Em oito freguesias do distrito de Bragança não nascem crianças há pelo menos 5 anos. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, em 28 freguesias de duas dezenas de concelhos de todo o país desde 2014 não se registaram nascimentos.
A maioria está no interior norte. A par da Guarda, Bragança é o distrito mais afectados, não havendo recém-nascidos nos últimos cinco anos nas freguesias de Pereiros (Carrazeda de Ansiães), Macedo do Mato e Pinela (Bragança), Vinhas (Macedo de Cavaleiros), Póvoa (Miranda do Douro), Fradizela (Mirandela), Matela (Vimioso) e Vilar de Peregrinos (Vinhais).
Também Chaves e Montalegre estão entre os concelhos mais afectados.
Apesar destes números, e ainda segundo o INE, a natalidade aumentou no ano passado, com mais 866 bebés em 2018 do que em 2017, num total de 87 mil nascimentos.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
terça-feira, 30 de abril de 2019
Não fosse o caderno e podia ser o Indiana Jones... ATENÇÃO!
Bom Povo Transmontano,
No passado Domingo dia 28 de Abril de 2019, vinha eu de carro de Carragosa para Bragança já depois da cortada para Meixedo, quando vejo um homem de fato branco na berma da estrada a sair dos carvalhos. Tinha uma carrinha empresarial tipo Berlingo branca para a qual se dirigia, e numa das mãos trazia um aparelho de deteção de metais, e na outra um caderno.
O sujeito ficou visivelmente atrapalhado talvez devido a ter sido surpreendido daquela maneira. Não parei, mas achei o episódio um bocado bizarro.
Como é já do conhecimento de alguns de vós, o nosso país está a ser tomado de assalto por empresas de mineração australianas que por enquanto andam a fazer prospecção de minérios valiosos. Trocado por miúdos, andam por aí pessoas por todos os terrenos onde lhes apetece com aparelhos para detectar e catalogar jazidas de metais entre os quais o lítio. Dizem eles que não andam a explorar nada, só andam a catalogar existências.
Ora meus amigos, isto pode ser muito grave para toda uma região. O melhor é não deixar que ninguém invada desde já as nossas propriedades que nos foram deixadas vibrantes e saudáveis pelos nossos antepassados. Se essas grandes empresas descobrirem algo que lhes interesse no subsolo Transmontano, o bem-estar dos Transmontanos vai ser das últimas coisas a ter em consideração, juntamente com a saúde do meio ambiente.
Alguns dizem que o lítio é o futuro, e que a indústria de carros eléctricos e telemóveis precisa muito deste lítio. Mas não se deixem enganar, isto são palavras ocas de propaganda do capitalismo desenfreado! Há inúmeras possibilidades de fazer essas tais baterias, inclusive com reciclagem das antigas, sem rasgarmos de forma violenta a nossa Terra que é a nossa mãe.
Informem-se. Façam-se sessões de esclarecimento nas Juntas de Freguesia para todos, promovam o diálogo com outras zonas do país como por exemplo na Zona Centro em Carregal do Sal já estão a fazer. Na Zona Centro, incrivelmente quem neste momento está a lutar mais pelo bem-estar de todos no geral, pasmem, são os estrangeiros que vivem lá.
Pois, se calhar estes já conhecem as manhas e modus operandi do capitalismo melhor que a maior parte dos locais. Peçam ajuda. Não se envergonhem. Façam barulho. Não permitam um assalto destes à nossa terra querida.
Se um dia pouco houver a fazer perante estes gigantes, e tivermos mesmo de permitir que sejam abertas minas a dilacerar a nossa Natureza, ao menos que haja a coragem de lhes impor condições como a criação de um fundo para o desenvolvimento local. Que em cada grama de metais que Trás-os-Montes vender ao progresso do mundo, haja uma percentagem financeira destinada à modernização Transmontana, ao apoio da natalidade, ao desenvolvimento das zonas mais rurais, a incentivos a quem se queira ficar aqui. Senão estamos condenados à pobreza generalizada, e a uma morte lenta asfixiados a troco de cascas de alho.
Caso alguém veja pessoas com esse aparelho na mão, chame imediatamente as autoridades, e caso seja nos seus terrenos uns zagalotes no bucho podem servir de aviso sério.
João Dias
Mais informação sobre este assunto AQUI, e AQUI
Detetor de Metais |
O sujeito ficou visivelmente atrapalhado talvez devido a ter sido surpreendido daquela maneira. Não parei, mas achei o episódio um bocado bizarro.
Como é já do conhecimento de alguns de vós, o nosso país está a ser tomado de assalto por empresas de mineração australianas que por enquanto andam a fazer prospecção de minérios valiosos. Trocado por miúdos, andam por aí pessoas por todos os terrenos onde lhes apetece com aparelhos para detectar e catalogar jazidas de metais entre os quais o lítio. Dizem eles que não andam a explorar nada, só andam a catalogar existências.
Ora meus amigos, isto pode ser muito grave para toda uma região. O melhor é não deixar que ninguém invada desde já as nossas propriedades que nos foram deixadas vibrantes e saudáveis pelos nossos antepassados. Se essas grandes empresas descobrirem algo que lhes interesse no subsolo Transmontano, o bem-estar dos Transmontanos vai ser das últimas coisas a ter em consideração, juntamente com a saúde do meio ambiente.
Alguns dizem que o lítio é o futuro, e que a indústria de carros eléctricos e telemóveis precisa muito deste lítio. Mas não se deixem enganar, isto são palavras ocas de propaganda do capitalismo desenfreado! Há inúmeras possibilidades de fazer essas tais baterias, inclusive com reciclagem das antigas, sem rasgarmos de forma violenta a nossa Terra que é a nossa mãe.
Informem-se. Façam-se sessões de esclarecimento nas Juntas de Freguesia para todos, promovam o diálogo com outras zonas do país como por exemplo na Zona Centro em Carregal do Sal já estão a fazer. Na Zona Centro, incrivelmente quem neste momento está a lutar mais pelo bem-estar de todos no geral, pasmem, são os estrangeiros que vivem lá.
Pois, se calhar estes já conhecem as manhas e modus operandi do capitalismo melhor que a maior parte dos locais. Peçam ajuda. Não se envergonhem. Façam barulho. Não permitam um assalto destes à nossa terra querida.
Se um dia pouco houver a fazer perante estes gigantes, e tivermos mesmo de permitir que sejam abertas minas a dilacerar a nossa Natureza, ao menos que haja a coragem de lhes impor condições como a criação de um fundo para o desenvolvimento local. Que em cada grama de metais que Trás-os-Montes vender ao progresso do mundo, haja uma percentagem financeira destinada à modernização Transmontana, ao apoio da natalidade, ao desenvolvimento das zonas mais rurais, a incentivos a quem se queira ficar aqui. Senão estamos condenados à pobreza generalizada, e a uma morte lenta asfixiados a troco de cascas de alho.
Caso alguém veja pessoas com esse aparelho na mão, chame imediatamente as autoridades, e caso seja nos seus terrenos uns zagalotes no bucho podem servir de aviso sério.
João Dias
Mais informação sobre este assunto AQUI, e AQUI
PULHAS DO ENTRUDO
Ó Maria, esta te quero notar!
Já me deram por notícia
Que te ias a casar.
Ó Maria, olha bem para o que fazes!
Não deixes o Manuel,
Porque ele é um bom rapaz.
Ó Zulmira, raminho de salsa crua!
Quando vai ao pé do Serafim
Pareces mesmo uma pirua.
FICHA TÉCNICA:
Título: CANCIONEIRO TRANSMONTANO 2005
Autor do projecto: CHRYS CHRYSTELLO
Fotografia e design: LUÍS CANOTILHO
Pintura: HELENA CANOTILHO (capa e início dos capítulos)
Edição: SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE BRAGANÇA
Recolha de textos 2005: EDUARDO ALVES E SANDRA ROCHA
Recolha de textos 1985: BELARMINO AUGUSTO AFONSO
Na edição de 1985: ilustrações de José Amaro
Edição de 1985: DELEGAÇÃO DA JUNTA CENTRAL DAS CASAS DO POVO DE
BRAGANÇA, ELEUTÉRIO ALVES e NARCISO GOMES
Transcrição musical 1985: ALBERTO ANÍBAL FERREIRA
Iimpressão e acabamento: ROCHA ARTES GRÁFICAS, V. N. GAIA
Esta Aldeia de Vimioso está a recuperar os seus Pombais para que não desapareçam da paisagem
A aldeia de Uva, em Vimioso, concentra o maior número de pombais tradicionais, com a paisagem salpicada pelos redondos edifícios brancos, que motivaram o aparecimento de uma associação com nove trabalhadores fixos e voluntários nacionais e estrangeiros.
A Palombar, que foi buscar o nome a pombal em mirandês, nasceu há 18 anos com a criação do Parque Natural do Douro Internacional, e ganhou uma dimensão maior que a maioria das pequenas e médias empresas da região, dedicando-se a preservar o património cultural, paisagístico e natural com uma ação de que vai do norte do distrito da Guarda a Bragança.
O trabalho é feito a partir da aldeia de Uva, com pouco mais de uma centena de habitantes, escolhida, como explicou à Lusa Américo Guedes, da Palombar, pelo número de pombais que tem e por haver a possibilidade de a sede da associação ficar na antiga escola primária.
