O presidente da câmara, Hernâni Dias, na apresentação da candidatura, na sexta-feira, salientou a importância da entidade, considerando-a uma “mais-valia para dar visibilidade aos territórios.
“Temos uma riqueza gastronómica assinalável, temos também outro tipo de infra-estruturas culturais, patrimoniais, que nos ajudam a valorizar a candidatura e o objectivo é sermos cada vez mais competitivos. Entendemos que esta candidatura pode ajudar imenso a desenvolver o território, quer do ponto de vista turístico, quer do ponto de vista económico”, sublinhou.
Para além disso, há ainda outros projectos associados à candidatura, nomeadamente a criação de um Museu da Gastronomia Transmontana, numa perspectiva de valorização de Bragança e de toda a região.
Sendo a região transmontana composta por uma gastronomia rica e diversa, a candidatura de Bragança promete não se cingir apenas a um prato, mas sim “à criatividade”.
“Esta rede não pressupõe o trabalho de um determinado prato ou de uma determinada ideia de gastronomia. Há aqui um conceito que é fundamental para esta rede, que é a criatividade”, frisou.
A Rede de Cidades Criativas da UNESCO tem por objectivos a promoção e fortalecimento das indústrias culturais a nível local e a cooperação activa a nível internacional.
Actualmente, a rede integra 295 cidades membro desta Rede, das quais 9 são portuguesas. Na área da gastronomia, à qual Bragança é candidata, existem 49 cidades.
Sem comentários:
Enviar um comentário