Em 2013 assinala-se a 75ª edição da prova rainha do ciclismo português: a Volta a Portugal em Bicicleta. É nos dias de hoje um dos eventos desportivos mais mediáticos da nação lusitana, agregando ao seu redor milhares de populares que todos os anos inundam as estradas nacionais na ânsia de vibrar com as pedaladas dos heróis velocipédicos. Um cenário que se vislumbra desde 1927, o ano em que tudo começou, o ano em que nasceu oficialmente a Volta a Portugal em Bicicleta.
A popularidade grangeada pelo ciclismo em Portugal remonta, no entanto, a algumas décadas antes do ano em que a Volta viu a luz do dia. Já em finais do século XIX a modalidade era bastante apreciada pelos portugueses, talvez devido ao facto de um dos primeiros grandes nomes do ciclismo internacional ter sangue lusitano. José Bento Pessoa, de seu nome, nascido na Figueira da Foz, em 1874, e que em maio de 1897 entrava para os anais da história após ter batido o recorde mundial de pista dos 500m numa prova internacional ocorrida durante a inauguração do velódromo de Chamartin, em Madrid. Este e outros feitos do atleta figueirense ganharam eco no nosso país, e já em pleno século XX surgiam com grande frequência provas de ciclismo em solo lusitano. O primeiro grande evento foi quiçá o Porto-Lisboa, que conheceu a sua primeira edição em 1911, ganha pelo francês Charles George, na época corredor do Louletano.
E precisamente de França chegavam histórias da grande corrida que anualmente concentrava as atenções do povo gaulês, o Tour, certame que reunia os melhores corredores do Mundo, e que na altura muitos dos filósofos desportivos diziam ser já o segundo maior evento desportivo do planeta, logo a seguir aos Jogos Olímpicos!
Perante estes e outros factos foi com naturalidade que surgiu a ideia de criar uma grande prova de ciclismo que tocasse os quatro cantos de Portugal, à semelhança do que se fazia em França.
Quanto ao pai da ideia ainda hoje a dúvida persiste quanto ao seu nome. Para muitos historiadores do ciclismo o jornalista Raúl de Oliveira foi o mentor da Volta. Na época a trabalhar no (jornal) Sport de Lisboa Oliveira deslocou-se em 1917 até França, integrado no Regimento de Transmissões que partiu para a I Guerra Mundial. Enquanto permaneceu em território francês maravilhou-se com o Tour, que acompanhou de perto, e na hora de regressar a Portugal lançou para o ar a ideia de criar uma prova semelhante por estas bandas. Para outros historiadores Raúl Oliveira foi apenas um dos três Oliveiras que esteve na génese da Volta a Portugal. Nesta segunda versão um homem do futebol é tido como o mentor da ideia, Cândido de Oliveira, de seu nome, enquanto Raúl de Oliveira e Mário de Oliveira - estes três homens para além do apelido tinham em comum o facto de serem jornalistas - são apontados como os concretrizadores da ideia de mestre Cândido. Bom, progenitores da ideia à parte o que é certo é que edificar a Volta a Portugal não foi uma tarefa fácil. Raúl de Oliveira, que quando regressou a Portugal foi chefiar a redação de Os Sports, pertença do Diário de Notícias, insistiu que o seu jornal deveria organizar uma competição semelhante ao Tour de França. Vendo a sua sugestão caír por diversas ocasiões em saco roto, decide ele próprio aplicar o prémio da lotaria que havia ganho na organização de uma prova velocipédica, bem mais modesta e pequena que o Tour, é certo, mas que haveria de mudar mentalidades!
Corria então o ano de 1923 quando Oliveira criou a 1ª Volta a Lisboa, certame que seria coroado de êxito. Perante isto o administrador do Diário de Notícias, Beirão da Veiga, ficou finalmente convencido quanto à hipótese de ser organizada - pelo seu jornal - uma prova semelhante ao Tour francês, e assim em 1927 ia para a estrada a 1ª Volta a Portugal em Bicicleta.
A Volta a Portugal sai para a estrada
País pobre, Portugal não reunia na época as melhores condições para a realização de uma prova de estrada de longa duração como a que se pretendia erguer. As ligações entre as cidades eram paupérrimas, estradas de terra batida, muitas delas sem condições para circular um carro de bois quanto mais uma bicicleta. Mesmo assim a 26 de abril de 1927 os 38 ciclistas participantes fazem-se à estrada para dar início a uma longa aventura.
Com 18 etapas traçadas a prova teve início e fim em Lisboa, e desde cedo se assistiu a um emocionante duelo entre dois dos melhores corredores da época, António Augusto de Carvalho (que defendia as cores do Carcavelos) e Quirino de Oliveira (do Campo de Ourique). Este último ciclista venceu a etapa inaugural, que ligou Cacilhas a Setúbal, numa distância de 40,4km (a etapa mais pequena da Volta de 1927). A etapa seguinte - Setúbal-Sines (114,6 km) - seria ganha por Augusto de Carvalho, que assim retirava a camisola amarela ao seu rival do Campo de Ourique. Porém, Quirino de Oliveira estava numa forma estupenda, tendo vencido as seis etapas posteriores - Sines-Odemira (49,2km), Odemira-Portimão (86,2km), Portimão-Faro (65,8km), Faro-Beja (154,7km), Beja-Évora (82,2km), e Évora-Portalegre (122,3km) - e reconquistado assim a camisola mais desejada da prova.
E desta forma se manteve até ao momento em que o azar lhe bateu à porta. Antes, na 9ª etapa, que ligou Portalegre a Castelo Branco (numa tirada de 106,6km), o benfiquista Santos Almeida intrometeu-se na luta entre Carvalho e Quirino, ao cortar a meta em primeiro na chegada à capital da Beira Baixa. Na etapa seguinte, que ligou Castelo Branco à Guarda (112,9km), na qual foram experimentados os duros obstáculos da Serra da Estrela, Quirino de Oliveira sofreu um revés ao ficar sem o selim da sua bicicleta, galgando quilómetros e quilómetros (em subidas e descidas!) somente apoiado nos pedais! Tarefa heróica que seria premiada com mais uma vitória de etapa e mais do que isso Quirino continuava de amarelo. Poucos duvidariam que a mágica camisola pudesse fugir ao corredor do Campo de Ourique. Mas o azar teimava em acompanha-lo no percurso que muitos apontavam como vitorioso.
Na 11ª etapa, que ligou Guarda a Torre de Moncorvo (106,2km) o líder da prova tem uma queda aparatosa, facto que não só o impede de vencer mais uma etapa (da qual Santos Almeida saíria de novo vencedor) mas sobretudo porque o faz perder a camisola amarela para o seu principal rival, Augusto de Carvalho.
Antes do primeiro dia de descanso o ciclista do Carcavelos cimentou a sua liderança ao vencer as 12ª e 13ª etapas, respetivamente Torre de Moncorvo-Bragança (128,3km), e Bragança-Vidago (118,2km).
Após a 14ª etapa, que ligou Vidago a Braga (115,1km), ganha pelo camisola amarela, Quirino de Oliveira como que disse difinitivamente adeus à vitória na Volta. Na 15ª etapa, entre Braga e Porto, numa distância de 113,7km, o ciclista do Campo de Ourique perdeu imenso tempo, e o braço de ferro pela vitória na prova passou protagonizado por Augusto de Carvalho e... Nunes Abreu. O ciclista do Leixões não só venceu a etapa cujo final ocorreu na cidade do Porto como também passou a envergar a... camisola amarela. Isto porque o azar voltava a bater à porta dos líderes, e depois de Qurino de Oliveira o ter sentido na pele na 11ª etapa foi agora a vez de Augusto de Carvalho provar do seu veneno.
Na ligação entre Braga e o Porto o corredor do Carcavelos teve uma avaria na sua bicicleta, perdendo desde logo imenso tempo, e mais teria perdido não fosse um popular que se encontrava na berma da estrada ver os corredores passarem ceder-lhe a sua pasteleira que o possibilitaria de concluir a etapa!
O reinado de Nunes Abreu seria muito curto, já que na tirada seguinte (Porto-Coimbra, numa distância de 117,2km) António Augusto de Carvalho recuperou o 1º lugar da classificação geral, não mais o largando até à etapa final, que ligou Caldas da Rainha a Lisboa (100km).
À chegada a Lisboa os corredores foram recebidos como heróis por um mar de gente que inundava a Avenida da Liberdade, onde a meta havia sido instalada. Levado em ombros pela multidão António Augusto de Carvalho (natural de Sintra) seria então coroado como o primeiro rei da Volta a Portugal em Bicicleta.
Legenda das fotografias:
1-António Augusto de Carvalho, o vencedor da 1ª Volta a Portugal em Bicicleta
2-O corredor nascido em Sintra (aqui levado em ombros pelos populares) terminou a prova com o tempo total de 79h08m00s, mais 9 minutos e 31 segundos que o 2º classificado, Nunes de Abreu
3-Os três primeiros classificados (da esquerda para a direita): Quirino de Oliveira, Augusto de Carvalho, e Nunes de Abreu. 38 ciclistas participaram nesta edição inaugural da Volta, mas apenas 26 terminaram a prova!
in:museuvirtualdodesportoportugues.blogspot.pt
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
“112 Social” para apoiar idosos carenciados
O município de Torre de Moncorvo vai alargar o apoio aos idosos carenciados do concelho. Para tal vai implementar o projecto “112 Social”, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia.
O presidente da autarquia, Nuno Gonçalves, não tem dúvidas que esta iniciativa vai permitir alargar a rede social do concelho. “Consiste em fazer face a pequenos problemas que esta crise que nos assola a todos e principalmente àqueles que têm recursos ou menores recursos e que são menos favorecidos passam hoje em dia. Será a resolução de pequenos e urgentes problemas da população idosa, isolada e com parcos recursos económicos e também um apoio mais dinâmico ao Banco Solidário, com pessoal técnico”, realça o edil.
O provedor da Santa Casa da Misericórdia, Fernando Gil, sublinha que este projecto engloba pequenos arranjos em casa e rastreios para identificar as doenças que afectam a população idosa. “Na parte habitacional, que é uma das áreas que o projecto engloba será a parte de pequenas reparações a pessoas que são dependentes e que não têm quem lhe resolva o problema.
Na parte da saúde será um complemento com a Saúde XXI, a unidade móvel que a Santa Casa tem”, salienta Fernando Gil.
O objectivo dos parceiros é implementar este projecto no terreno durante o mês de Fevereiro.
Escrito por Brigantia
O presidente da autarquia, Nuno Gonçalves, não tem dúvidas que esta iniciativa vai permitir alargar a rede social do concelho. “Consiste em fazer face a pequenos problemas que esta crise que nos assola a todos e principalmente àqueles que têm recursos ou menores recursos e que são menos favorecidos passam hoje em dia. Será a resolução de pequenos e urgentes problemas da população idosa, isolada e com parcos recursos económicos e também um apoio mais dinâmico ao Banco Solidário, com pessoal técnico”, realça o edil.
O provedor da Santa Casa da Misericórdia, Fernando Gil, sublinha que este projecto engloba pequenos arranjos em casa e rastreios para identificar as doenças que afectam a população idosa. “Na parte habitacional, que é uma das áreas que o projecto engloba será a parte de pequenas reparações a pessoas que são dependentes e que não têm quem lhe resolva o problema.
Na parte da saúde será um complemento com a Saúde XXI, a unidade móvel que a Santa Casa tem”, salienta Fernando Gil.
O objectivo dos parceiros é implementar este projecto no terreno durante o mês de Fevereiro.