A Palombar já ajudou a recuperar “mais de meio milhar de pombais” na sua área de intervenção e estas edificações são o principal objeto de ação pela sua importância enquanto património cultural arquitetónico e por serem “excelentes elementos para a conservação da natureza, nomeadamente de várias espécies que se alimentam de pombos”.
Antigamente, era as populações que mantinham os pombais, como explicou o responsável, pois aproveitavam o estrume que os pombos faziam, chamado de “pombinho”, para fertilizante e também se alimentavam desta espécie, concretamente dos mais jovens, os “borrachos”.
O pombo era também útil porque, nestas zonas cerealíferas, limpavam os campos e é por isso que os pombais estão no meio de campos agrícolas.
A conjugação de vários fatores como a perda de população, falta de rentabilidade e abandono agrícola levaram ao abandono dos pombais, que ficaram a cair.
“São um património da região, um património arquitetónico, cultural e era uma pena”, observou Américo Guedes, explicando a razão da criação da associação com um propósito mais abrangente de conservação da natureza.
Os pombais que a Palombar está a recuperar são “muito direcionados para a águia de Bonelli, já que o pombo é um dos alimentos” e esta espécie protegida está presente no Parque Natural do Douro Internacional.
Na associação, trabalham “a tempo inteiro nove colaboradores, efetivos” e mais voluntários de longa duração, nomeadamente de serviço de voluntariado europeu, serviços civis franceses e italianos, que vivem na aldeia ou nas aldeias em redor.
Recebem também “gente um pouco de todo o país e de Espanha nas oficinas” que promovem e nos campos de trabalho de voluntariado internacional.
A associação já é proprietária de algumas propriedades direcionadas à conservação da natureza e, além dos pombais, também trabalha outro património, tem oficinas de construção de muros de pedra tradicionais, de carpintaria, tem em curso um projeto de escavações arqueológicas no concelho de Miranda do Douro, entre outros.
Agência Lusa
Fotografia: Palombar
A Palombar, que foi buscar o nome a pombal em mirandês, nasceu há 18 anos com a criação do Parque Natural do Douro Internacional, e ganhou uma dimensão maior que a maioria das pequenas e médias empresas da região, dedicando-se a preservar o património cultural, paisagístico e natural com uma ação de que vai do norte do distrito da Guarda a Bragança.
O trabalho é feito a partir da aldeia de Uva, com pouco mais de uma centena de habitantes, escolhida, como explicou à Lusa Américo Guedes, da Palombar, pelo número de pombais que tem e por haver a possibilidade de a sede da associação ficar na antiga escola primária.
A Palombar já ajudou a recuperar “mais de meio milhar de pombais” na sua área de intervenção e estas edificações são o principal objeto de ação pela sua importância enquanto património cultural arquitetónico e por serem “excelentes elementos para a conservação da natureza, nomeadamente de várias espécies que se alimentam de pombos”.
Antigamente, era as populações que mantinham os pombais, como explicou o responsável, pois aproveitavam o estrume que os pombos faziam, chamado de “pombinho”, para fertilizante e também se alimentavam desta espécie, concretamente dos mais jovens, os “borrachos”.
O pombo era também útil porque, nestas zonas cerealíferas, limpavam os campos e é por isso que os pombais estão no meio de campos agrícolas.
A conjugação de vários fatores como a perda de população, falta de rentabilidade e abandono agrícola levaram ao abandono dos pombais, que ficaram a cair.
“São um património da região, um património arquitetónico, cultural e era uma pena”, observou Américo Guedes, explicando a razão da criação da associação com um propósito mais abrangente de conservação da natureza.
Os pombais que a Palombar está a recuperar são “muito direcionados para a águia de Bonelli, já que o pombo é um dos alimentos” e esta espécie protegida está presente no Parque Natural do Douro Internacional.
Na associação, trabalham “a tempo inteiro nove colaboradores, efetivos” e mais voluntários de longa duração, nomeadamente de serviço de voluntariado europeu, serviços civis franceses e italianos, que vivem na aldeia ou nas aldeias em redor.
Recebem também “gente um pouco de todo o país e de Espanha nas oficinas” que promovem e nos campos de trabalho de voluntariado internacional.
A associação já é proprietária de algumas propriedades direcionadas à conservação da natureza e, além dos pombais, também trabalha outro património, tem oficinas de construção de muros de pedra tradicionais, de carpintaria, tem em curso um projeto de escavações arqueológicas no concelho de Miranda do Douro, entre outros.
Agência Lusa
Fotografia: Palombar
Lançado concurso de 1,5 milhões de euros para a requalificação do Bairro de São Francisco de Assis
O Município de Macedo de Cavaleiros colocou a concurso a primeira fase de requalificação do Bairro de São Francisco de Assis, num investimento estimado de 1,5 milhões de euros. As obras, cujo investimento global chega aos 2,7 milhões de euros, devem arrancar antes do final do Verão, de acordo com a autarquia macedense. A segunda fase avança em 2020.
De acordo com o presidente da autarquia, Benjamim Rodrigues, “já foram apresentadas várias candidaturas e, muito em breve, será escolhida a proposta vencedora”. O Município acredita que, após a obtenção do aval do Tribunal de Contas, as obras avancem até ao Verão.
Os investimentos previstos para a requalificação do bairro representam um investimento global superior a 2,7 milhões de euros, financiado a 85% por fundos europeus. A cargo da autarquia, recorda Benjamim Rodrigues, “ficará um esforço financeiro na ordem dos 400 mil euros”.
“Trata-se de uma notícia muito importante, dado que são obras que interferem com a vida das pessoas”, frisa Benjamim Rodrigues. O presidente da autarquia recorda que “esta é uma zona da cidade que foi pouco intervencionada nas últimas três décadas, que tem já fracas condições nos espaços exteriores e com algum nível de degradação nos prédios por causa da deficiência de materiais de revestimento externo, tanto nas paredes como nos telhados”. “Há situações calamitosas que estão a causar problemas de saúde a alguns moradores”, diz.
“Tendo em conta a realidade deste bairro, a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros apresentou duas candidaturas no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) com vista à requalificação do edificado e dos espaços públicos”.
Entre os trabalhos a realizar está prevista a colocação de caixilharias novas, com rotura térmica e vidros duplos, e o isolamento das paredes com um revestimento específico para melhorar as condições térmicas. Nos blocos vão ser retiradas as chapas da cobertura, que serão substituídas por chapa isotérmica, enquanto nas moradias serão colocadas telhas cerâmicas com isolamento térmico. Ao nível dos espaços exteriores estão previstas intervenções ao nível do saneamento, do abastecimento de água, das telecomunicações, das águas pluviais e espaços verdes, bem como a pavimentação dos arruamentos e dos passeios.
O presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros adianta que “para minimizar o impacto que este tipo de obra sempre tem na vida das pessoas, mesmo sendo obras desejadas e há muito aguardadas, apenas vamos lançar o concurso para a segunda fase numa altura em que nos permite reduzir a sobreposição de trabalhos”. A 2.ª fase, refere Benjamim Rodrigues, está avaliada em cerca de 1,2 milhões de euros, tendo o mesmo nível de financiamento europeu.
O Bairro de São Francisco de Assis é de natureza social e concentra alguns dos principais focos de atenção relacionados com a inclusão social. Aqui residem 339 pessoas e tem uma das mais altas percentagens de residentes com 65 ou mais anos e uma das mais baixas em relação à faixa etária até aos 14 anos. É composto por 119 edifícios, que representem um total de 164 alojamentos, predominantemente de uso residencial (90,8%).
in:noticiasdonordeste.pt
De acordo com o presidente da autarquia, Benjamim Rodrigues, “já foram apresentadas várias candidaturas e, muito em breve, será escolhida a proposta vencedora”. O Município acredita que, após a obtenção do aval do Tribunal de Contas, as obras avancem até ao Verão.
Os investimentos previstos para a requalificação do bairro representam um investimento global superior a 2,7 milhões de euros, financiado a 85% por fundos europeus. A cargo da autarquia, recorda Benjamim Rodrigues, “ficará um esforço financeiro na ordem dos 400 mil euros”.
“Trata-se de uma notícia muito importante, dado que são obras que interferem com a vida das pessoas”, frisa Benjamim Rodrigues. O presidente da autarquia recorda que “esta é uma zona da cidade que foi pouco intervencionada nas últimas três décadas, que tem já fracas condições nos espaços exteriores e com algum nível de degradação nos prédios por causa da deficiência de materiais de revestimento externo, tanto nas paredes como nos telhados”. “Há situações calamitosas que estão a causar problemas de saúde a alguns moradores”, diz.
“Tendo em conta a realidade deste bairro, a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros apresentou duas candidaturas no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) com vista à requalificação do edificado e dos espaços públicos”.
Entre os trabalhos a realizar está prevista a colocação de caixilharias novas, com rotura térmica e vidros duplos, e o isolamento das paredes com um revestimento específico para melhorar as condições térmicas. Nos blocos vão ser retiradas as chapas da cobertura, que serão substituídas por chapa isotérmica, enquanto nas moradias serão colocadas telhas cerâmicas com isolamento térmico. Ao nível dos espaços exteriores estão previstas intervenções ao nível do saneamento, do abastecimento de água, das telecomunicações, das águas pluviais e espaços verdes, bem como a pavimentação dos arruamentos e dos passeios.
O presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros adianta que “para minimizar o impacto que este tipo de obra sempre tem na vida das pessoas, mesmo sendo obras desejadas e há muito aguardadas, apenas vamos lançar o concurso para a segunda fase numa altura em que nos permite reduzir a sobreposição de trabalhos”. A 2.ª fase, refere Benjamim Rodrigues, está avaliada em cerca de 1,2 milhões de euros, tendo o mesmo nível de financiamento europeu.
O Bairro de São Francisco de Assis é de natureza social e concentra alguns dos principais focos de atenção relacionados com a inclusão social. Aqui residem 339 pessoas e tem uma das mais altas percentagens de residentes com 65 ou mais anos e uma das mais baixas em relação à faixa etária até aos 14 anos. É composto por 119 edifícios, que representem um total de 164 alojamentos, predominantemente de uso residencial (90,8%).
in:noticiasdonordeste.pt
Miranda investiu 2 ME nos últimos 4 anos em iluminação LED
O presidente da Câmara de Miranda do Douro afirmou hoje ter já investido dois milhões de euros, nos últimos quatro anos, na instalação de pontos de luz de tecnológica LED, o que permite economizar recursos financeiros ao município.
"Trata-se de um projeto que temos vindo a desenvolver nos últimos quatro anos e agora vamos investir mais meio milhão de euros, provenientes do Fundo Ambiental, para a substituição gradual de 2.400 pontos de luz espalhados pelo concelho", explicou à Lusa Artur Nunes.
Na estimativa do autarca de Miranda do Douro, no distrito de Bragança, o concelho tem cerca de 6.000 pontos de luz e com o investimento que está a ser executado mais de metade do concelho ficará dotado de luminárias de tecnologia LED – Light Emitting Diode.
"Até ao final do mandato pretendemos que o concelho de Miranda do Douro fique complemente dotado de luminárias LED, havendo, assim, uma maior eficiência energética e uma poupança de recursos financeiros, que poderão ser depois alocados em outras iniciativas", frisou o responsável autárquico.
O município de Miranda do Douro já investiu nesta tecnologia em parceria com a EDP, tendo sido substituídas algumas dezenas de luminárias, em alguns pontos mais específicos do território.
"Em todos este processo, a nossa prioridade foi substituir a lâmpadas de grande consumo como lâmpadas de 500, 200 e 100 watts. De momento estamos a substituir ponto de luz de 70 wattts", concretizou o autarca de Miranda do Douro.
O próximo passo, de acordo com Artur Nunes, será intervir no sistema de bombagem de água para o abastecimento público para aqui haver uma economia de energia.
"Já começámos por colocar baterias condensadoras para alimentar parte do sistema de bombagem de água, mas o processo vai continuar", indicou.
A iluminação cénica no concelho será outras das áreas a intervir, com incidência no património histórico.
Apesar de haver duas das maiores barragens da região Norte, em termos de produção elétrica no concelho de Miranda do Douro a fatura energética do município ainda ronda um milhão de euros por ano.
Parte desta aposta resulta de uma candidatura ao "Norte 2020 - Eficiência Energética nas Infraestruturas Públicas da Administração Local" para a instalação de novas luminárias.
in:diariodetrasosmontes.com
C/Agência Lusa
"Trata-se de um projeto que temos vindo a desenvolver nos últimos quatro anos e agora vamos investir mais meio milhão de euros, provenientes do Fundo Ambiental, para a substituição gradual de 2.400 pontos de luz espalhados pelo concelho", explicou à Lusa Artur Nunes.
Na estimativa do autarca de Miranda do Douro, no distrito de Bragança, o concelho tem cerca de 6.000 pontos de luz e com o investimento que está a ser executado mais de metade do concelho ficará dotado de luminárias de tecnologia LED – Light Emitting Diode.
"Até ao final do mandato pretendemos que o concelho de Miranda do Douro fique complemente dotado de luminárias LED, havendo, assim, uma maior eficiência energética e uma poupança de recursos financeiros, que poderão ser depois alocados em outras iniciativas", frisou o responsável autárquico.
O município de Miranda do Douro já investiu nesta tecnologia em parceria com a EDP, tendo sido substituídas algumas dezenas de luminárias, em alguns pontos mais específicos do território.
"Em todos este processo, a nossa prioridade foi substituir a lâmpadas de grande consumo como lâmpadas de 500, 200 e 100 watts. De momento estamos a substituir ponto de luz de 70 wattts", concretizou o autarca de Miranda do Douro.
O próximo passo, de acordo com Artur Nunes, será intervir no sistema de bombagem de água para o abastecimento público para aqui haver uma economia de energia.
"Já começámos por colocar baterias condensadoras para alimentar parte do sistema de bombagem de água, mas o processo vai continuar", indicou.
A iluminação cénica no concelho será outras das áreas a intervir, com incidência no património histórico.
Apesar de haver duas das maiores barragens da região Norte, em termos de produção elétrica no concelho de Miranda do Douro a fatura energética do município ainda ronda um milhão de euros por ano.
Parte desta aposta resulta de uma candidatura ao "Norte 2020 - Eficiência Energética nas Infraestruturas Públicas da Administração Local" para a instalação de novas luminárias.
in:diariodetrasosmontes.com
C/Agência Lusa
Menino - Luz
Por: Paula Freire
(colaboradora do Memórias...e outras coisas...)
Tu, menino, que num céu de transparência azul
subiste da sombra ao sorriso das madrugadas,
olhos-estrela de um jardim escondido
e que sobre os nossos pés,
com a força dos guerreiros no coração
transformaste a dor numa vida-flor
e o eco sentido da alma em pura emoção,
serás, sim, ainda um milagre a espreitar futuros
que aguardam sonhos para fazeres viver
na graça leve dos teus gestos mais puros.
Tu, menino, quando pousas a tua mão no colo e sorris
surpreso, atento, suspenso na voz que canta
“ai quem me dera
abraçar-te no outono, verão e primavera”
Porque…
“entre a terra e o céu
sem ti sou metade
sem ti não sou eu”,
vens da promessa abençoada
que nos inspira a esperança
de uma Luz Divina que nunca adormeceu!
E assim, em cada lago da tua pura imagem,
toda ela brilha e no alto vive
o teu Ser criança-menino que a todos nos seduz.
- Paula Freire -
“O guerreiro da luz acredita. Porque crê em milagres, os milagres começam a acontecer.”
(Paulo Coelho)
Paula Freire - Psicologia de formação, fotografia e arte de coração. Com o pensamento no papel, segue as palavras de Alberto Caeiro, 'a espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias'.
(colaboradora do Memórias...e outras coisas...)
Tu, menino, que num céu de transparência azul
subiste da sombra ao sorriso das madrugadas,
olhos-estrela de um jardim escondido
e que sobre os nossos pés,
com a força dos guerreiros no coração
transformaste a dor numa vida-flor
e o eco sentido da alma em pura emoção,
serás, sim, ainda um milagre a espreitar futuros
que aguardam sonhos para fazeres viver
na graça leve dos teus gestos mais puros.
Tu, menino, quando pousas a tua mão no colo e sorris
surpreso, atento, suspenso na voz que canta
“ai quem me dera
abraçar-te no outono, verão e primavera”
Porque…
“entre a terra e o céu
sem ti sou metade
sem ti não sou eu”,
vens da promessa abençoada
que nos inspira a esperança
de uma Luz Divina que nunca adormeceu!
E assim, em cada lago da tua pura imagem,
toda ela brilha e no alto vive
o teu Ser criança-menino que a todos nos seduz.
- Paula Freire -
“O guerreiro da luz acredita. Porque crê em milagres, os milagres começam a acontecer.”
(Paulo Coelho)
Paula Freire - Psicologia de formação, fotografia e arte de coração. Com o pensamento no papel, segue as palavras de Alberto Caeiro, 'a espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias'.
DESEJOS
Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas..."
Maria da Conceição Marques, natural e residente em Bragança.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas..."
Na ponta dos dedos,
há uma pele nua,
uma intimidade secreta
A despir-me a alma
A beijar-me o coração!.
Um olhar arrojado,
Adentrasse-me no olhar
E soltam-se flechas,
Algemas e correntes
Um rio nas veias a correr
O sangue nas artérias a gemer…
Na estática nudez da pele
Tacteiam lábios algemados
A quererem libertar-se!
Vertiginosamente
a correr entre o desejo
à procura do beijo
Por detrás do sonho
na estática nudez da pele
Tacteiam lábios algemados!
Finalmente…
Na ponta dos dedos há beijos
Há desejos,
Sempre a sonhar,
Sempre a correr,
Sempre a tactear
Sempre a acontecer.
Maria da Conceição Marques, natural e residente em Bragança.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.
Participei nas colectâneas:
POEMA-ME
POETAS DE HOJE
SONS DE POETAS
A LAGOA E A POESIA
A LAGOA O MAR E EU
PALAVRAS DE VELUDO
APENAS SAUDADE
UM GRITO À POBREZA
CONTAS-ME UMA HISTÓRIA
RETRATO DE MIM.
