terça-feira, 25 de novembro de 2025

Há reencontros que parecem costurar de novo o tempo

 A conversa trouxe de volta os dias em que a vida tinha bem menos preocupações (pensávamos nós que eram tantas) e as aventuras surgiam na atividade do dia-a-dia. O nosso encontro de hoje foi uma dádiva de sangue. A vida ensinou-nos a seguir caminhos diferentes, mas nunca a perder os laços que os unem.

Já não nos vemos com a frequência que desejariamos, o tempo é quase sempre caprichoso, mas quando nos juntamos, tudo volta a caber no mesmo riso, na mesma cumplicidade, na mesma saudade boa… no mesmo abraço.

Sentados à mesa, encostados ao bar da adega, recordámos histórias vividas em tantos sítios e locais, momentos que só nós partilhamos porque as vivemos e que continuam a fazer brilhar os nossos olhos. Mas foi sobretudo o tempo no antigo F.A.O.J. que voltou com força, os dias intensos, o trabalho feito com vontade, as pequenas loucuras, as conversas intermináveis, as amizades forjadas entre tarefas, desafios e sonhos comuns. Ali criámos uma ligação que o tempo não consegue apagar.

E será sempre assim, entre memórias que ganham vida própria, e que percebem que os anos passam e a amizade verdadeira fica sempre à espera do próximo reencontro pronta para ser celebrada com a mesma alegria de sempre.

Forte abraço Fernando Calado, meu irmão.

HM

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