Escrito por Brigantia
Passeio Micológico
Entrudo Chocalheiro, uma atividade em contato com a Natureza, Passeio Micológico. O percurso vai decorrer no território da Paisagem Protegida do Azibo, dia 2 de Março, concentração pelas 9h30m na Casa do Careto.
Inscrições através do email - careto.podence@gmail.com.
Mirandela vence fase regional das Olimpíadas da Química
A Escola Secundária de Mirandela voltou a arrecadar a vitória na fase regional das Olimpíadas da Química.
Já em 2013 tinha ficado classificada em primeiro lugar.
As provas decorreram ontem no Instituto Politécnico de Bragança na qual participaram 84 alunos de sete escolas do distrito. Catarina Sarmento, José Matos e Maria João Rodrigues foram os alunos com melhor desempenho.
O professor José Martins assegura que estes alunos tinham potencial para vencer a prova e por isso manifesta-se satisfeito. Esta fase regional foi a mais participada de sempre. Paulo Brito, do IPB, elogia o desempenho da escola de Mirandela nos últimos anos.
A semifinal nacional das Olimpíadas da Química vai decorrer no Porto a 8 de Março.
Escrito por Brigantia
Já em 2013 tinha ficado classificada em primeiro lugar.
As provas decorreram ontem no Instituto Politécnico de Bragança na qual participaram 84 alunos de sete escolas do distrito. Catarina Sarmento, José Matos e Maria João Rodrigues foram os alunos com melhor desempenho.
O professor José Martins assegura que estes alunos tinham potencial para vencer a prova e por isso manifesta-se satisfeito. Esta fase regional foi a mais participada de sempre. Paulo Brito, do IPB, elogia o desempenho da escola de Mirandela nos últimos anos.
A semifinal nacional das Olimpíadas da Química vai decorrer no Porto a 8 de Março.
Escrito por Brigantia
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Mogadouro - Misericórdia dá prioridade às pessoas
Após a aposta em infraestruturas, instituição vira-se para o apoio social
Investir nas pessoas é a prioridade dos novos órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro, que anteontem tomaram posse.
João Henriques parte para o terceiro mandato como provedor e diz que, depois da obra feita, agora é preciso dar maior atenção aos cerca de 500 utentes de todas as respostas sociais que a instituição oferece. “Nos dois primeiros mandatos requalificámos todas as infraestruturas e criámos as que faziam falta. Terminado este ciclo, todas as nossas forças estão viradas para o reforço do apoio social, pois há muita gente que ainda não se dirige à Misericórdia por vergonha e temos de ser nós a dirigir-nos a elas”, afirma o responsável.
A tomada de posse decorreu anteontem à tarde, nas instalações da nova estrutura residencial para idosos, que ainda não está a funcionar. João Henriques acredita que, dentro de dois meses, a unidade vai abrir portas. “A abertura está prevista para o final de Março. A obra está totalmente concluída, mas falta o equipamento, que deverá chegar dentro um mês”, adianta.
Eficiência energética
A Misericórdia de Mogadouro tem ainda um projecto de cerca de meio milhão de euros para investir na melhoria da eficiência energética de alguns edifícios. “Temos dois projectos aprovados ao nível da eficiência energética, que prevêm a substituição de lâmpadas mais economizadoras no antigo lar e na Unidade de Cuidados Continuados, bem como o aquecimento a biomassa”, explica João Henriques.
De salientar que nos últimos seis anos a instituição investiu mais de seis milhões de euros.
in:jornalnordeste.com
Investir nas pessoas é a prioridade dos novos órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro, que anteontem tomaram posse.
João Henriques parte para o terceiro mandato como provedor e diz que, depois da obra feita, agora é preciso dar maior atenção aos cerca de 500 utentes de todas as respostas sociais que a instituição oferece. “Nos dois primeiros mandatos requalificámos todas as infraestruturas e criámos as que faziam falta. Terminado este ciclo, todas as nossas forças estão viradas para o reforço do apoio social, pois há muita gente que ainda não se dirige à Misericórdia por vergonha e temos de ser nós a dirigir-nos a elas”, afirma o responsável.
A tomada de posse decorreu anteontem à tarde, nas instalações da nova estrutura residencial para idosos, que ainda não está a funcionar. João Henriques acredita que, dentro de dois meses, a unidade vai abrir portas. “A abertura está prevista para o final de Março. A obra está totalmente concluída, mas falta o equipamento, que deverá chegar dentro um mês”, adianta.
Eficiência energética
A Misericórdia de Mogadouro tem ainda um projecto de cerca de meio milhão de euros para investir na melhoria da eficiência energética de alguns edifícios. “Temos dois projectos aprovados ao nível da eficiência energética, que prevêm a substituição de lâmpadas mais economizadoras no antigo lar e na Unidade de Cuidados Continuados, bem como o aquecimento a biomassa”, explica João Henriques.
De salientar que nos últimos seis anos a instituição investiu mais de seis milhões de euros.
in:jornalnordeste.com
CAP esclarece agricultores em Mirandela
Os criadores de ovinos e caprinos têm até ao fim do mês de janeiro para entregar a declaração de existências dos animais relativos ao ano 2013.
O alerta foi deixado pela técnica da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Mariana Ramos, numa sessão de esclarecimento promovida em Mirandela.
Este é o último ano deste quadro comunitário de apoio no sector agrícola, por isso, Mariana Ramos aconselha os agricultores a dirigirem-se às associações da sua área de intervenção a partir do dia 1 de Fevereiro para poderem usufruir das ajudas. “O Regime de Pagamento Único é uma ajuda incluída no Pedido Único de Ajudas que foi introduzido neste Quadro Comunitário atribuído com base num histórico de produção em determinados sectores, nomeadamente, no olival.
Todos os agricultores que tiveram produção entre 1999 e 2002 podem aceder a este regime”, explica técnica.
Os agricultores que mantiverem actividade agrícola nas zonas desfavorecidas, como é o caso da Terra Quente, e com o mínimo de um hectare de exploração podem também recorrer a ajuda monetária.
A Confederação dos Agricultores de Portugal a alertar os profissionais do sector para não perderem as ajudas do Quadro Comunitário de Apoio de 2014.
Escrito por Brigantia
O alerta foi deixado pela técnica da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Mariana Ramos, numa sessão de esclarecimento promovida em Mirandela.
Este é o último ano deste quadro comunitário de apoio no sector agrícola, por isso, Mariana Ramos aconselha os agricultores a dirigirem-se às associações da sua área de intervenção a partir do dia 1 de Fevereiro para poderem usufruir das ajudas. “O Regime de Pagamento Único é uma ajuda incluída no Pedido Único de Ajudas que foi introduzido neste Quadro Comunitário atribuído com base num histórico de produção em determinados sectores, nomeadamente, no olival.
Todos os agricultores que tiveram produção entre 1999 e 2002 podem aceder a este regime”, explica técnica.
Os agricultores que mantiverem actividade agrícola nas zonas desfavorecidas, como é o caso da Terra Quente, e com o mínimo de um hectare de exploração podem também recorrer a ajuda monetária.
A Confederação dos Agricultores de Portugal a alertar os profissionais do sector para não perderem as ajudas do Quadro Comunitário de Apoio de 2014.
Escrito por Brigantia
Três homens detidos por furtos em residências
A GNR deteve três indivíduos, em Macedo de Cavaleiros, que se dedicavam a furtos em residências.
Os indivíduos, dois de nacionalidade portuguesa e um de nacionalidade espanhola, residentes no concelho de Bragança, são suspeitos de praticar este tipo de crime nos concelhos de Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela.
Os três homens, de 17, 23 e 47 anos, foram detidos pela GNR em flagrante delito. Foram, ainda, efectuadas buscas às residências dos suspeitos, que resultaram na apreensão de diverso material que as autoridades acreditam ser resultado de anteriores furtos. Telemóveis, peças em ouro, computadores portáteis, relógios de pulso e uma playstation foi algum do material recuperado pela GNR.
As autoridades encontraram, ainda, ferramentas de bricolage, gorros e luvas, que seriam utilizados pelos indivíduos para praticar os furtos a residências.
Escrito por Brigantia
Os indivíduos, dois de nacionalidade portuguesa e um de nacionalidade espanhola, residentes no concelho de Bragança, são suspeitos de praticar este tipo de crime nos concelhos de Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela.
Os três homens, de 17, 23 e 47 anos, foram detidos pela GNR em flagrante delito. Foram, ainda, efectuadas buscas às residências dos suspeitos, que resultaram na apreensão de diverso material que as autoridades acreditam ser resultado de anteriores furtos. Telemóveis, peças em ouro, computadores portáteis, relógios de pulso e uma playstation foi algum do material recuperado pela GNR.
As autoridades encontraram, ainda, ferramentas de bricolage, gorros e luvas, que seriam utilizados pelos indivíduos para praticar os furtos a residências.
Escrito por Brigantia
Mirandela - Avaliação aponta falhas no projeto e construção dos edifícios afetados pelo deslizamento de terras
Equipa da UTAD diz não estarem garantidas as necessárias condições de habitabilidade, desaconselhando o regresso a casa das quatro famílias afetadas.
Já são conhecidas as conclusões da avaliação técnica que a Câmara Municipal de Mirandela solicitou ao laboratório de materiais e solo da Universidade de Trás‐os‐Montes e Alto Douro (UTAD), sobre o deslizamento de terras ocorrido no loteamento Retiro da Princesa, em Mirandela, no dia 4 de Janeiro.
O incidente provocou uma derrocada de muros de suporte e danificou estruturas de três vivendas bi-familiares, obrigando quatro famílias a abandonar as habitações por razões de segurança.
Os objetivos da avaliação passavam por encontrar razões do deslizamento, avaliar a segurança dos edifícios, bem como orientações sobre procedimentos e projetos a implementar na reconstituição das condições de utilização futura.
O documento, que já foi entregue às famílias lesadas, aponta como causas prováveis do escorregamento de terras, a progressiva deterioração dos materiais do talude, revelada pelas fissuras nas estruturas que foram repetidamente reparadas. “Esta deterioração deveria ter sido prevista, estudada e objeto de medidas que impedissem que a situação evoluísse para o colapso”, refere o relatório que também aponta o dedo às estruturas de contenção que aparentam ter sido construídas com deficientes fundações, dado que não existe sequer desenhos de projeto relativos a um dos lotes em causa.
in:mdb.pt
Já são conhecidas as conclusões da avaliação técnica que a Câmara Municipal de Mirandela solicitou ao laboratório de materiais e solo da Universidade de Trás‐os‐Montes e Alto Douro (UTAD), sobre o deslizamento de terras ocorrido no loteamento Retiro da Princesa, em Mirandela, no dia 4 de Janeiro.
O incidente provocou uma derrocada de muros de suporte e danificou estruturas de três vivendas bi-familiares, obrigando quatro famílias a abandonar as habitações por razões de segurança.
Os objetivos da avaliação passavam por encontrar razões do deslizamento, avaliar a segurança dos edifícios, bem como orientações sobre procedimentos e projetos a implementar na reconstituição das condições de utilização futura.
O documento, que já foi entregue às famílias lesadas, aponta como causas prováveis do escorregamento de terras, a progressiva deterioração dos materiais do talude, revelada pelas fissuras nas estruturas que foram repetidamente reparadas. “Esta deterioração deveria ter sido prevista, estudada e objeto de medidas que impedissem que a situação evoluísse para o colapso”, refere o relatório que também aponta o dedo às estruturas de contenção que aparentam ter sido construídas com deficientes fundações, dado que não existe sequer desenhos de projeto relativos a um dos lotes em causa.
in:mdb.pt
DOURO SUPERIOR: AUTARCAS "DEFRAUDADOS" COM APOIO PARA PREJUÍZOS CAUSADOS PELO INCÊNDIO DE JULHO
A Associação de Municípios Douro Superior (AMDS) acusou o Governo de ter "defraudado" as expectativas dos autarcas de concelhos afetados pelo grande incêndio dos Picões, que fustigou o sul do distrito de Bragança em julho.