ECLÉTICA I
ECLÉTICA II
5 SENTIDOS
REUNIR ESCRITAS É POSSÍVEL – Projecto da Academia de Letras Infanto-Juvenil de São Bento do Sul, Estado de Santa Catarina
Livros editados:
-O ROSEIRAL DOS SENTIDOS
-SUSPIROS LUNARES
-DELÍRIOS DE UMA PAIXÃO
-ENTRE CÉU E O MAR
-UMA ETERNA MARGARIDA
DAS ERVINHAS DA CALÇADA
O Jornal Nordeste, na sua última edição, dá notícia de um projeto ibérico sobre o aproveitamento do lixo orgânico para integração em blocos de construção, filtros de substâncias poluentes, entre outros. Um dos parceiros, desta interessantíssima iniciativa, é a empresa intermunicipal Resíduos do Nordeste herdeira do projeto de recolha e valorização de resíduos urbanos, iniciado na Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana de que fui dirigente operacional, entre 1993 e 1997. Foi um caminho longo que remonta à fundação da AMTQT, em 1982 mas que, há vinte e cinco anos, resolveu dar um salto qualitativo ao deliberar iniciar o processo de encerramento das quatro lixeiras a céu aberto e construir o Aterro Sanitário hoje gerido e mantido pela referida Resíduos do Nordeste.
Aquilo que na altura parecia quase uma veleidade de difícil concretização (em crónicas vindouras irei abordar o tema desvendando algumas curiosidades e pormenores dos bastidores) é hoje a base sólida de outras veleidades como a maior valorização dos resíduos que chegam diariamente ao aterro. Longo e rico esse caminho, que foi evoluindo nas realizações e, felizmente, nas ambições crescentes fruto da liderança competente mas, igualmente e por isso mesmo, do desenvolvimento do conhecimento e dos avanços tecnológicos e científicos, nesta área.
O que era na altura uma ambição de realização difícil e duvidosa, é hoje um dado adquirido e quase banal. Por outro lado, pormenores e situações banais na altura, conquistaram, para os dias de hoje, relevância e importância crescente. Mudaram, com o tempo, não só as mentalidades (é bom não esquecer a dificuldade com que se fez e conseguiu fazer aceitar a instalação do aterro), mas igualmente os conceitos e a forma como são vistos e aceites (ou não!).
Ainda há pouco tempo era sinónimo de progresso e urbanidade, sem qualquer censura ou recriminação, a limpeza total das ruas (e até caminhos) de toda a vegetação recorrendo, frequentemente e sem restrições a herbicidas e outros meios de eliminação de ervas e pequenos arbustos. Isso é, definitivamente uma ideia em mutação, não só pela condenação crescente do uso do glifosato e derivados (apesar de continuar a resistir à sua ilegalização), como inclusivamente é questionável a eliminação da vegetação rasteira, mesmo que por meios puramente mecânicos. Para quê e com que objetivo se “limpam” as ruas, caminhos, passeios e valetas da vegetação rasteira e natural? Para além de humanizar a paisagem, servem para manter a biodiversidade e restringem a erosão, com todas as consequências benéficas no controle das crescentes inundações recorrentes nos ambientes urbanos.
Ao necessário combate contra a asfaltação massiva dos arruamentos urbanos impõe-se a nova luta pelo fim da remoção da vegetação daninha que nasce e cresce, de forma espontânea, por todo o lado com vantagens ecológicos de todo o género.
José Mário Leite
in:jornalnordeste.com
Aquilo que na altura parecia quase uma veleidade de difícil concretização (em crónicas vindouras irei abordar o tema desvendando algumas curiosidades e pormenores dos bastidores) é hoje a base sólida de outras veleidades como a maior valorização dos resíduos que chegam diariamente ao aterro. Longo e rico esse caminho, que foi evoluindo nas realizações e, felizmente, nas ambições crescentes fruto da liderança competente mas, igualmente e por isso mesmo, do desenvolvimento do conhecimento e dos avanços tecnológicos e científicos, nesta área.
O que era na altura uma ambição de realização difícil e duvidosa, é hoje um dado adquirido e quase banal. Por outro lado, pormenores e situações banais na altura, conquistaram, para os dias de hoje, relevância e importância crescente. Mudaram, com o tempo, não só as mentalidades (é bom não esquecer a dificuldade com que se fez e conseguiu fazer aceitar a instalação do aterro), mas igualmente os conceitos e a forma como são vistos e aceites (ou não!).
Ainda há pouco tempo era sinónimo de progresso e urbanidade, sem qualquer censura ou recriminação, a limpeza total das ruas (e até caminhos) de toda a vegetação recorrendo, frequentemente e sem restrições a herbicidas e outros meios de eliminação de ervas e pequenos arbustos. Isso é, definitivamente uma ideia em mutação, não só pela condenação crescente do uso do glifosato e derivados (apesar de continuar a resistir à sua ilegalização), como inclusivamente é questionável a eliminação da vegetação rasteira, mesmo que por meios puramente mecânicos. Para quê e com que objetivo se “limpam” as ruas, caminhos, passeios e valetas da vegetação rasteira e natural? Para além de humanizar a paisagem, servem para manter a biodiversidade e restringem a erosão, com todas as consequências benéficas no controle das crescentes inundações recorrentes nos ambientes urbanos.
Ao necessário combate contra a asfaltação massiva dos arruamentos urbanos impõe-se a nova luta pelo fim da remoção da vegetação daninha que nasce e cresce, de forma espontânea, por todo o lado com vantagens ecológicos de todo o género.
José Mário Leite
in:jornalnordeste.com
Nós Transmontanos, Sefarditas e Marranos - BEATRIZ HENRIQUES (AZINHOSO, C. 1580 – LISBOA, D. 1645)
Igreja Românica de Santa Maria do Azinhoso |
O casal vivia essencialmente da preparação de peles e venda de solas, para o que dispunham de uma dúzia de “pelames” e três “tinarias”, na ribeira do Fresno, junto à ponte. Mas também cultivavam a terra, podendo considerar-se médios agricultores, já que, quando foram presos lhe sequestraram uns 200 alqueires de trigo e 20 de cevada, 22 colmeias e 250 almudes de vinho, guardados em 5 cubas, conforme referido no inventário feito à data da prisão.
A casa de morada era na Rua da Costanilha e foi avaliada em 60 mil réis, confrontando de uma banda com a de Pedro Henriques e da outra com Jerónimo Henriques.(2)
Quando foi presa, Beatriz ia grávida e na cadeia gerou uma menina. Terá sido batizada com o nome de Antónia Lopes, encontrando-se, anos mais tarde, a viver em Medina de Rio Seco, casada com o Dr. Manuel Fernandes, um médico de Miranda do Douro formado pela universidade de Salamanca em 1633, a crer na informação dada pelo irmão Jorge.(3) Dele e dos outros filhos do casal vamos dar breve notícia:
André Lopes, nascido por 1699, mantinha-se solteiro e trabalhava com o pai.
Joana Henriques era casada com António Lopes, mercador, e o casal estava emigrado em Múrcia, reino de Castela.
Henrique Lopes, tendeiro, casado com Jerónima Garcia, vivia em Miranda do Douro.
Francisco Lopes era morador em Carção, onde fora casar com Ana Lopes.
Casado com Maria Lopes, irmã da anterior, estava Jorge Lopes Henriques, nascido por 1610, que foi preso pela inquisição em 1638, em seguida aos acontecimentos de Quintela de Lampaças e depois fugiu para Itália fixando-se em Livorno.(4)
A filha Maria Lopes, a essa altura estava em Lisboa, casada com Francisco Rodrigues, o marquês, de alcunha. E estes tinham dois filhos, de 10 e 4 anos, respetivamente, chamados Diogo e António Rodrigues Marques.(5) Em 1674, depois que a inquisição prendeu seu cunhado e sobrinhos Mogadouro, Maria Lopes fugiu para Inglaterra com o filho Diogo e a nora, Marquesa Rodrigues. Em 1677 ainda vivia em Londres, sendo referida nos testamentos dos ditos filho e nora.
Voltemos atrás, e acompanhemos Beatriz Lopes e o marido no regresso a Miranda do Douro, depois que saíram das celas da inquisição, vestidos com o humilhante saco amarelo decorado com a cruz vermelha. Por isso mesmo, em data incerta, Luís Lopes ter-se-á internado por Castela, a mercadejar, e ali construiu uma nova identidade passando a chamar-se Luís Carmona de Medina. Apesar da vergonha, Beatriz conseguiria refazer sua vida e dar-se ao respeito. A ponto de ganhar a confiança de pessoas como o cónego prebendado da Sé, Rev. Luís Álvares do Vale, que testemunhou a seu favor quando foi presa segunda vez, juntamente com 5 outros moradores da Rua da Costanilha, em 8.8.1643. E estas prisões marcaram o início de uma nova operação de limpeza da cidade.
