidade deste processo. Há poucas pessoas que se queiram dedicar a esta manufactura".
A inscrição no inventário vai trazer obrigações, entre elas a exaltação da capa mirandesa e a demonstração da sua importância para o desenvolvimento económico do concelho. "Está plasmado aquele momento, que é único, que temos celebrado todos os anos, que é a exaltação da capa mirandesa. Outra circunstância é mostrando a importância da sua dimensão histórica, social e cultural, na área em que se insere. Temos também que mostrar a relevância da manifestação para o desenvolvimento sustentável no território em que se pratica".
O município vai ainda, em conjunto com o Centro do Emprego, criar cursos para ensinar a confecção da Capa de Honras, acreditando que mais pessoas se possam dedicar à arte e ao negócio depois da formação. "Temos a esperança que haja pessoas que se inscrevam nestes cursos".
A “salvaguarda urgente” da Capa de Honras através da sua inscrição no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
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