"Para os municípios atingidos pelas chamas sempre foi ponto assente que a ajuda do Governo para fazer face aos prejuízos do incêndio dos Picões seria de 100%, conforme foi dado a entender numa reunião com tutela. Depois dos estragos quantificados, verificámos que esse apoio era só de 60%", explicou o presidente da AMDS, Nuno Gonçalves, que é também presidente da Câmara de Torre de Moncorvo.
Em resposta, a Secretaria de Estado da Administração Local (SEAL) referiu que "houve justamente o cuidado de não alimentar expectativas a que o Governo não pudesse corresponder” e acrescentou que o Governo “nunca o executivo prometeu apoios de 100%".
A SEAL assinalou ainda que, no caso concreto do incêndio de Picões, os municípios obtiveram comparticipações de 60% porque se candidataram aos apoios para infraestruturas relativas a atribuições municipais.
"O Governo não prometeu, nem podia prometer, apoios a 100%", reiterou.
O Governo já havia anunciado, em 19 de janeiro, a ajuda a seis concelhos atingidos pelos incêndios do verão do ano passado e que receberão um apoio de quase um milhão de euros para ajudar a recuperar equipamentos e infraestruturas, através do Fundo de Emergência Municipal (FEM).
O presidente da Associação de Municípios Douro Superior contrapôs, contudo, que "muitos dos municípios podem ter a possibilidade de se candidatar aos fundos do FEM, mas depois não terem nos seus orçamentos o restante montante para cobrir a totalidade dos prejuízos causados”.
“O que os municípios estavam à espera era de uma comparticipação 100%", frisou Nuno Gonçalves.
Segundo a SEAL, Águeda, Mogadouro, Oliveira dos Frades, Tondela, Torre de Moncorvo e Vouzela, afetados pelos incêndios de julho e agosto de 2013, vão receber um apoio, no total, de 947.506,85 euros, que corresponde a 60% do investimento, no valor de mais de 1.579.178,08 euros.
in:rba.pt
"Para os municípios atingidos pelas chamas sempre foi ponto assente que a ajuda do Governo para fazer face aos prejuízos do incêndio dos Picões seria de 100%, conforme foi dado a entender numa reunião com tutela. Depois dos estragos quantificados, verificámos que esse apoio era só de 60%", explicou o presidente da AMDS, Nuno Gonçalves, que é também presidente da Câmara de Torre de Moncorvo.
Em resposta, a Secretaria de Estado da Administração Local (SEAL) referiu que "houve justamente o cuidado de não alimentar expectativas a que o Governo não pudesse corresponder” e acrescentou que o Governo “nunca o executivo prometeu apoios de 100%".
A SEAL assinalou ainda que, no caso concreto do incêndio de Picões, os municípios obtiveram comparticipações de 60% porque se candidataram aos apoios para infraestruturas relativas a atribuições municipais.
"O Governo não prometeu, nem podia prometer, apoios a 100%", reiterou.
O Governo já havia anunciado, em 19 de janeiro, a ajuda a seis concelhos atingidos pelos incêndios do verão do ano passado e que receberão um apoio de quase um milhão de euros para ajudar a recuperar equipamentos e infraestruturas, através do Fundo de Emergência Municipal (FEM).
O presidente da Associação de Municípios Douro Superior contrapôs, contudo, que "muitos dos municípios podem ter a possibilidade de se candidatar aos fundos do FEM, mas depois não terem nos seus orçamentos o restante montante para cobrir a totalidade dos prejuízos causados”.
“O que os municípios estavam à espera era de uma comparticipação 100%", frisou Nuno Gonçalves.
Segundo a SEAL, Águeda, Mogadouro, Oliveira dos Frades, Tondela, Torre de Moncorvo e Vouzela, afetados pelos incêndios de julho e agosto de 2013, vão receber um apoio, no total, de 947.506,85 euros, que corresponde a 60% do investimento, no valor de mais de 1.579.178,08 euros.
in:rba.pt
Continuar a escrever aos 100 anos de vida
Cem anos de vida para João dos Reis Rodrigues, de Vale de Janeiro, concelho de Vinhais. Eu nasci em Vale de Janeiro no dia 4 de Janeiro de 1914, filho de Abílio Rodrigues e de Francisca da Assunção.
Aos 30 anos casei com a Noémia do Carmo. Deste casamento nasceram três filhas, todas casaram e tiveram 7 netos e nove bisnetos. Todas estão a viver no Grande Porto e na grande Paris, em França.
Com todos os familiares e amigos fizemos uma grande festa no Lar de Ervedosa, onde estou internado, agora com cem anos, onde sou muito bem tratado pelas funcionárias e pelos superiores.
Agora as minhas filhas estão sempre com o cuidado da minha saúde. A minha mulher já faleceu aqui no lar, no dia 14 de Novembro de 2011 e encontra-se sepultada, em jazigo de família, no cemitério de Vale de Janeiro (Vinhais).
Ervedosa, 4 de Janeiro de 2014
João dos Reis Rodrigues
in:jornalnordeste.com
Aos 30 anos casei com a Noémia do Carmo. Deste casamento nasceram três filhas, todas casaram e tiveram 7 netos e nove bisnetos. Todas estão a viver no Grande Porto e na grande Paris, em França.
Com todos os familiares e amigos fizemos uma grande festa no Lar de Ervedosa, onde estou internado, agora com cem anos, onde sou muito bem tratado pelas funcionárias e pelos superiores.
Agora as minhas filhas estão sempre com o cuidado da minha saúde. A minha mulher já faleceu aqui no lar, no dia 14 de Novembro de 2011 e encontra-se sepultada, em jazigo de família, no cemitério de Vale de Janeiro (Vinhais).
Ervedosa, 4 de Janeiro de 2014
João dos Reis Rodrigues
in:jornalnordeste.com
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Refer investe 300 mil euros na detecção e alerta de derrocadas nos túneis da Linha do Douro
Na Linha do Douro já foi também instalado, em 2011, um sistema de deteção entre as bocas de dois túneis consecutivos
A Refer vai investir 300 mil euros na instalação de um sistema de deteção e alerta de queda de taludes no Túnel de Rapa da Linha do Douro, na zona de Carreada de Ansiães, distrito de Bragança.
A abertura do concurso para o fornecimento do equipamento foi publicada hoje, em Diário da República, e a empresa proprietária das infraestruturas ferroviárias nacionais tem programadas, para além desta intervenção, “três outras ações para a instalação destes sistemas de deteção na Linha do Douro”.
Numa nota enviada à Lusa, a Refer esclarece que este sistema visa o reforço da segurança da circulação na linha que liga o Porto ao Pocinho, explicando que, “ao detetar a derrocada de blocos, ativa o fecho dos sinais que regulam a circulação ferroviária, indicando ao comboio a obrigatoriedade de parar, evitando assim embates”.
O concurso agora lançado visa, segundo a empresa, proteger os emboquilhamentos do Túnel de Rapa, ao quilómetro 142,218 da Linha do Douro, no troço Tua – Pocinho, numa extensão aproximada de 50 metros na boca de entrada do túnel e 70 metros na boca de saída.
O investimento de 300 mil euros destina-se à montagem de um sistema de deteção remota, constituído por sinalização lateral que indicará a ocupação da via-férrea devido à queda de blocos rochosos, e reportará as ocorrências para o permanente de infraestruturas do Centro de Comando Operacional (CCO).
O prazo de execução será de 120 dias após a adjudicação e a assinatura do contrato.
No esclarecimento enviado à Lusa, a Refer indica que tem dado relevância à instalação destes sistemas que, no caso da linha do Douro, são complementados com a videovigilância dos locais.
Estes equipamentos de alerta e deteção “já existem há alguns anos, nomeadamente, na Linha da Beira Baixa em quatro locais distintos, protegendo 1130 metro de linha, em plena via”, de acordo com a Refer.
Na Linha do Douro já foi também instalado, em 2011, um sistema de deteção entre as bocas de dois túneis consecutivos, o Loureiro e o Má Passada (entre as estações de Ermida e Rede) num troço onde a linha serpenteia ao longo do rio Douro.
A empresa explica ainda que os taludes laterais e frontais nas bocas dos túneis, denominados emboquilhamentos, “são pontos vulneráveis na infraestrutura ferroviária atendendo a fatores como a falta de visibilidade intrínseca ao traçado em sinuoso característico de zonas montanhosas, à instabilidade do maciço e à especificidade geomorfológica dos locais em causa”.
A Refer assegura que “tem tido como premissa desenvolver ações que tentem reduzir ao mínimo o risco associado a incidentes geotécnicos, na envolvente destas infraestruturas”.
Na impossibilidade de estabilizar, neste caso a montanha, “a opção passa por reduzir o risco associado a este tipo de ocorrências geotécnicas, através de um sistema que detete a queda de blocos e, ligado à sinalização, pare os comboios e evite os incidentes”, acrescenta.
Lusa
A Refer vai investir 300 mil euros na instalação de um sistema de deteção e alerta de queda de taludes no Túnel de Rapa da Linha do Douro, na zona de Carreada de Ansiães, distrito de Bragança.
A abertura do concurso para o fornecimento do equipamento foi publicada hoje, em Diário da República, e a empresa proprietária das infraestruturas ferroviárias nacionais tem programadas, para além desta intervenção, “três outras ações para a instalação destes sistemas de deteção na Linha do Douro”.
Numa nota enviada à Lusa, a Refer esclarece que este sistema visa o reforço da segurança da circulação na linha que liga o Porto ao Pocinho, explicando que, “ao detetar a derrocada de blocos, ativa o fecho dos sinais que regulam a circulação ferroviária, indicando ao comboio a obrigatoriedade de parar, evitando assim embates”.
O concurso agora lançado visa, segundo a empresa, proteger os emboquilhamentos do Túnel de Rapa, ao quilómetro 142,218 da Linha do Douro, no troço Tua – Pocinho, numa extensão aproximada de 50 metros na boca de entrada do túnel e 70 metros na boca de saída.
O investimento de 300 mil euros destina-se à montagem de um sistema de deteção remota, constituído por sinalização lateral que indicará a ocupação da via-férrea devido à queda de blocos rochosos, e reportará as ocorrências para o permanente de infraestruturas do Centro de Comando Operacional (CCO).
O prazo de execução será de 120 dias após a adjudicação e a assinatura do contrato.
No esclarecimento enviado à Lusa, a Refer indica que tem dado relevância à instalação destes sistemas que, no caso da linha do Douro, são complementados com a videovigilância dos locais.
Estes equipamentos de alerta e deteção “já existem há alguns anos, nomeadamente, na Linha da Beira Baixa em quatro locais distintos, protegendo 1130 metro de linha, em plena via”, de acordo com a Refer.
Na Linha do Douro já foi também instalado, em 2011, um sistema de deteção entre as bocas de dois túneis consecutivos, o Loureiro e o Má Passada (entre as estações de Ermida e Rede) num troço onde a linha serpenteia ao longo do rio Douro.
A empresa explica ainda que os taludes laterais e frontais nas bocas dos túneis, denominados emboquilhamentos, “são pontos vulneráveis na infraestrutura ferroviária atendendo a fatores como a falta de visibilidade intrínseca ao traçado em sinuoso característico de zonas montanhosas, à instabilidade do maciço e à especificidade geomorfológica dos locais em causa”.
A Refer assegura que “tem tido como premissa desenvolver ações que tentem reduzir ao mínimo o risco associado a incidentes geotécnicos, na envolvente destas infraestruturas”.