Nenhuma denúncia específica foi feita contra Beatriz Henriques, antes foram denúncias iguais aos outros moradores da Rua da Costanilha. Foram 3 os denunciantes, cristãos-velhos: um homem e duas mulheres. Estas eram criadas de servir e aquele era o único cristão-velho morador naquela Rua, então a mais nobre e comercial da cidade. Chamava-se Francisco Pires, Trovisco de alcunha. E terá ficado despeitado quando pretendeu comprar uma casa junto à sua, mas foi preterido em favor dos vizinhos cristãos-novos. A ponto que, ele terá dito publicamente:
— Para o ano em qualquer casa ele quisesse morar na rua da Costanilha, ele faria despejar, porque haviam de prender todas as pessoas da nação.
Em substância, os três denunciantes disseram a mesma coisa e as palavras textuais do Trovisco terão sido as seguintes, conforme foi escrito no processo de Beatriz:
— Disse que geralmente na Rua da Costanilha, todas as cristãs-novas varrem as casas de fora para dentro às sextas-feiras, que ele vê; e que aos sábados saem com camisas lavadas.
Um pouco mais colorido foi o testemunho de Catarina Vaz:
— Disse que era verdade que, no tempo que serviu na Rua da Costanilha, pelo ver, que em casa de Francisco Esteves, Alonso de Leão, Gaspar Álvares, Manuel Mendes, Francisco de Castro, Luís Lopes, Diogo Lopes, Belchior Lopes mandam varrer as casas de fora para dentro e que às sextas-feiras mandam varrer as casas, alimpar e compor as candeias e vestiam camisas lavadas e se penteavam (…) e que nas sextas-feiras faziam o comer para os sábados, porque nos tais dias se não acendia o lume senão para quentar o comer (…) E as mulheres dos sobreditos se punham de capelos lavados e se vestiam de festa e não trabalhavam…
Embora as culpas fossem comuns aos outros cristãos-novos da Costanilha, a verdade é que em Beatriz ganhavam particular gravidade porque ela já fora penitenciada. Era relapsa e… para “acabar de atar os molhos” – como em Trás-os-Montes se diz – quando se viu de novo enclausurada em Coimbra, Beatriz meteu-se a fazer jejuns judaicos, certamente pedindo ao Deus dos Céus que a livrasse da prisão. Três dos seus jejuns foram vigiados e descritos no processo. Ganham interesse para o estudo dos comportamentos e gestos e alimentação dos prisioneiros. Veja-se um trecho, descrevendo uma ceia:
— Sendo já de noite e as estrelas no céu, pôs no regaço um pano e ali colocou um pão e trouxe de outra panelinha que tinha umas verduras cozidas as lançou em um prato, lançando-lhe azeite e vinagre e as comeu quase todas sem pão e depois comeu o dito pão e ovo, também com azeite e vinagre e ao cabo de comer bebeu um púcaro de água e depois tomou o pano e embrulhou e lançou sobre uma tábua que tinha posta na parede da casa.
De resto, o seu processo, para além de mostrar um pouco do viver quotidiano de Miranda do Douro, dá-nos algumas informações curiosas. Assim, ficamos sabendo que um casal de cristãos-velhos da aldeia de Cércio ia diariamente a Miranda a vender leite e o vendiam todo na Rua da Costanilha. E também nos fala de umas colchas brancas “que se fazem na dita cidade” de Miranda.
Em sua defesa, Beatriz apresentou contraditas certeiras, logo identificando os denunciantes e provando que eram seus inimigos. De pouco adiantou. Foi condenada à morte. E como a essa altura importava muito à inquisição provar a sua força, perante o rei D. João IV, nada melhor que organizar um grande auto-de-fé. E para o auto ser mais empolgante, foram levados réus de outras inquisições para Lisboa. Foi o caso de Beatriz Henriques, uma das 2 mulheres que, juntamente com 9 homens foram queimadas no auto-da-fé de 25.6.1645.
António Júlio Andrade / Maria Fernanda Guimarães
SUAVES MILAGRES DA CRIAÇÃO
Olá minha gente!
Estamos chegados ao final de Abril e, passados mais de vinte anos, voltou a nevar no dia 24 de Abril. Como nos disseram os nossos tios e tias, “as zurbadas que vieram foram ouro que caiu do céu”. Agora é só esperar que as terras permitam que se comece a “vergar a mola”, o que deve acontecer em breve, já que o sol vai voltar.
No passado Domingo estivemos em directo de Vilar dos Peregrinos (Vinhais), a fazer o Especial Domingão, na capela do S. Jorge. Embora o dia de S. Jorge fosse a 23 de Abril, a Associação Cultural e Recreativa da aldeia decidiu fazer um almoço naquele dia com cordeiros, leitões, frangos, pão e sobremesas, oferecidos pelas pessoas da aldeia ao S. Jorge, para angariar fundos que reverterão para a festa grande, a realizar nos dia 24 e 25 de Agosto.
A tia Graça do Cavaquinho, a nossa minhota que vive no cruzamento de Pombares (Bragança), contou-nos que há uns tempos lhe apareceu uma cadela prenha no estábulo das ovelhas e ficou por lá a viver com elas. Entretanto pariu e os cachorros não resistiram ao pisotear do rebanho. Começou então a amamentar um cordeirinho de uma ovelha que teve dois. Como não é uma coisa muito normal, embora já haja conhecimento de outros casos idênticos, perguntei à minha cunhada, Elsa Fernandes, que é veterinária, que explicação havia para que animais “adoptem” crias de outra espécie:
“Os cães são animais sociais, por isso gostam de interacção com humanos e não-humanos também. Assim, os cães facilmente aceitam outras espécie animais. É claro que eles preferem interagir com outros cães, mas são capazes de se ligar a qualquer outra espécie, se forem criadas as circunstâncias certas. Os cães sentem-se desconfortáveis quando estão sozinhos. Adoptar um animal de outra espécie na sua matilha é assim um mecanismo de suporte.
Está descrito que os cães adoptam gatinhos, cordeirinhos, cabritinhos, patinhos e até tigres bebés! Desde os animais domésticos até aos mais exóticos tem-se assistido a cães aceitarem todo o tipo de animais não caninos na sua matilha. Mas então porquê? Ver esta foto ternurenta aquece-nos o coração e é inevitável não sorrir à constatação desta realidade.
As cadelas tem mais probabilidade de adoptar do que qualquer outro animal devido a biologia específica da espécie. Todos os mamíferos libertam certas feromonas-químicos libertados que servem de comunicação através do olfacto. Assim, os mamíferos bebés ao libertarem as feromonas emitem um pedido de ajuda que é detectado pelo excelente faro das cadelas que o interpretam e respondem a esse pedido de ajuda oferecendo aos animais bebés os seus instintos maternais e desta forma começando a tratá-los como se dos seus próprios cachorros se tratasse! Assim é a sabedoria da natureza!”
Na última semana estiveram de parabéns o tio Póvoa (67), de Tinhela (Valpaços); a tia Maria Lúcia (61), de Pinelo (Vimioso); o tio Marcolino (68), de Mirandela; o Hugo Miguel (28), de Milhão (Bragança); o tio Fernando Correia (78), de Zava (Mogadouro); a Susana Mesquita (37), de Bragança; a tia Justina (82), de Grijó (Bragança) e o primo Martim, de Rio Frio (Bragança). A todos muita saúde e paz, que o resto a gente até faz!
Tio João
in:jornalnordeste.com
Estamos chegados ao final de Abril e, passados mais de vinte anos, voltou a nevar no dia 24 de Abril. Como nos disseram os nossos tios e tias, “as zurbadas que vieram foram ouro que caiu do céu”. Agora é só esperar que as terras permitam que se comece a “vergar a mola”, o que deve acontecer em breve, já que o sol vai voltar.
No passado Domingo estivemos em directo de Vilar dos Peregrinos (Vinhais), a fazer o Especial Domingão, na capela do S. Jorge. Embora o dia de S. Jorge fosse a 23 de Abril, a Associação Cultural e Recreativa da aldeia decidiu fazer um almoço naquele dia com cordeiros, leitões, frangos, pão e sobremesas, oferecidos pelas pessoas da aldeia ao S. Jorge, para angariar fundos que reverterão para a festa grande, a realizar nos dia 24 e 25 de Agosto.
A tia Graça do Cavaquinho, a nossa minhota que vive no cruzamento de Pombares (Bragança), contou-nos que há uns tempos lhe apareceu uma cadela prenha no estábulo das ovelhas e ficou por lá a viver com elas. Entretanto pariu e os cachorros não resistiram ao pisotear do rebanho. Começou então a amamentar um cordeirinho de uma ovelha que teve dois. Como não é uma coisa muito normal, embora já haja conhecimento de outros casos idênticos, perguntei à minha cunhada, Elsa Fernandes, que é veterinária, que explicação havia para que animais “adoptem” crias de outra espécie:
“Os cães são animais sociais, por isso gostam de interacção com humanos e não-humanos também. Assim, os cães facilmente aceitam outras espécie animais. É claro que eles preferem interagir com outros cães, mas são capazes de se ligar a qualquer outra espécie, se forem criadas as circunstâncias certas. Os cães sentem-se desconfortáveis quando estão sozinhos. Adoptar um animal de outra espécie na sua matilha é assim um mecanismo de suporte.