Na impossibilidade de estabilizar, neste caso a montanha, “a opção passa por reduzir o risco associado a este tipo de ocorrências geotécnicas, através de um sistema que detete a queda de blocos e, ligado à sinalização, pare os comboios e evite os incidentes”, acrescenta.
Lusa
UNESCO visita em Maio território candidato a Geoparque Terra de Cavaleiros
Candidatura do município de Macedo de Cavaleiros abrange o Maciço de Morais, a que os geólogos chamam "umbigo do mundo", por apresentar vestígios de dois continentes e de um oceano desaparecidos, muito antes dos dinossauros.
Uma equipa da UNESCO vai deslocar-se, em Maio, a Macedo de Cavaleiros, no âmbito da candidatura do Geoparque Terras de Cavaleiros, que o município transmontano espera ver aprovada ainda este ano.
O presidente da câmara, Duarte Moreno, adiantou nesta quarta-feira à Lusa que o território aspirante à classificação de geoparque será visitado, em Maio, por elementos da UNESCO, a organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura que atribui esta designação.
Para já, este território do distrito de Bragança é ainda apenas aspirante a geoparque, mas o autarca local acredita que a classificação "poderá ser consagrada", em Setembro, no Canadá, numa reunião da UNESCO. Duarte Moreno lembrou que actualmente existem em Portugal apenas três geoparques reconhecidos na zona do Tejo, Arouca e nos Açores.
O território que a autarquia de Macedo de Cavaleiros ambiciona ver classificado como Geoparque Terras de Cavaleiros tem quase 700 quilómetros quadrados e guarda um "singular património geológico que dá a oportunidade de percorrer milhões de anos na história da Terra" e tem despertado o interesse de geólogos de todo o mundo.
"Umbigo do mundo"
O Maciço de Morais, chamado "umbigo do mundo" pelos geólogos, apresenta vestígios de dois continentes e de um oceano desaparecidos e envolvidos na formação daquela cadeia de montanhas, há mais de 280 milhões de anos, muito antes dos dinossauros, quando os dois continentes chocaram e empurraram a placa oceânica do fundo do mar que os separava.
O município defende a candidatura argumentando que "o elevado valor geológico, internacionalmente reconhecido, se conjuga com o notável património natural, a sua identidade cultural, os produtos locais, a rica gastronomia e a arte de bem receber das suas gentes".
Com a classificação da UNESCO, a autarquia pretende "contribuir para a afirmação deste [território] como um destino geoturístico de excelência, que proporciona vivências científicas, educativas e culturais, onde todas as vertentes desta abordagem contribuam para o desenvolvimento sustentável do território, mantendo intactas as suas características naturais e a autenticidade das suas gentes".
A Rede Mundial de Geoparques criada, em 2004, pela UNESCO em parceria com a União Internacional de Ciências Geológicas visa distinguir áreas naturais com elevado valor geológico, nas quais esteja em prática uma estratégia de desenvolvimento sustentado baseado na geologia e em outros valores naturais ou humanos.
in:publico.pt
Uma equipa da UNESCO vai deslocar-se, em Maio, a Macedo de Cavaleiros, no âmbito da candidatura do Geoparque Terras de Cavaleiros, que o município transmontano espera ver aprovada ainda este ano.
O presidente da câmara, Duarte Moreno, adiantou nesta quarta-feira à Lusa que o território aspirante à classificação de geoparque será visitado, em Maio, por elementos da UNESCO, a organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura que atribui esta designação.
Para já, este território do distrito de Bragança é ainda apenas aspirante a geoparque, mas o autarca local acredita que a classificação "poderá ser consagrada", em Setembro, no Canadá, numa reunião da UNESCO. Duarte Moreno lembrou que actualmente existem em Portugal apenas três geoparques reconhecidos na zona do Tejo, Arouca e nos Açores.
O território que a autarquia de Macedo de Cavaleiros ambiciona ver classificado como Geoparque Terras de Cavaleiros tem quase 700 quilómetros quadrados e guarda um "singular património geológico que dá a oportunidade de percorrer milhões de anos na história da Terra" e tem despertado o interesse de geólogos de todo o mundo.
"Umbigo do mundo"
O Maciço de Morais, chamado "umbigo do mundo" pelos geólogos, apresenta vestígios de dois continentes e de um oceano desaparecidos e envolvidos na formação daquela cadeia de montanhas, há mais de 280 milhões de anos, muito antes dos dinossauros, quando os dois continentes chocaram e empurraram a placa oceânica do fundo do mar que os separava.
O município defende a candidatura argumentando que "o elevado valor geológico, internacionalmente reconhecido, se conjuga com o notável património natural, a sua identidade cultural, os produtos locais, a rica gastronomia e a arte de bem receber das suas gentes".
Com a classificação da UNESCO, a autarquia pretende "contribuir para a afirmação deste [território] como um destino geoturístico de excelência, que proporciona vivências científicas, educativas e culturais, onde todas as vertentes desta abordagem contribuam para o desenvolvimento sustentável do território, mantendo intactas as suas características naturais e a autenticidade das suas gentes".
A Rede Mundial de Geoparques criada, em 2004, pela UNESCO em parceria com a União Internacional de Ciências Geológicas visa distinguir áreas naturais com elevado valor geológico, nas quais esteja em prática uma estratégia de desenvolvimento sustentado baseado na geologia e em outros valores naturais ou humanos.
in:publico.pt
Professor usa YouTube para ensinar mirandês às crianças
Um professor de Miranda do Douro está a ensinar mirandês através da Internet.
Tratam-se de pequenos vídeos didáticos que incluem canções e lengalengas para facilitar a aprendizagem. Os vídeos já foram vistos por milhares de pessoas no Youtube. "Emílio Pica" é o protagonista e é já popular entre os estudantes.
Tratam-se de pequenos vídeos didáticos que incluem canções e lengalengas para facilitar a aprendizagem. Os vídeos já foram vistos por milhares de pessoas no Youtube. "Emílio Pica" é o protagonista e é já popular entre os estudantes.
Nevada em Bragança nos finais dos anos 80
Nesse tempo, a Neve chegava sem ninguém nos avisar. Chegava e ficava por uns dias.
Hoje avisam-nos, incessantemente, e não a vemos chegar.
Deve vir, certamente, no Comboio pela Linha do Tua, ou na Carreira Aérea Lisboa-Bragança...
Hoje avisam-nos, incessantemente, e não a vemos chegar.
Deve vir, certamente, no Comboio pela Linha do Tua, ou na Carreira Aérea Lisboa-Bragança...
Imagens de Fernando Nunes
Feira da caça espera 20 mil visitantes em Macedo de Cavaleiros
A Caça será a atração principal nos próximos quatro dias, em Macedo de Cavaleiros, com uma feira que todos os anos recebe mais 20 mil habitantes e este ano já esgotou a capacidade hoteleira do concelho transmontano.
A garantia foi hoje deixada pelo presidente da Câmara, Duarte Moreno, que, em declarações à Lusa, realçou o programa de atividades para adeptos da caça, mas também para a toda a família que reserva, entre quinta e domingo, a Feira da Caça e Turismo.
Há 18 anos que o município promove a iniciativa em torno de um setor que "tem um peso muito importante" no concelho e que está a conseguir dinamizar até as aldeias, onde nos dias de caça, nomeadamente de montarias ao javali, algumas freguesias fazem mostras de produtos da terra e os habitantes conseguem fazer negócio.
A Feira da Caça "esgota unidades hoteleiras, e dá nova dinâmica aos restaurantes e mesmo ao comércio tradicional que tenta explorar esta oportunidade", segundo o autarca local.
Mais de 120 expositores estarão presentes no Parque Municipal de Exposições representando setores de atividade que vão da alimentação, ao tema da feira ou turismo.
O programa do evento tem mais atrativos, como realçou Duarte Moreno, nomeadamente o primeiro encontro de caçadores de Trás-os-Montes, mostra cinegética, passeios a cavalo e um destaque especial para as visitas ao Geoparque Terras de Cavaleiros com atividades em contacto com a Natureza.
O secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro, inaugura, na sexta-feira, o certame que reserva ainda visitas didáticas aos alunos das escolas de Macedo de Cavaleiros.
No programa da feira há também espaço para debate num seminário sobre "Geoturismo: Motor de Desenvolvimento Territorial".
O presidente da Câmara indiciou que certame é uma montra da importância do setor da caça para este concelho, onde nesta época do ano, "não há fim de semana sem montarias ao javali".
Duarte Moreno nota, no entanto alguma mudança nos hábitos dos caçadores que continuam a procurar a região, mas ao contrário do que acontecia antigamente, deixaram de pernoitar devido à melhoria das acessibilidades.
As novas estradas, como a Autoestrada Transmontana, que liga ao Porto, "fazem com que os caçadores venham de manhã e regressem à noite".
"Não pernoitam porque hoje já é tudo muito mais perto", explicou.
HFI // JGJ
Lusa/fim
A garantia foi hoje deixada pelo presidente da Câmara, Duarte Moreno, que, em declarações à Lusa, realçou o programa de atividades para adeptos da caça, mas também para a toda a família que reserva, entre quinta e domingo, a Feira da Caça e Turismo.
Há 18 anos que o município promove a iniciativa em torno de um setor que "tem um peso muito importante" no concelho e que está a conseguir dinamizar até as aldeias, onde nos dias de caça, nomeadamente de montarias ao javali, algumas freguesias fazem mostras de produtos da terra e os habitantes conseguem fazer negócio.
A Feira da Caça "esgota unidades hoteleiras, e dá nova dinâmica aos restaurantes e mesmo ao comércio tradicional que tenta explorar esta oportunidade", segundo o autarca local.
Mais de 120 expositores estarão presentes no Parque Municipal de Exposições representando setores de atividade que vão da alimentação, ao tema da feira ou turismo.
O programa do evento tem mais atrativos, como realçou Duarte Moreno, nomeadamente o primeiro encontro de caçadores de Trás-os-Montes, mostra cinegética, passeios a cavalo e um destaque especial para as visitas ao Geoparque Terras de Cavaleiros com atividades em contacto com a Natureza.
O secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro, inaugura, na sexta-feira, o certame que reserva ainda visitas didáticas aos alunos das escolas de Macedo de Cavaleiros.
No programa da feira há também espaço para debate num seminário sobre "Geoturismo: Motor de Desenvolvimento Territorial".
O presidente da Câmara indiciou que certame é uma montra da importância do setor da caça para este concelho, onde nesta época do ano, "não há fim de semana sem montarias ao javali".
Duarte Moreno nota, no entanto alguma mudança nos hábitos dos caçadores que continuam a procurar a região, mas ao contrário do que acontecia antigamente, deixaram de pernoitar devido à melhoria das acessibilidades.
As novas estradas, como a Autoestrada Transmontana, que liga ao Porto, "fazem com que os caçadores venham de manhã e regressem à noite".
"Não pernoitam porque hoje já é tudo muito mais perto", explicou.
HFI // JGJ
Lusa/fim
Estudantes de Bragança demarcam-se das más práticas das praxes
Os estudantes de Bragança demarcaram-se ontem dos excessos nas praxes, e explicam que há um princípio ético nas comissões de praxe, que são controladas pela Associação Académica e pela direção do Politécnico
No mesmo sentido, o Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos considera que os excessos verificados nas praxes são uma questão de ordem pública.
No mesmo sentido, o Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos considera que os excessos verificados nas praxes são uma questão de ordem pública.
Câmara de Bragança reclama mais verbas para a Saúde no Nordeste Transmontano
A Câmara de Bragança aprovou por unanimidade uma resolução a exigir ao Governo o reforço do financiamento da Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) para atenuar a discriminação da população no acesso aos cuidados médicos.