Está descrito que os cães adoptam gatinhos, cordeirinhos, cabritinhos, patinhos e até tigres bebés! Desde os animais domésticos até aos mais exóticos tem-se assistido a cães aceitarem todo o tipo de animais não caninos na sua matilha. Mas então porquê? Ver esta foto ternurenta aquece-nos o coração e é inevitável não sorrir à constatação desta realidade.
As cadelas tem mais probabilidade de adoptar do que qualquer outro animal devido a biologia específica da espécie. Todos os mamíferos libertam certas feromonas-químicos libertados que servem de comunicação através do olfacto. Assim, os mamíferos bebés ao libertarem as feromonas emitem um pedido de ajuda que é detectado pelo excelente faro das cadelas que o interpretam e respondem a esse pedido de ajuda oferecendo aos animais bebés os seus instintos maternais e desta forma começando a tratá-los como se dos seus próprios cachorros se tratasse! Assim é a sabedoria da natureza!”
Na última semana estiveram de parabéns o tio Póvoa (67), de Tinhela (Valpaços); a tia Maria Lúcia (61), de Pinelo (Vimioso); o tio Marcolino (68), de Mirandela; o Hugo Miguel (28), de Milhão (Bragança); o tio Fernando Correia (78), de Zava (Mogadouro); a Susana Mesquita (37), de Bragança; a tia Justina (82), de Grijó (Bragança) e o primo Martim, de Rio Frio (Bragança). A todos muita saúde e paz, que o resto a gente até faz!
Tio João
in:jornalnordeste.com
Feira das Cantarinhas e a XXXIII Feira de Artesanato, em Bragança, começam amanhã
Mais de 400 expositores são esperados, a partir de amanhã e até domingo, para a Feira das Cantarinhas e a XXXIII Feira de Artesanato, em Bragança.
Mantém-se a edição no centro da cidade e no primeiro fim-de-semana do mês, tal como tinha sido deliberado o ano passado. Marcarão presença 74 expositores de artesanato no certame, nas ruas do centro da cidade de Bragança, numa das mais participadas edições de sempre, segundo a organização. Para além da exposição e venda das tradicionais cantarinhas, e outros produtos como artesanato, vestuário, doçaria e produtos da terra, o evento conta com diversas iniciativas, que o presidente da câmara de Bragança, Hernâni Dias, espera que possam contribuir para dinamizar a cidade a nível económico e turístico. “Os mais de 400 expositores que aqui estarão, durante a feira, serão um atractivo para que as pessoas possa vir fazer os seus negócios. Estamos convictos que é um evento muito importante e extremamente relevante para a actividade económica do concelho. É, seguramente, o maior evento, a este nível, organizado no distrito. Será sempre importante que consigamos, cada vez mais, dar-lhe dimensão para que o território, já por si dinâmico, seja mais dinâmico que o que já é”.
Animação também não vai faltar ao longo dos cinco dias mas este ano com algumas alterações como adiantou a presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança, Maria João Rodrigues. “A diferença entre a Feira das Cantarinhas do ano passado para este ano está na animação. Temos uma animação corrente pelas ruas. Vamos fazer arruadas. Deixámos de ter aquela animação estática que ninguém que ninguém ia. Por vezes tínhamos grandes valores de pessoas que tentávamos trazer cá para levar mais gente à feira do artesanato. Vamos animar as ruas com muita alegria, gaiteiros, mini concertos em lugares onde passe muita gente. Vamos tentar trazer um dinamismo à feira”.
Ao longo da feira das Cantarinhas decorre a iniciativa “o comércio sai à rua”, e para dia 5 está marcada a corrida das cantarinhas. Ainda no decorrer do certame será inaugurado um elemento escultórico alusivo às cantarinhas, numa rotunda da cidade.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
Mantém-se a edição no centro da cidade e no primeiro fim-de-semana do mês, tal como tinha sido deliberado o ano passado. Marcarão presença 74 expositores de artesanato no certame, nas ruas do centro da cidade de Bragança, numa das mais participadas edições de sempre, segundo a organização. Para além da exposição e venda das tradicionais cantarinhas, e outros produtos como artesanato, vestuário, doçaria e produtos da terra, o evento conta com diversas iniciativas, que o presidente da câmara de Bragança, Hernâni Dias, espera que possam contribuir para dinamizar a cidade a nível económico e turístico. “Os mais de 400 expositores que aqui estarão, durante a feira, serão um atractivo para que as pessoas possa vir fazer os seus negócios. Estamos convictos que é um evento muito importante e extremamente relevante para a actividade económica do concelho. É, seguramente, o maior evento, a este nível, organizado no distrito. Será sempre importante que consigamos, cada vez mais, dar-lhe dimensão para que o território, já por si dinâmico, seja mais dinâmico que o que já é”.
Animação também não vai faltar ao longo dos cinco dias mas este ano com algumas alterações como adiantou a presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança, Maria João Rodrigues. “A diferença entre a Feira das Cantarinhas do ano passado para este ano está na animação. Temos uma animação corrente pelas ruas. Vamos fazer arruadas. Deixámos de ter aquela animação estática que ninguém que ninguém ia. Por vezes tínhamos grandes valores de pessoas que tentávamos trazer cá para levar mais gente à feira do artesanato. Vamos animar as ruas com muita alegria, gaiteiros, mini concertos em lugares onde passe muita gente. Vamos tentar trazer um dinamismo à feira”.
Ao longo da feira das Cantarinhas decorre a iniciativa “o comércio sai à rua”, e para dia 5 está marcada a corrida das cantarinhas. Ainda no decorrer do certame será inaugurado um elemento escultórico alusivo às cantarinhas, numa rotunda da cidade.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
Casa do Professor, em Bragança, completou 30 anos
A data foi assinalada com várias iniciativas, entre elas a inauguração de uma exposição com trabalhos elaborados nos ateliers ali disponibilizados.
Alargar o número de associados é um dos objectivos do presidente da instituição, Carlos Silvestre, que recentemente assumiu a direcção. “Estes 30 anos são, de certeza, importantes até porque pretendemos que seja uma rampa de relançamento para tudo que a casa porque tem muitos associados mas muitos deles começam a ter alguma idade avançada e precisamos de ter gente mais nova. Pedi que pudéssemos, cada um de nós, trazer mais um novo professor, um novo colega, para ser sócio, e para haver pessoas mais novas, para que possamos continuar por mais trinta anos”.
Fazer melhorias no edifício da sede foi outra das preocupações demonstradas nas celebrações do trigésimo aniversário. “Temos imensos problemas com o edifício, que está a ficar bastante degradado. Já pedi ajuda ao senhor presidente para ver como nos pode ajudar a resolver o problema das instalações porque o frio entra por todo o lado. As janelas estão estragadas, as paredes estão partidas e há sítios onde chove. Há um trabalho muito grande a fazer e, neste momento, a maior preocupação vai mesmo ser trazer as pessoas aqui”, explicou Carlos Silvestre.
Retomar os encontros de música etnográfica e realizar novos ateliers e projectos são alguns dos objectivos para a Casa do Professor de Bragança.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
Alargar o número de associados é um dos objectivos do presidente da instituição, Carlos Silvestre, que recentemente assumiu a direcção. “Estes 30 anos são, de certeza, importantes até porque pretendemos que seja uma rampa de relançamento para tudo que a casa porque tem muitos associados mas muitos deles começam a ter alguma idade avançada e precisamos de ter gente mais nova. Pedi que pudéssemos, cada um de nós, trazer mais um novo professor, um novo colega, para ser sócio, e para haver pessoas mais novas, para que possamos continuar por mais trinta anos”.
Fazer melhorias no edifício da sede foi outra das preocupações demonstradas nas celebrações do trigésimo aniversário. “Temos imensos problemas com o edifício, que está a ficar bastante degradado. Já pedi ajuda ao senhor presidente para ver como nos pode ajudar a resolver o problema das instalações porque o frio entra por todo o lado. As janelas estão estragadas, as paredes estão partidas e há sítios onde chove. Há um trabalho muito grande a fazer e, neste momento, a maior preocupação vai mesmo ser trazer as pessoas aqui”, explicou Carlos Silvestre.
Retomar os encontros de música etnográfica e realizar novos ateliers e projectos são alguns dos objectivos para a Casa do Professor de Bragança.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
Presidente de Izeda (Bragança) preocupado com a continuidade da escola da vila
Preocupado com a continuidade da escola de Izeda, a única vila do concelho de Bragança, Luís Filipe Fernandes, presidente da União de Freguesias de Calvelhe, Izeda e Paradinha Nova, solicitou à autarquia brigantina maior cuidado com a rede de transportes escolares.
O apelo foi feito, por Luís Filipe Fernandes, para que se possa chegar a um acordo referente ao transporte dos alunos de modo a permitir levá-los das áreas limítrofes para a escola. O presidente reitera que, por causa desta falta de entendimento, os alunos, que têm de frequentar escolas em Bragança e Macedo de Cavaleiros, gastam mais tempo que o permitido para a deslocação. “Há a disponibilidade da câmara de Macedo de Cavaleiros em disponibilizar alunos mas agora falta articular, entre a câmara de Bragança e a de Macedo, como será feito o transporte. A câmara de Macedo, por algumas conversas que tive, quer com o presidente da câmara, quer com o director do agrupamento, havendo um entendimento em relação aos transportes, esses alunos podem vir para Izeda. O apelo que fiz, nomeadamente à câmara municipal de Bragança, é que haja esse entendimento para que esses transportes possam confluir para Izeda. Por lei, os alunos não podem andar mais de 50 minutos no autocarro e nós nunca levantamos essa questão mas, se calhar, vamos ter que a levantar”.