Na posição, aprovada na reunião de câmara de segunda-feira e divulgada hoje à comunicação social pelo executivo social-democrata, exige-se "um valor mais justo e equilibrado" do financiamento com reforço das verbas em "cerca de 15 milhões de euros" por ano.
De acordo com a descrição feita no documento, o subfinanciamento da entidade que gere a Saúde no Nordeste Transmontano está a penalizar os cidadãos no acesso e na qualidade dos serviços prestados, numa região empobrecida com uma população envelhecida e dispersa, que necessitará cada vez mais de capacidade de resposta e tempo útil.
O problema do financiamento da ULSNE coloca-se desde sua criação, há dois anos, desta entidade que passou a gerir os 15 centros de saúde e três hospitais da região.
A resolução da autarquia de Bragança, que vai ser enviada aos diferentes órgãos de soberania nacionais e entidades regionais, lembra que o valor atribuído pelo Ministério da Saúde per capita à ULSNE é inferior em 104 euros à congénere do Norte Alentejano, "embora preste cuidados numa área territorial superior em 912 metros quadrados a uma população mais envelhecida e tendo sob a sua responsabilidade mais um hospital".
Caso o valor fosse idêntico, a ULSNE conseguiria um reforço do financiamento em "cerca de 15 milhões de euros", reforça o documento.
A resolução municipal lamenta que os critérios do Ministério da Saúde não contemplem as diferenças regionais e enumera as dificuldades da entidade gestora e dos utentes devido às características desta região.
Os cerca de 145 mil habitantes servidos pela ULSNE estão dispersos por um território de quase sete mil quilómetros quadrados, "100 vezes superior, por exemplo, ao território da ULS de Matosinhos".
Cerca de 25% da população tem 65 ou mais anos e baixos rendimentos com reformas inferiores à média nacional em mais de cem euros.
A região "tende para um vazio demográfico e económico fruto de políticas centralistas que ao longo dos anos têm levado o país ao empobrecimento e à concentração de três quartos da população e quatro quintos da economia na faixa litoral", refere o documento.
A resolução lembra ainda que os utentes do Nordeste Transmontano são obrigados a percorrer longas distâncias, que deixaram de ser comparticipadas, para terem acesso aos cuidados ou exames por falta de especialidade e respostas na região.
Mesmo nas emergências médicas, o INEM transporte para o local adequado, mas o regresso a casa pode custar 150 euros de táxi por a região não dispor de uma rede de transportes públicos como a que serve os cidadãos do litoral.
O município social-democrata teme que "o insuficiente financiamento aliado à imposição de redução de custos, obrigue o Conselho de Administração da ULSNE a medidas que irão penalizar os cidadãos".
HFI // JGJ
Lusa/fim
Na posição, aprovada na reunião de câmara de segunda-feira e divulgada hoje à comunicação social pelo executivo social-democrata, exige-se "um valor mais justo e equilibrado" do financiamento com reforço das verbas em "cerca de 15 milhões de euros" por ano.
De acordo com a descrição feita no documento, o subfinanciamento da entidade que gere a Saúde no Nordeste Transmontano está a penalizar os cidadãos no acesso e na qualidade dos serviços prestados, numa região empobrecida com uma população envelhecida e dispersa, que necessitará cada vez mais de capacidade de resposta e tempo útil.
O problema do financiamento da ULSNE coloca-se desde sua criação, há dois anos, desta entidade que passou a gerir os 15 centros de saúde e três hospitais da região.
A resolução da autarquia de Bragança, que vai ser enviada aos diferentes órgãos de soberania nacionais e entidades regionais, lembra que o valor atribuído pelo Ministério da Saúde per capita à ULSNE é inferior em 104 euros à congénere do Norte Alentejano, "embora preste cuidados numa área territorial superior em 912 metros quadrados a uma população mais envelhecida e tendo sob a sua responsabilidade mais um hospital".
Caso o valor fosse idêntico, a ULSNE conseguiria um reforço do financiamento em "cerca de 15 milhões de euros", reforça o documento.
A resolução municipal lamenta que os critérios do Ministério da Saúde não contemplem as diferenças regionais e enumera as dificuldades da entidade gestora e dos utentes devido às características desta região.
Os cerca de 145 mil habitantes servidos pela ULSNE estão dispersos por um território de quase sete mil quilómetros quadrados, "100 vezes superior, por exemplo, ao território da ULS de Matosinhos".
Cerca de 25% da população tem 65 ou mais anos e baixos rendimentos com reformas inferiores à média nacional em mais de cem euros.
A região "tende para um vazio demográfico e económico fruto de políticas centralistas que ao longo dos anos têm levado o país ao empobrecimento e à concentração de três quartos da população e quatro quintos da economia na faixa litoral", refere o documento.
A resolução lembra ainda que os utentes do Nordeste Transmontano são obrigados a percorrer longas distâncias, que deixaram de ser comparticipadas, para terem acesso aos cuidados ou exames por falta de especialidade e respostas na região.
Mesmo nas emergências médicas, o INEM transporte para o local adequado, mas o regresso a casa pode custar 150 euros de táxi por a região não dispor de uma rede de transportes públicos como a que serve os cidadãos do litoral.
O município social-democrata teme que "o insuficiente financiamento aliado à imposição de redução de custos, obrigue o Conselho de Administração da ULSNE a medidas que irão penalizar os cidadãos".
HFI // JGJ
Lusa/fim
Cumpriu-se anteontem a quinta etapa do percurso pedestre da antiga linha do Tua, entre o Romeu e Mirandela.
A iniciativa foi promovida pela Enzonas – Associação de Caminheiros de Bragança – e contou com a participação de cerca de 50 pessoas.
A associação decidiu organizar caminhadas pela antiga linha do Tua “por estar perdida e ao abandono. Desta forma queremos chamar a atenção para das entidades responsáveis para este traçado que poderia ter sido aproveitado em termos turísticos para percursos pedestres ou de bicicleta”, refere Alberto Lebreiro. Além disso, “quando a barragem de Foz Tua começar a encher parte da linha vai ficar submersa e nós queríamos terminar este percurso antes de isso acontecer”.
A sexta e última etapa está prevista para Outubro, entre Mirandela e o Cachão.
in:jornalnordeste.com
A associação decidiu organizar caminhadas pela antiga linha do Tua “por estar perdida e ao abandono. Desta forma queremos chamar a atenção para das entidades responsáveis para este traçado que poderia ter sido aproveitado em termos turísticos para percursos pedestres ou de bicicleta”, refere Alberto Lebreiro. Além disso, “quando a barragem de Foz Tua começar a encher parte da linha vai ficar submersa e nós queríamos terminar este percurso antes de isso acontecer”.
A sexta e última etapa está prevista para Outubro, entre Mirandela e o Cachão.
in:jornalnordeste.com
Insolvências aumentam 50 % no distrito
Presidente do NERBA diz que matriz familiar levou as empresas da região a resistir mais tempo à conjuntura económica desfavorável
Tem aumentado o número de insolvências no distrito de Bragança nos últimos três anos. Os números são avançados pelo NERBA – Associação Empresarial do Distrito de Bragança. O presidente da Associação, Eduardo Malhão, constata que só no ano passado mais de 40 empresas fechou as portas no distrito, o que significa que houve o aumento do número de insolvências na ordem dos 50 por cento.
Este número contraria a tendência nacional, tendo-se verificado uma redução de 20 por cento do número de insolvências nos últimos cinco anos. “São empresas com uma matriz familiar em que as empresas resistem muito melhor às crises esse ajustamento tem efeito retardador, isto é enquanto que o grande impacto no País foi em 2012, aqui na nossa região foi em 2013”, justifica o presidente do NERBA.
Ainda assim, o representante dos empresários garante que é preciso olhar além dos números e diz mesmo que a “situação está estabilizada”. “Isso pode parecer muito, mas num universo de 12 mil empresas, em termos de quantidade não é significativo. Atendendo às circunstâncias e ao grande choque fiscal e económico que o nosso País e a nossa região em particular sofreram diria mesmo que as nossas empresas tiveram de facto um desempenho absolutamente heróico”, realça Eduardo Malhão.
Mesmo assim, o presidente do NERBA admite que é sempre preocupante o desaparecimento de empresas. “É sempre preocupante quando uma das nossas empresas fecha, porque isso é destruir economia, é destruir emprego, e é contribuir para uma evolução negativa do tecido empresarial”, justifica.
Empresas frágeis
Eduardo Malhão faz contas e diz mesmo que comparativamente a outros distritos Bragança até se encontra numa situação menos preocupante. “ Se comparáramos, por exemplo, com Vila Real, temos apenas 50 por cento do número de insolvências relativamente a esse distrito”, constata.
Os sectores mais afectados são o comércio e a construção civil. “Foram os sectores mais fustigados pela diminuição da procura interna. 99 por cento das nossas empresas têm uma estrutura que depende quase em exclusivo do mercado interno”, salienta Eduardo Malhão.
O presidente do NERBA alerta que para além dos custos normais de austeridade as nossas empresas da região também sofrem outras penalizações. “ Sofrem também um acréscimo de custos ao nível da geografia, de contexto, nomeadamente os custos da logística, os custos da energia, também resultante da densidade dos nossos mercados, da concorrência resultante da proximidade com os nossos vizinhos espanhóis, com condições muito mais favoráveis, com outros estímulos que nós não temos”, enumera Eduardo Malhão.
Ainda assim, o representante dos empresários acredita que 2014 vai ser mais favorável para os empresários da região. “Nos últimos tempos temos verificado que as nossas empresas também estão à procura de novos mercados, novas áreas de negócio, para se tornarem mais competitivas, mais inovadoras e ganharem mais músculo para competirem à escala global”, remata Eduardo Malhão.
in:jornalnordeste.com
Tem aumentado o número de insolvências no distrito de Bragança nos últimos três anos. Os números são avançados pelo NERBA – Associação Empresarial do Distrito de Bragança. O presidente da Associação, Eduardo Malhão, constata que só no ano passado mais de 40 empresas fechou as portas no distrito, o que significa que houve o aumento do número de insolvências na ordem dos 50 por cento.
Este número contraria a tendência nacional, tendo-se verificado uma redução de 20 por cento do número de insolvências nos últimos cinco anos. “São empresas com uma matriz familiar em que as empresas resistem muito melhor às crises esse ajustamento tem efeito retardador, isto é enquanto que o grande impacto no País foi em 2012, aqui na nossa região foi em 2013”, justifica o presidente do NERBA.
Ainda assim, o representante dos empresários garante que é preciso olhar além dos números e diz mesmo que a “situação está estabilizada”. “Isso pode parecer muito, mas num universo de 12 mil empresas, em termos de quantidade não é significativo. Atendendo às circunstâncias e ao grande choque fiscal e económico que o nosso País e a nossa região em particular sofreram diria mesmo que as nossas empresas tiveram de facto um desempenho absolutamente heróico”, realça Eduardo Malhão.
Mesmo assim, o presidente do NERBA admite que é sempre preocupante o desaparecimento de empresas. “É sempre preocupante quando uma das nossas empresas fecha, porque isso é destruir economia, é destruir emprego, e é contribuir para uma evolução negativa do tecido empresarial”, justifica.
Empresas frágeis
Eduardo Malhão faz contas e diz mesmo que comparativamente a outros distritos Bragança até se encontra numa situação menos preocupante. “ Se comparáramos, por exemplo, com Vila Real, temos apenas 50 por cento do número de insolvências relativamente a esse distrito”, constata.
Os sectores mais afectados são o comércio e a construção civil. “Foram os sectores mais fustigados pela diminuição da procura interna. 99 por cento das nossas empresas têm uma estrutura que depende quase em exclusivo do mercado interno”, salienta Eduardo Malhão.
O presidente do NERBA alerta que para além dos custos normais de austeridade as nossas empresas da região também sofrem outras penalizações. “ Sofrem também um acréscimo de custos ao nível da geografia, de contexto, nomeadamente os custos da logística, os custos da energia, também resultante da densidade dos nossos mercados, da concorrência resultante da proximidade com os nossos vizinhos espanhóis, com condições muito mais favoráveis, com outros estímulos que nós não temos”, enumera Eduardo Malhão.
Ainda assim, o representante dos empresários acredita que 2014 vai ser mais favorável para os empresários da região. “Nos últimos tempos temos verificado que as nossas empresas também estão à procura de novos mercados, novas áreas de negócio, para se tornarem mais competitivas, mais inovadoras e ganharem mais músculo para competirem à escala global”, remata Eduardo Malhão.
in:jornalnordeste.com
IPDJ reúne com estudantes do IPB
Debater as actividades que estão programadas para este ano lectivo foi o mote para a reunião do IPDJ com as associações de estudantes do Instituto Politécnico de Bragança.
O director regional do Norte do IPDJ, Manuel Barroso destaca a importância de trabalhar com os estudantes da região.
Tiago Rodrigues, presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde apresentou as actividades que vão desenvolver durante o ano. “Vamos fazer este ano a “Semana da Saúde” e tentar envolver a comunidade exterior da escola principalmente na área da gerontologia”, explicou à Rádio Brigantia Tiago Rodrigues.
A reunião entre o IPJDJ e as associações de estudantes aconteceu no âmbito das comemorações do Instituto Politécnico de Bragança.
Escrito por Brigantia
O director regional do Norte do IPDJ, Manuel Barroso destaca a importância de trabalhar com os estudantes da região.
Tiago Rodrigues, presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde apresentou as actividades que vão desenvolver durante o ano. “Vamos fazer este ano a “Semana da Saúde” e tentar envolver a comunidade exterior da escola principalmente na área da gerontologia”, explicou à Rádio Brigantia Tiago Rodrigues.
A reunião entre o IPJDJ e as associações de estudantes aconteceu no âmbito das comemorações do Instituto Politécnico de Bragança.
Escrito por Brigantia
Sobrinho Teixeira reconduzido na presidência do IPB
Sobrinho Teixeira foi reeleito na presidência do Instituto Politécnico de Bragança.
O processo eleitoral em que era candidato único terminou na segunda-feira.
Ontem, durante as comemorações dos 31 anos do IPB, revelou que os desafios para os próximos quatro anos passam por “conseguir captar muitos dos fundos que vão estar disponíveis, sobretudo para gerar empresas inovadoras”.
Sobrinho Teixeira salienta que “temos aqui uma grande responsabilidade para conseguir dinamizar a criação de empresas e dar vida ao Parque de Ciência e Tecnologia”.
O IPB aproveitou as comemorações dos 31 anos para entregar a medalha de honra da instituição ao ex-presidente da câmara de Bragança.
Jorge Nunes diz que é uma honra ser homenageado por uma instituição que tem contribuído para o desenvolvimento da região. Além de Jorge Nunes, foi também homenageado o Reitor da Universidade de Goiás, no Brasil.
Escrito por Brigantia
O processo eleitoral em que era candidato único terminou na segunda-feira.
Ontem, durante as comemorações dos 31 anos do IPB, revelou que os desafios para os próximos quatro anos passam por “conseguir captar muitos dos fundos que vão estar disponíveis, sobretudo para gerar empresas inovadoras”.
Sobrinho Teixeira salienta que “temos aqui uma grande responsabilidade para conseguir dinamizar a criação de empresas e dar vida ao Parque de Ciência e Tecnologia”.
O IPB aproveitou as comemorações dos 31 anos para entregar a medalha de honra da instituição ao ex-presidente da câmara de Bragança.
Jorge Nunes diz que é uma honra ser homenageado por uma instituição que tem contribuído para o desenvolvimento da região. Além de Jorge Nunes, foi também homenageado o Reitor da Universidade de Goiás, no Brasil.
Escrito por Brigantia
ULS reduz dívida
Diminuíram as listas de espera para cirurgias e consultas nos hospitais do distrito de Bragança.
A garantia é do presidente da Unidade Local de Saúde do Nordeste. António Marçoa garante que em 2013 conseguiu reduzir a dívida de cerca de 50 milhões e, ao mesmo tempo, melhorar a prestação de cuidados de Saúde à população.
Este ano, a ULS do Nordeste vai sofrer mais cortes nas transferências do Estado. António Marçoa tem esperança no aumento das verbas por utente para conseguir equilibrar as contas.
Com a realização das análises clínicas nos hospitais de Bragança, Mirandela e Macedo foi possível poupar 1,2 milhões de euros. Ainda assim, António Marçoa admite que o alargamento da internalização a todo o distrito é um processo complexo.
As contas da ULS, a reorganização dos serviços e as prioridades para este ano são questões que vão ser respondidas hoje por António Marçoa, numa entrevista que pode ouvir na Brigantia, depois das 17 horas.
Escrito por Brigantia
A garantia é do presidente da Unidade Local de Saúde do Nordeste. António Marçoa garante que em 2013 conseguiu reduzir a dívida de cerca de 50 milhões e, ao mesmo tempo, melhorar a prestação de cuidados de Saúde à população.
Este ano, a ULS do Nordeste vai sofrer mais cortes nas transferências do Estado. António Marçoa tem esperança no aumento das verbas por utente para conseguir equilibrar as contas.
Com a realização das análises clínicas nos hospitais de Bragança, Mirandela e Macedo foi possível poupar 1,2 milhões de euros. Ainda assim, António Marçoa admite que o alargamento da internalização a todo o distrito é um processo complexo.
As contas da ULS, a reorganização dos serviços e as prioridades para este ano são questões que vão ser respondidas hoje por António Marçoa, numa entrevista que pode ouvir na Brigantia, depois das 17 horas.
Escrito por Brigantia
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Opositores da Barragem do Tua contestam utilidade pública
A Plataforma "Salvar o Tua", que agrega um movimento com 20 advogados, quer contestar a declaração de utilidade pública da Barragem de Foz Tua e garante apoio judicial gratuito para os proprietários afetados pela construção do empreendimento.
Esquadra da PSP de Mirandela comemora 64 anos
Operações simuladas mostraram o trabalho desenvolvido pelos agentes da autoridade
Foi no início dos anos 50, mais precisamente em 24 de Janeiro de 1950, que a PSP se instalou em Mirandela. Tinha apenas um subchefe e 11 guardas. Actualmente, tem cerca de meia centena de agentes, divididos por secções de trânsito, investigação criminal, programas especiais, coordenados por um subcomissário.
Para relembrar a história da PSP foi decidido instituir o “Dia da Esquadra de Mirandela”, assinalado na passada sexta-feira, com uma série de actividades, que passaram pela demonstração do Grupo Operacional Cinotécnico da PSP, uma simulação de uma ocorrência policial e à noite foi a vez de subir ao palco a Banda Sinfónica da PSP.
As crianças que assistiram às demonstrações ficaram encantadas com a actuação dos cães da polícia e dos próprios agentes. “Adorei. Não sabia que as coisas eram mesmo assim, pensei que só era assim na televisão. Agora acho que confio mais na polícia do que antes”, conta Alexandre Machado, aluno de 4.º ano.
As actividades foram dirigidas às escolas de Mirandela, para dar a conhecer aos jovens as valências das forças de segurança. “Quisemos trazer aqui todas as valências policiais, desde a cinotécnica, que é a mais apreciada pelos jovens, e todas as outras valências da ordem pública”, refere o comandante distrital, Amândio Amílcar Correia.
O anfiteatro do Parque do Império encheu-se de gente que não quis perder a oportunidade de assistir aos exercícios de perícia dos agentes e dos cães da PSP.
Destaque
Mais pequenos encantados com a actuação dos agentes e dos cães da PSP
Promoção da Esquadra a Divisão é uma decisão política
“É uma decisão política a Esquadra de Mirandela ser ou não promovida a Divisão”. A afirmação é do comandante distrital da PSP, Amândio Amílcar Correia, à margem das comemorações do 64.º aniversário da esquadra de Mirandela.
O comandante acredita que numa altura de restrições económicas será difícil a promoção e levanta ainda a questão se a cidade precisa realmente dela. “A cidade de Mirandela precisa de mais segurança? Se a resposta é sim então deve passar a Divisão. A resposta a esta pergunta deixo-a aos cidadãos de Mirandela”, afirma Amândio Correia.
A promoção a Divisão implicaria mais agentes, um comissário e dois subcomissários.
Para o presidente do município esta é uma questão de justiça e, por isso, assegura que vai continuar a reivindicar a promoção. “Não é compreensível que em Chaves haja uma Esquadra Complexa e em Lamego também e que em Mirandela isso não aconteça. São cidades comparáveis”, assevera António Branco.
in:jornalnordeste.com
Foi no início dos anos 50, mais precisamente em 24 de Janeiro de 1950, que a PSP se instalou em Mirandela. Tinha apenas um subchefe e 11 guardas. Actualmente, tem cerca de meia centena de agentes, divididos por secções de trânsito, investigação criminal, programas especiais, coordenados por um subcomissário.
Para relembrar a história da PSP foi decidido instituir o “Dia da Esquadra de Mirandela”, assinalado na passada sexta-feira, com uma série de actividades, que passaram pela demonstração do Grupo Operacional Cinotécnico da PSP, uma simulação de uma ocorrência policial e à noite foi a vez de subir ao palco a Banda Sinfónica da PSP.
As crianças que assistiram às demonstrações ficaram encantadas com a actuação dos cães da polícia e dos próprios agentes. “Adorei. Não sabia que as coisas eram mesmo assim, pensei que só era assim na televisão. Agora acho que confio mais na polícia do que antes”, conta Alexandre Machado, aluno de 4.º ano.
As actividades foram dirigidas às escolas de Mirandela, para dar a conhecer aos jovens as valências das forças de segurança. “Quisemos trazer aqui todas as valências policiais, desde a cinotécnica, que é a mais apreciada pelos jovens, e todas as outras valências da ordem pública”, refere o comandante distrital, Amândio Amílcar Correia.
O anfiteatro do Parque do Império encheu-se de gente que não quis perder a oportunidade de assistir aos exercícios de perícia dos agentes e dos cães da PSP.
Destaque
Mais pequenos encantados com a actuação dos agentes e dos cães da PSP
Promoção da Esquadra a Divisão é uma decisão política
“É uma decisão política a Esquadra de Mirandela ser ou não promovida a Divisão”. A afirmação é do comandante distrital da PSP, Amândio Amílcar Correia, à margem das comemorações do 64.º aniversário da esquadra de Mirandela.
O comandante acredita que numa altura de restrições económicas será difícil a promoção e levanta ainda a questão se a cidade precisa realmente dela. “A cidade de Mirandela precisa de mais segurança? Se a resposta é sim então deve passar a Divisão. A resposta a esta pergunta deixo-a aos cidadãos de Mirandela”, afirma Amândio Correia.
A promoção a Divisão implicaria mais agentes, um comissário e dois subcomissários.
Para o presidente do município esta é uma questão de justiça e, por isso, assegura que vai continuar a reivindicar a promoção. “Não é compreensível que em Chaves haja uma Esquadra Complexa e em Lamego também e que em Mirandela isso não aconteça. São cidades comparáveis”, assevera António Branco.
in:jornalnordeste.com
Teatro representa tradição da apanha da azeitona em Mirandela
“Quem não trabuca não manduca” é o nome da peça de teatro que atraiu mais de duas centenas de pessoas ao Auditório Municipal de Mirandela. Uma peça escrita pela docente Fernanda Cerqueira e encenada pelo Grupo Teatral (EN)CENA.