O presidente da câmara de Bragança, Hernâni Dias, assegura que a autarquia tem feito trabalho no sentido de garantir que a escola continua a funcionar. “Relativamente a qualquer tipo de entendimento, temos feito trabalho no sentido de garantir que a escola continua a funcionar. Tudo temos feito e continuaremos a fazer para que se mantenha em funcionamento porque entendemos que é importante, não só do ponto de vista da dinamização do espaço como do ponto de vista da coesão social e territorial do concelho”.
Luís Filipe Fernandes manifestou, ontem, na Assembleia Municipal de Bragança, a sua preocupação, relativamente ao futuro da escola, ao reiterar que este ano já não funcionaram nem o sétimo nem o oitavo ano.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
O apelo foi feito, por Luís Filipe Fernandes, para que se possa chegar a um acordo referente ao transporte dos alunos de modo a permitir levá-los das áreas limítrofes para a escola. O presidente reitera que, por causa desta falta de entendimento, os alunos, que têm de frequentar escolas em Bragança e Macedo de Cavaleiros, gastam mais tempo que o permitido para a deslocação. “Há a disponibilidade da câmara de Macedo de Cavaleiros em disponibilizar alunos mas agora falta articular, entre a câmara de Bragança e a de Macedo, como será feito o transporte. A câmara de Macedo, por algumas conversas que tive, quer com o presidente da câmara, quer com o director do agrupamento, havendo um entendimento em relação aos transportes, esses alunos podem vir para Izeda. O apelo que fiz, nomeadamente à câmara municipal de Bragança, é que haja esse entendimento para que esses transportes possam confluir para Izeda. Por lei, os alunos não podem andar mais de 50 minutos no autocarro e nós nunca levantamos essa questão mas, se calhar, vamos ter que a levantar”.
O presidente da câmara de Bragança, Hernâni Dias, assegura que a autarquia tem feito trabalho no sentido de garantir que a escola continua a funcionar. “Relativamente a qualquer tipo de entendimento, temos feito trabalho no sentido de garantir que a escola continua a funcionar. Tudo temos feito e continuaremos a fazer para que se mantenha em funcionamento porque entendemos que é importante, não só do ponto de vista da dinamização do espaço como do ponto de vista da coesão social e territorial do concelho”.
Luís Filipe Fernandes manifestou, ontem, na Assembleia Municipal de Bragança, a sua preocupação, relativamente ao futuro da escola, ao reiterar que este ano já não funcionaram nem o sétimo nem o oitavo ano.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
Extensão da Bienal Internacional de Gaia em Alfândega da Fé
No dia 4 de maio é inaugurada em Alfândega da Fé a extensão da Bienal Internacional de Gaia com uma exposição de 28 artistas nacionais e internacionais.
A inauguração, que tem lugar às 17h30, na Galeria Manuel Cunha da Casa da Cultura Mestre José Rodrigues, conta com a presença do Diretor da Bienal de Gaia, Doutor Agostinho Santos e do Comissário da exposição, o artista plástico António Franchini. Neste dia estarão também presentes diversos artistas que compõe a mostra de arte.
Nesta grande exposição e inserida numa Bienal profundamente vocacionada para causas sociais, marcará presença a holandesa Marian van der Zwaan, que tem vindo a desenvolver um trabalho em que alerta a violência e os graves crimes que as mulheres e jovens meninas estão expostas. O quadro aqui exposto é sobre a mutilação genital da mulher africana.
Destaque para a presença do campeão mundial de fotografia, o médico veterinário, Jorge Bacelar. E de fotografia falando, outro médico também convidado e recentemente premiado internacionalmente, Nelson Marmelo, entre muitos outros artistas de renome no mundo da arte, oriundos da Espanha, da Bélgica, de Angola e do Brasil. De referir também a importante presença de artistas naturais de Alfândega da Fé, Manuel Lopes e Lourdes Sendas e dos artistas transmontanos Pedro Cordeiro e Isabel Mourão, que fazem jus a este pólo cultural no coração do nordeste transmontano.
Esta mostra de arte de pintura, escultura e fotografia está inserida na 3ª edição da Bienal Internacional de Gaia que iniciou a 23 de abril e se estende a oito localidades: Alfandega da Fé, Gondomar, Viana do Castelo, Seia, Estremoz, Braga, Monção e Vigo (Espanha). Num total de 22 exposições que cruzam várias artes, este evento termina a 20 de julho. Em Alfândega da Fé, estará patente a partir de 4 de maio, sendo este um veículo de reafirmação desta vila como um pólo cultural no nordeste transmontano.
Para além da exposição, um dos pontos altos da Bienal serão os workshops de pintura que se irão realizar nos dias 7, 8, 9 e 10 de Junho, inseridos na Festa da Cereja com a presença dos artistas expostos: Gracinda Candeias (Angola), Jean-Marie Boomputte (Bélgica), Fernanda Eva (Brasil) e da Bienal de Gaia os Comissários Filipe Rodrigues (Professor de Artes , pintura do Polo de Bragança), Humberto Nelson ( Artista e Diretor Design e do Espaço Expositivo) e Agostinho Santos (Diretor da Bienal).
in:noticiasdionordeste.pt
A inauguração, que tem lugar às 17h30, na Galeria Manuel Cunha da Casa da Cultura Mestre José Rodrigues, conta com a presença do Diretor da Bienal de Gaia, Doutor Agostinho Santos e do Comissário da exposição, o artista plástico António Franchini. Neste dia estarão também presentes diversos artistas que compõe a mostra de arte.
Nesta grande exposição e inserida numa Bienal profundamente vocacionada para causas sociais, marcará presença a holandesa Marian van der Zwaan, que tem vindo a desenvolver um trabalho em que alerta a violência e os graves crimes que as mulheres e jovens meninas estão expostas. O quadro aqui exposto é sobre a mutilação genital da mulher africana.
Destaque para a presença do campeão mundial de fotografia, o médico veterinário, Jorge Bacelar. E de fotografia falando, outro médico também convidado e recentemente premiado internacionalmente, Nelson Marmelo, entre muitos outros artistas de renome no mundo da arte, oriundos da Espanha, da Bélgica, de Angola e do Brasil. De referir também a importante presença de artistas naturais de Alfândega da Fé, Manuel Lopes e Lourdes Sendas e dos artistas transmontanos Pedro Cordeiro e Isabel Mourão, que fazem jus a este pólo cultural no coração do nordeste transmontano.
Esta mostra de arte de pintura, escultura e fotografia está inserida na 3ª edição da Bienal Internacional de Gaia que iniciou a 23 de abril e se estende a oito localidades: Alfandega da Fé, Gondomar, Viana do Castelo, Seia, Estremoz, Braga, Monção e Vigo (Espanha). Num total de 22 exposições que cruzam várias artes, este evento termina a 20 de julho. Em Alfândega da Fé, estará patente a partir de 4 de maio, sendo este um veículo de reafirmação desta vila como um pólo cultural no nordeste transmontano.
Para além da exposição, um dos pontos altos da Bienal serão os workshops de pintura que se irão realizar nos dias 7, 8, 9 e 10 de Junho, inseridos na Festa da Cereja com a presença dos artistas expostos: Gracinda Candeias (Angola), Jean-Marie Boomputte (Bélgica), Fernanda Eva (Brasil) e da Bienal de Gaia os Comissários Filipe Rodrigues (Professor de Artes , pintura do Polo de Bragança), Humberto Nelson ( Artista e Diretor Design e do Espaço Expositivo) e Agostinho Santos (Diretor da Bienal).
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Mãe d'Água vai realizar Torneio de Futebol Infantil
O Futebol Clube Mãe d'Água vai realizar no dia 11 de Maio o Torneio de Futebol Infantil "Mãe d'Água Cup" 2019, nos escalões de Traquinas e Petizes no Campo do Centro de Educação Especial "CEE", em Bragança.
O Torneio conta a participação de 7 equipas dos distritos de Bragança e Vila Real nomeadamente: (F.C. Mãe d’Água, G.D. Bragança, S.C. Régua, A.D.C.E. Diogo Cão, C.A. Macedo Cavaleiros, F.C. Carrazeda de Ansiães e S.C Mirandela. No total estarão em competição cerca de 200 atletas nos dois escalões.
O Mãe d'Água Cup é um torneio de futebol infantil "Solidário", cujo propósito é proporcionar competição e tempo de jogo aos atletas mais jovens e ajudar quem mais necessita, tendo sido escolhida para este ano como instituição beneficiária, a Obra Kolping de Bragança.
O evento realiza-se dia 11 de Maio a partir das 09h.
in:noticiasdonordeste.pt
O Torneio conta a participação de 7 equipas dos distritos de Bragança e Vila Real nomeadamente: (F.C. Mãe d’Água, G.D. Bragança, S.C. Régua, A.D.C.E. Diogo Cão, C.A. Macedo Cavaleiros, F.C. Carrazeda de Ansiães e S.C Mirandela. No total estarão em competição cerca de 200 atletas nos dois escalões.