A tradicional apanha da azeitona retratando as vivências de uma família rural aliada ao humor foi o mote desta peça inserida no âmbito da 9ª edição do Festival dos Sabores do Azeite Novo, que decorre até ao final do mês de Janeiro.
A organizadora e escritora da peça, Fernanda Cerqueira, mostrou-se surpreendida pela “forte adesão dos mirandelenses”. Sendo a autora professora no Agrupamento de Escolas de Mirandela não podia deixar de incluir uma mensagem pedagógica na peça.
A mensagem que quis passar é que trabalhar no campo e conviver com pessoas de diferentes classes sociais, (a filha do patrão que foi intrusa em toda a peça e que acompanhou com os jeireiros, alguns analfabetos) pode trazer aprendizagem para a vida”, explica Fernanda Cerqueira. “Quem não trabuca não manduca” foi a terceira peça encenada pelo Grupo (EN)CENA, criado há três anos, em Mirandela, com o objectivo de representar a peça teatral “Alto da Barca do Inferno”.
Os cerca de 20 elementos que compõem este grupo pretendem continuar este projecto mesmo despois de terminarem o ensino secundário. O auditório Municipal de Mirandela a acolher a peça teatral “Quem não trabuca não manduca”, que retratou a apanha da azeitona na região transmontana.
Escrito por Brigantia
A tradicional apanha da azeitona retratando as vivências de uma família rural aliada ao humor foi o mote desta peça inserida no âmbito da 9ª edição do Festival dos Sabores do Azeite Novo, que decorre até ao final do mês de Janeiro.
A organizadora e escritora da peça, Fernanda Cerqueira, mostrou-se surpreendida pela “forte adesão dos mirandelenses”. Sendo a autora professora no Agrupamento de Escolas de Mirandela não podia deixar de incluir uma mensagem pedagógica na peça.
A mensagem que quis passar é que trabalhar no campo e conviver com pessoas de diferentes classes sociais, (a filha do patrão que foi intrusa em toda a peça e que acompanhou com os jeireiros, alguns analfabetos) pode trazer aprendizagem para a vida”, explica Fernanda Cerqueira. “Quem não trabuca não manduca” foi a terceira peça encenada pelo Grupo (EN)CENA, criado há três anos, em Mirandela, com o objectivo de representar a peça teatral “Alto da Barca do Inferno”.
Os cerca de 20 elementos que compõem este grupo pretendem continuar este projecto mesmo despois de terminarem o ensino secundário. O auditório Municipal de Mirandela a acolher a peça teatral “Quem não trabuca não manduca”, que retratou a apanha da azeitona na região transmontana.
Escrito por Brigantia
Trás-os-Montes luta há anos por conclusão do" estratégico" Túnel do Marão
Autarcas, empresários e sindicalistas afirmaram hoje que o estudo que aponta o Túnel do Marão como um projeto estratégico para o país só vem dar força à reivindicação da conclusão desta "obra vital", parada desde 2011.
"Já há muito tempo que nós dizemos exatamente isso, que o Túnel do Marão é vital para a região de Trás-os-Montes e Alto Douro, para o seu desenvolvimento, mas também para o norte do país", disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos.
O relatório do grupo de trabalho para as infraestruturas aponta o Túnel do Marão, incluído na autoestrada que vai ligar Amarante a Vila Real, como um dos projetos prioritários para o investimento em obras públicas.
O documento, recebido pelo primeiro-ministro na segunda-feira e que entra em debate público na quarta-feira, define um total de 30 projetos prioritários para os próximos seis anos, num investimento global de 5.103,8 milhões de euros.
"Surpreendidos estamos, porque a obra está parada há cerca de dois anos", acrescentou Rui Santos.
O autarca socialista não entende como é que "uma obra desta importância" está parada, mesmo depois de o "Estado ter investido 200 milhões de euros e imediatamente ter podido resgatar" a concessão.
"E com todos os prejuízos que isso significa, quer em termos de emprego e desenvolvimento económico para a região, quer em termos de postos de trabalho, quer ainda na degradação quase criminosa que vamos assistindo a cada dia que passa no atraso da obra", frisou.
O presidente da Associação Empresarial de Vila Real -- Nervir, Luís Tão, lembrou a reivindicação que a região faz há vários anos com vista a uma "aproximação ao resto do país, a uma igualdade de oportunidades e um equilíbrio entre o litoral e o interior."
"É claro que as vias de comunicação são a pedra de toque disto tudo. Ninguém investe no interior se não tiver bons acessos, se não tiver facilidade de acessos", salientou.
Também o presidente do Sindicato da Construção de Portugal, Albano Ribeiro, que tem sido uma das vozes mais ativas na luta pelo recomeço da obra, afirmou não ter dúvidas de que "os túneis do Marão são um projeto estratégico".
"É estratégico para a região aos mais variados níveis, pelo desenvolvimento económico e até para tornar o interior menos interior, evitar as mortes no Marão. Foi um grande crime terem encerrado os túneis do Marão", sublinhou.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou recentemente que espera retomar "durante o primeiro semestre de 2014" as obras no Túnel do Marão.
Rui Santos disse não acreditar nestes prazos e considerou que o "senhor primeiro-ministro se entusiasma quando chega a Trás-os-Montes e diz algumas coisas que não são possíveis de realizar", até porque, segundo o autarca, o seu discurso "não bate certo" com o do presidente da Estradas de Portugal (EP).
António Ramalho, presidente da EP, referiu que é preciso abrir um novo concurso internacional e que este deverá demorar cerca de um ano a adjudicar e a consignar.
"Ora, se o concurso ainda não está lançado como é que é possível ainda no primeiro semestre deste ano as obras serem retomadas. Alguma coisa não bate certo", frisou Rui Santos.
Por sua vez, Albano Ribeiro estranha que António Ramalho diga agora que as verbas para o Túnel do Marão ainda "não estão asseguradas" e que estão a decorrer "negociações em Bruxelas, isto depois de o Governo "ter assegurado" ao sindicato ter "200 milhões de euros já reservados".
A concessão do Túnel do Marão foi transferida para a EP depois de o Estado ter rescindido o contrato com o consórcio, invocando justa causa fundada no incumprimento por parte da concessionária Autoestrada do Marão, que suspendeu a construção em 2011.
PLI (PMC) // JGJ
Lusa/Fim
"Já há muito tempo que nós dizemos exatamente isso, que o Túnel do Marão é vital para a região de Trás-os-Montes e Alto Douro, para o seu desenvolvimento, mas também para o norte do país", disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos.
O relatório do grupo de trabalho para as infraestruturas aponta o Túnel do Marão, incluído na autoestrada que vai ligar Amarante a Vila Real, como um dos projetos prioritários para o investimento em obras públicas.
O documento, recebido pelo primeiro-ministro na segunda-feira e que entra em debate público na quarta-feira, define um total de 30 projetos prioritários para os próximos seis anos, num investimento global de 5.103,8 milhões de euros.
"Surpreendidos estamos, porque a obra está parada há cerca de dois anos", acrescentou Rui Santos.
O autarca socialista não entende como é que "uma obra desta importância" está parada, mesmo depois de o "Estado ter investido 200 milhões de euros e imediatamente ter podido resgatar" a concessão.
"E com todos os prejuízos que isso significa, quer em termos de emprego e desenvolvimento económico para a região, quer em termos de postos de trabalho, quer ainda na degradação quase criminosa que vamos assistindo a cada dia que passa no atraso da obra", frisou.
O presidente da Associação Empresarial de Vila Real -- Nervir, Luís Tão, lembrou a reivindicação que a região faz há vários anos com vista a uma "aproximação ao resto do país, a uma igualdade de oportunidades e um equilíbrio entre o litoral e o interior."
"É claro que as vias de comunicação são a pedra de toque disto tudo. Ninguém investe no interior se não tiver bons acessos, se não tiver facilidade de acessos", salientou.
Também o presidente do Sindicato da Construção de Portugal, Albano Ribeiro, que tem sido uma das vozes mais ativas na luta pelo recomeço da obra, afirmou não ter dúvidas de que "os túneis do Marão são um projeto estratégico".
"É estratégico para a região aos mais variados níveis, pelo desenvolvimento económico e até para tornar o interior menos interior, evitar as mortes no Marão. Foi um grande crime terem encerrado os túneis do Marão", sublinhou.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou recentemente que espera retomar "durante o primeiro semestre de 2014" as obras no Túnel do Marão.
Rui Santos disse não acreditar nestes prazos e considerou que o "senhor primeiro-ministro se entusiasma quando chega a Trás-os-Montes e diz algumas coisas que não são possíveis de realizar", até porque, segundo o autarca, o seu discurso "não bate certo" com o do presidente da Estradas de Portugal (EP).
António Ramalho, presidente da EP, referiu que é preciso abrir um novo concurso internacional e que este deverá demorar cerca de um ano a adjudicar e a consignar.
"Ora, se o concurso ainda não está lançado como é que é possível ainda no primeiro semestre deste ano as obras serem retomadas. Alguma coisa não bate certo", frisou Rui Santos.
Por sua vez, Albano Ribeiro estranha que António Ramalho diga agora que as verbas para o Túnel do Marão ainda "não estão asseguradas" e que estão a decorrer "negociações em Bruxelas, isto depois de o Governo "ter assegurado" ao sindicato ter "200 milhões de euros já reservados".
A concessão do Túnel do Marão foi transferida para a EP depois de o Estado ter rescindido o contrato com o consórcio, invocando justa causa fundada no incumprimento por parte da concessionária Autoestrada do Marão, que suspendeu a construção em 2011.
PLI (PMC) // JGJ
Lusa/Fim
Torre de Moncorvo paga dívida de 1,4ME à Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro
A câmara de Torre de Moncorvo (PSD) anunciou hoje a liquidação de uma dívida de 1,4 milhões de euros à empresa Águas de Trás-os-Montes e Alto (ATMAD).
O compromisso já foi assinado pelas partes e o processo de pagamento é concretizado através da "abdicação" do pagamento de rendas que serviram para "amortizar" capital e com recursos em fundos próprios do município, estes no valor de 69 mil euros.
"As rendas que foram contratadas até 2031 com ATMAD foram afetadas à amortização dessa dívida, juntando-se ainda um pagamento de 69 mil euros provenientes dos cofres da autarquia, de forma a amortizar o montante de 1,4 milhões de euros que o município devia a empresa ATMAD", explicou à Lusa o presidente da Câmara, Nuno Gonçalves.
O autarca social-democrata acrescentou que foram também pagos 430 mil euros de um empréstimo de curto prazo.
Por outro lado, a autarquia está em negociação com a ADSE o pagamento em prestações de uma dívida que ronda os 132 mil euros. Em cima da mesa está a possibilidade de o montante ser liquidado através de 'tranches' de 2.500 euros/mês.
Os pagamentos efetuados servem para dar seguimento ao comprimento da Lei dos Compromissos e assim autarquia poder libertar fundos para futuros investimentos.
Nuno Gonçalves fez contas e garantiu que nos primeiros 100 dias do seu primeiro mandato já pagos cerca de dois milhões de euros de dívidas.
"A Lei dos Compromissos é um autêntico grilho para os autarcas e, assim, com estes acordos de transação e pagamentos, permite-nos a libertação de fundos e a alocação de meios financeiros ao investimento no concelho", frisou.
O passivo da câmara de Torre de Moncorvo, à data da tomada de posse do atual executivo, era de 24 milhões de euros, fixando-se agora nos 22 milhões.
FYP // JGJ
Lusa/fim
O compromisso já foi assinado pelas partes e o processo de pagamento é concretizado através da "abdicação" do pagamento de rendas que serviram para "amortizar" capital e com recursos em fundos próprios do município, estes no valor de 69 mil euros.
"As rendas que foram contratadas até 2031 com ATMAD foram afetadas à amortização dessa dívida, juntando-se ainda um pagamento de 69 mil euros provenientes dos cofres da autarquia, de forma a amortizar o montante de 1,4 milhões de euros que o município devia a empresa ATMAD", explicou à Lusa o presidente da Câmara, Nuno Gonçalves.
O autarca social-democrata acrescentou que foram também pagos 430 mil euros de um empréstimo de curto prazo.
Por outro lado, a autarquia está em negociação com a ADSE o pagamento em prestações de uma dívida que ronda os 132 mil euros. Em cima da mesa está a possibilidade de o montante ser liquidado através de 'tranches' de 2.500 euros/mês.
Os pagamentos efetuados servem para dar seguimento ao comprimento da Lei dos Compromissos e assim autarquia poder libertar fundos para futuros investimentos.
Nuno Gonçalves fez contas e garantiu que nos primeiros 100 dias do seu primeiro mandato já pagos cerca de dois milhões de euros de dívidas.
"A Lei dos Compromissos é um autêntico grilho para os autarcas e, assim, com estes acordos de transação e pagamentos, permite-nos a libertação de fundos e a alocação de meios financeiros ao investimento no concelho", frisou.
O passivo da câmara de Torre de Moncorvo, à data da tomada de posse do atual executivo, era de 24 milhões de euros, fixando-se agora nos 22 milhões.
FYP // JGJ
Lusa/fim
Enfermeiro regressa à aldeia de Rabal
Foram retomadas as consultas de enfermagem na aldeia de Rabal, concelho de Bragança.
O serviço esteve suspenso nos últimos anos e o novo executivo da junta de freguesia decidiu reactivá-lo por considerar que “era uma necessidade sentida pela população”, refere o presidente, Jaime Loureiro.
A maior parte da população da aldeia é idosa e tem poucas possibilidades de se deslocar com regularidade a Bragança a consultas médicas. Por isso considera que este serviço é uma mais-valia.
A enfermeira que presta este serviço, Daniela Pires, explica que além das avaliações que são feitas, as consultas têm um objectivo preventivo. Além do serviço de enfermagem, todos os últimos domingos de cada mês, a junta de freguesia abre também o gabinete de apoio ao cidadão para passar atestados de vida e de residência ou declarações que os eleitores precisem.
Escrito por Brigantia
O serviço esteve suspenso nos últimos anos e o novo executivo da junta de freguesia decidiu reactivá-lo por considerar que “era uma necessidade sentida pela população”, refere o presidente, Jaime Loureiro.
A maior parte da população da aldeia é idosa e tem poucas possibilidades de se deslocar com regularidade a Bragança a consultas médicas. Por isso considera que este serviço é uma mais-valia.
A enfermeira que presta este serviço, Daniela Pires, explica que além das avaliações que são feitas, as consultas têm um objectivo preventivo. Além do serviço de enfermagem, todos os últimos domingos de cada mês, a junta de freguesia abre também o gabinete de apoio ao cidadão para passar atestados de vida e de residência ou declarações que os eleitores precisem.
Escrito por Brigantia
Distrito de Bragança - Pratos de cogumelos premiados
Restaurantes da região criaram receitas inovadoras com cogumelos silvestres
Três restaurantes do distrito de Bragança foram premiados pela utilização de cogumelos nos seus menus.
O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial ZASNET promoveu um concurso que envolveu a participação de 50 restaurantes portugueses e espanhóis, dos quais 19 eram do Nordeste Transmontano, para promover e divulgar esta iguaria.
Para a vice-presidente do agrupamento, Berta Nunes, a promoção dos cogumelos pode ser uma alavanca turística e comercial.
“Estes restaurantes utilizaram os cogumelos de forma inovadora, com criatividade e por isso foram premiados. Esta é mais uma forma de valorizar este recurso e se conseguirmos ter restaurantes que utilizem este recurso endógeno e o promovam, estamos a contribuir para que até os apanhadores possam ter mais-valias”, afirma a responsável.
Berta Nunes defende, ainda, que a utilização de produtos local é fundamental para atrair turistas. “Os restaurantes têm de perceber que ao utilizarem os produtos locais estão a contribuir para atrai turistas”, defende.
Os proprietários dos restaurantes premiados consideram que a utilização de cogumelos nos pratos que confeccionam é uma mais-valia.
“Eu utilizo cogumelos no meu restaurante desde que o abri em 1981. Têm um paladar muito agradável e é um produto que põe em evidência todo o prato, seja carne, peixe ou marisco”, afirma Eliseu Amaro, proprietário do restaurante “A Lareira”, em Mogadouro.
Pratos inovadores
Já Flávio Gonçalves do restaurante “O Javali”, em Bragança, confessa que “foi a primeira vez que utilizámos cogumelos e criámos uma entrada especialmente para este concurso, mas pensamos mudar a carta e começar a utilizar cogumelos e juntá-los a outros pratos”.
A mesma aposta deverá seguir o restaurante D. Roberto, em Gimonde, outro premiado. “Já usávamos cogumelos, sobretudo na época de Outono, mas para este concurso fizemos uma tapas e na nossa carta vamos agora apostar cada vez mais neste tipo de pratos, pois os espanhóis procuram muito os cogumelos em tapas”, afirma Alexandrina Fernandes.
O primeiro concurso hispanoluso micogastronómico decorreu entre 29 de Novembro e 9 de Dezembro, no Nordeste Transmontano e nas províncias espanholas de Zamora e Salamanca.
Destaque
Cogumelos são cada vez mais utilizados pelos restaurantes típicos da região
in:jornalnordeste.com
Três restaurantes do distrito de Bragança foram premiados pela utilização de cogumelos nos seus menus.
O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial ZASNET promoveu um concurso que envolveu a participação de 50 restaurantes portugueses e espanhóis, dos quais 19 eram do Nordeste Transmontano, para promover e divulgar esta iguaria.
Para a vice-presidente do agrupamento, Berta Nunes, a promoção dos cogumelos pode ser uma alavanca turística e comercial.
“Estes restaurantes utilizaram os cogumelos de forma inovadora, com criatividade e por isso foram premiados. Esta é mais uma forma de valorizar este recurso e se conseguirmos ter restaurantes que utilizem este recurso endógeno e o promovam, estamos a contribuir para que até os apanhadores possam ter mais-valias”, afirma a responsável.
Berta Nunes defende, ainda, que a utilização de produtos local é fundamental para atrair turistas. “Os restaurantes têm de perceber que ao utilizarem os produtos locais estão a contribuir para atrai turistas”, defende.
Os proprietários dos restaurantes premiados consideram que a utilização de cogumelos nos pratos que confeccionam é uma mais-valia.
“Eu utilizo cogumelos no meu restaurante desde que o abri em 1981. Têm um paladar muito agradável e é um produto que põe em evidência todo o prato, seja carne, peixe ou marisco”, afirma Eliseu Amaro, proprietário do restaurante “A Lareira”, em Mogadouro.
Pratos inovadores
Já Flávio Gonçalves do restaurante “O Javali”, em Bragança, confessa que “foi a primeira vez que utilizámos cogumelos e criámos uma entrada especialmente para este concurso, mas pensamos mudar a carta e começar a utilizar cogumelos e juntá-los a outros pratos”.
A mesma aposta deverá seguir o restaurante D. Roberto, em Gimonde, outro premiado. “Já usávamos cogumelos, sobretudo na época de Outono, mas para este concurso fizemos uma tapas e na nossa carta vamos agora apostar cada vez mais neste tipo de pratos, pois os espanhóis procuram muito os cogumelos em tapas”, afirma Alexandrina Fernandes.
O primeiro concurso hispanoluso micogastronómico decorreu entre 29 de Novembro e 9 de Dezembro, no Nordeste Transmontano e nas províncias espanholas de Zamora e Salamanca.
Destaque
Cogumelos são cada vez mais utilizados pelos restaurantes típicos da região
in:jornalnordeste.com
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Degradação de escola em Mirandela causa indignação nos alunos
A degradação dos edifícios da escola secundária de Mirandela preocupa cada vez mais os alunos.
Chove nas salas de aulas, são muitas as portas e os vidros das janelas partidos, a caixilharia está praticamente podre. Esta é apenas parte do cenário que traçam de uma escola com cerca de mil alunos que em 35 anos de vida não teve nenhuma intervenção de fundo.
Chove nas salas de aulas, são muitas as portas e os vidros das janelas partidos, a caixilharia está praticamente podre. Esta é apenas parte do cenário que traçam de uma escola com cerca de mil alunos que em 35 anos de vida não teve nenhuma intervenção de fundo.
Número de imigrantes em Bragança estabilizou
Está a estabilizar o número de cidadãos estrangeiros a residir no concelho de Bragança.
Actualmente são cerca de 850, sendo que a maior comunidade é a brasileira.
Este sábado, a câmara municipal promoveu o décimo encontro “Bragança e a Comunidade Internacional” e o presidente, Hernâni Dias, considera que a comunidade imigrante tem vindo a estabilizar. Neste encontro participaram cerca de 370 pessoas de 24 nacionalidades. Alguns dos imigrantes dizem que a língua e o clima foram os principais factores que dificultaram a adaptação.
Muitos chegam à procura de melhores condições de vida, embora em Portugal os tempos sejam de crise. Ainda assim, o autarca local assegura que não tem recebido pedidos de ajuda de imigrantes.
Escrito por Brigantia
Actualmente são cerca de 850, sendo que a maior comunidade é a brasileira.
Este sábado, a câmara municipal promoveu o décimo encontro “Bragança e a Comunidade Internacional” e o presidente, Hernâni Dias, considera que a comunidade imigrante tem vindo a estabilizar. Neste encontro participaram cerca de 370 pessoas de 24 nacionalidades. Alguns dos imigrantes dizem que a língua e o clima foram os principais factores que dificultaram a adaptação.
Muitos chegam à procura de melhores condições de vida, embora em Portugal os tempos sejam de crise. Ainda assim, o autarca local assegura que não tem recebido pedidos de ajuda de imigrantes.
Escrito por Brigantia
João Henriques reconduzido na Santa Casa de Mogadouro
Investir nas pessoas é a prioridade dos novos órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro que ontem tomaram posse.
João Henriques foi reeleito como provedor.
Parte para o terceiro mandato e diz que depois da obra feita, agora é preciso dar maior atenção aos cerca de 500 utentes de todas as respostas sociais que a instituição oferece.
A tomada de posse decorreu, ontem à tarde, nas instalações da nova estrutura residencial para idosos que a Santa Casa construiu mas que ainda não está a funcionar. O provedor acredita que dentro de dois meses vai abrir portas.
A Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro tem ainda um projecto de cerca de meio milhão de euros para investir na melhoria da eficiência energética de alguns edifícios.
Escrito por Brigantia
João Henriques foi reeleito como provedor.
Parte para o terceiro mandato e diz que depois da obra feita, agora é preciso dar maior atenção aos cerca de 500 utentes de todas as respostas sociais que a instituição oferece.
A tomada de posse decorreu, ontem à tarde, nas instalações da nova estrutura residencial para idosos que a Santa Casa construiu mas que ainda não está a funcionar. O provedor acredita que dentro de dois meses vai abrir portas.
A Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro tem ainda um projecto de cerca de meio milhão de euros para investir na melhoria da eficiência energética de alguns edifícios.
Escrito por Brigantia