O Mãe d'Água Cup é um torneio de futebol infantil "Solidário", cujo propósito é proporcionar competição e tempo de jogo aos atletas mais jovens e ajudar quem mais necessita, tendo sido escolhida para este ano como instituição beneficiária, a Obra Kolping de Bragança.
O evento realiza-se dia 11 de Maio a partir das 09h.
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Abertas Inscrições para a Meia Maratona da Cereja
Estão abertas as inscrições para a Meia Maratona da Cereja. A prova de atletismo, rainha no nordeste transmontano, realiza-se a 10 de junho e é já considerada a meia maratona mais rápida de Portugal, com percurso quase sempre em descida.
Incluída no projeto Running Place Alfândega da Fé, a prova é co-organizada pela Associação Recreativa Alfandeguense (ARA) e pelo Município de Alfândega da Fé, envolvendo a colaboração da Associação de Atletismo de Bragança.
O evento desportivo faz parte do programa da Festa da Cereja e promete deliciosas vistas sobre os pomares de cerejeiras. A iniciativa vai já na 3ª edição e tem crescido ao longo dos anos. No ano passado reuniu cerca de 200 participantes, entre atletas em competição e participantes na caminhada paralela à corrida, permitindo a participação de todos no evento.
A organização espera para este ano aumentar o número de participantes, pois para além da competição na Meia Maratona da Cereja (21,1 Km), vai existir uma corrida de 10 Km, a caminhada de 10 Km e várias corridas para escalões jovens (dos 7 aos 17 anos). A inscrição proporciona a cada participante o crachá Running Place Alfândega da Fé, uma t-shirt da Meia Maratona, vales de compras no recinto de Festa da Cereja, caixas de cerejas e outros brindes; havendo ainda prémios monetários e troféus para os vencedores.
Recorde-se que Alfândega da Fé tem vindo a afirmar-se no campo desportivo através da realização de várias provas de atletismo. Em fevereiro teve lugar a 3ª edição do Km Vertical e em dezembro de 2018 realizou-se o 5.º Trail da Montanha — incentivando a prática desportiva, a saúde e a defesa do ambiente, sob o slogan “onde corre a natureza”.
in:noticiasdonordeste.pt
Incluída no projeto Running Place Alfândega da Fé, a prova é co-organizada pela Associação Recreativa Alfandeguense (ARA) e pelo Município de Alfândega da Fé, envolvendo a colaboração da Associação de Atletismo de Bragança.
O evento desportivo faz parte do programa da Festa da Cereja e promete deliciosas vistas sobre os pomares de cerejeiras. A iniciativa vai já na 3ª edição e tem crescido ao longo dos anos. No ano passado reuniu cerca de 200 participantes, entre atletas em competição e participantes na caminhada paralela à corrida, permitindo a participação de todos no evento.
A organização espera para este ano aumentar o número de participantes, pois para além da competição na Meia Maratona da Cereja (21,1 Km), vai existir uma corrida de 10 Km, a caminhada de 10 Km e várias corridas para escalões jovens (dos 7 aos 17 anos). A inscrição proporciona a cada participante o crachá Running Place Alfândega da Fé, uma t-shirt da Meia Maratona, vales de compras no recinto de Festa da Cereja, caixas de cerejas e outros brindes; havendo ainda prémios monetários e troféus para os vencedores.
Recorde-se que Alfândega da Fé tem vindo a afirmar-se no campo desportivo através da realização de várias provas de atletismo. Em fevereiro teve lugar a 3ª edição do Km Vertical e em dezembro de 2018 realizou-se o 5.º Trail da Montanha — incentivando a prática desportiva, a saúde e a defesa do ambiente, sob o slogan “onde corre a natureza”.
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Atividades de 2019 da associação Palombar revelam o melhor do Nordeste Transmontano e dinamizam o mundo rural
A Palombar - Associação de Conservação da Natureza e do Património Rural apresenta o seu Plano de Atividades para o ano de 2019, o qual tem como objetivo dar a conhecer e conservar o património natural e construído do Nordeste Transmontano, ao mesmo tempo que contribui para a revitalização e dinamização do mundo rural e das suas comunidades.
Festivais musicais, culturais e ecológicos, oficinas de conservação do património, campos de trabalho voluntário internacionais, formações, atividades de educação ambiental e percursos na Natureza são exemplos de algumas atividades promovidas pela Palombar, em colaboração com vários parceiros.
José Pereira, presidente da Palombar, destaca "a importância de desenvolver um programa de atividades ao longo do ano para abordar as várias áreas de conservação da natureza e do património rural, promover a revitalização e uma verdadeira dinâmica do mundo rural, revelando a sua riqueza, diversidade e potencialidades, contrariando a ideia prevalente de um interior condenado ao abandono e à desertificação".
in:noticiasdonordeste.pt
Festivais musicais, culturais e ecológicos, oficinas de conservação do património, campos de trabalho voluntário internacionais, formações, atividades de educação ambiental e percursos na Natureza são exemplos de algumas atividades promovidas pela Palombar, em colaboração com vários parceiros.
José Pereira, presidente da Palombar, destaca "a importância de desenvolver um programa de atividades ao longo do ano para abordar as várias áreas de conservação da natureza e do património rural, promover a revitalização e uma verdadeira dinâmica do mundo rural, revelando a sua riqueza, diversidade e potencialidades, contrariando a ideia prevalente de um interior condenado ao abandono e à desertificação".
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segunda-feira, 29 de abril de 2019
O Município de Vila Flor inicia o projeto “TUA NATUREZA"
Promover a singularidade do património natural de Vila Flor, valorizando o Rio Tua como elemento estruturante da sua visitação e contribuindo para a implementação de uma estratégia regional diferenciadora, com enfoque no turismo de natureza é o grande objectivo da candidatura apresentada pelo Município ao Norte 2020, aprovada pelo valor de 325.098,30 € financiados em 85%.
Os trabalhos iniciaram com a limpeza de cerca de 30 km de caminhos públicos, seguindo-se a sinalização e homologação do referido percurso.
Estão ainda incluidas neste projeto as seguintes ações:
- Conceção e instalação de elementos de interpretação da natureza e de valorização da experiência turística
a) A elaboração de conteúdos de natureza interpretativa e pedagógica;
b) A conceção do percurso expositivo, desenvolvimento e fornecimento de painéis e materiais expositivos;
c) A instalação de equipamento multimédia;
d) A realização de filme de apresentação do Rio Tua;
e) A produção de materiais impressos, nomeadamente de livros de interpretação do território e roteiros/folhetos/mapas.
- Elaboração e implementação de programa de dinamização do Turismo de Natureza
a) A realização de atividades orientadas (duração 1 dia);
b) A organização de ateliers/oficinas (duração 2 a 4 dias);
c) A realização de atividades lúdico/pedagógicas no decorrer de eventos.
- Implementação de Plano de Comunicação
a) A conceção e criação da imagem gráfica, manual da marca, site na internet e de perfil nas redes sociais;
b) A realização de “ações de familiarização” (jornalistas, fotógrafos, bloggers, etc.);
c) A realização de feiras e eventos;
d) A realização de ações promocionais de forte impacto;
e) A contratação de espaço publicitário (imprensa e outdoor).
O concelho de Vila Flor, terá, com a implentação deste percurso, dentro do Parque Natural Regional do Vale do Tua, a maior rede de percursos pedestres do Vale com mais de 50 km homologados (incluindo o Trilho do Tua-Vieiro-Freixiel).
Os trabalhos iniciaram com a limpeza de cerca de 30 km de caminhos públicos, seguindo-se a sinalização e homologação do referido percurso.
Estão ainda incluidas neste projeto as seguintes ações:
- Conceção e instalação de elementos de interpretação da natureza e de valorização da experiência turística
a) A elaboração de conteúdos de natureza interpretativa e pedagógica;
b) A conceção do percurso expositivo, desenvolvimento e fornecimento de painéis e materiais expositivos;
c) A instalação de equipamento multimédia;
d) A realização de filme de apresentação do Rio Tua;
e) A produção de materiais impressos, nomeadamente de livros de interpretação do território e roteiros/folhetos/mapas.
- Elaboração e implementação de programa de dinamização do Turismo de Natureza
a) A realização de atividades orientadas (duração 1 dia);
b) A organização de ateliers/oficinas (duração 2 a 4 dias);
c) A realização de atividades lúdico/pedagógicas no decorrer de eventos.
- Implementação de Plano de Comunicação
a) A conceção e criação da imagem gráfica, manual da marca, site na internet e de perfil nas redes sociais;
b) A realização de “ações de familiarização” (jornalistas, fotógrafos, bloggers, etc.);
c) A realização de feiras e eventos;
d) A realização de ações promocionais de forte impacto;
e) A contratação de espaço publicitário (imprensa e outdoor).
O concelho de Vila Flor, terá, com a implentação deste percurso, dentro do Parque Natural Regional do Vale do Tua, a maior rede de percursos pedestres do Vale com mais de 50 km homologados (incluindo o Trilho do Tua-Vieiro-Freixiel).