sexta-feira, 8 de julho de 2011

Bragança: concelho é dos que apresenta maior presença do voluntariado

Até Domingo, no âmbito do programa da Volta do Voluntariado em Bragança, a cidade vai ser palco para diversas actividades, entre conferências, jogos tradicionais, exposições e workshops sobre e de promoção do voluntariado.
Não há estudos feitos sobre esta matéria, mas Eugénio Fonseca, presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado, diz que, olhando para o número de instituições de solidariedade, Bragança deve ser dos locais onde o voluntariado é mais presente.
“Dada a diversidade do voluntariado em Portugal, não há estudos objectivos sobre a quantidade de voluntários e a área de intervenção em que se inserem. Agora, se fizermos uma extrapolação daquilo que é o associativismo e o número de instituições de solidariedade nesta zona, podemos dizer que é, efectivamente, das mais beneficiadas por este tipo de participação dos cidadãos”.
Eleutério Alves, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Bragança, concorda com Eugénio Fonseca mas diz que, mesmo em Bragança, é necessário mais voluntariado. O responsável refere que qualquer pessoa pode dedicar algum do seu tempo ao voluntariado e refere algumas das áreas onde este se mostra mais importante
“O voluntariado pode ser praticado por toda a gente e de todas as idades. É para mim a forma mais interessante de cidadania – todos nós podemos dar algo do nosso tempo, das nossas competências e do nosso trabalho para a defesa do bem comum. Muitas vezes, com um pequeno gesto no acompanhamento de alguém, estamos a promover o bem e a ajudar alguém a ser mais feliz”.
As áreas social e da saúde são as que, se por um lado têm mais voluntários, por outro precisam de ainda mais: “nunca se esgotam essas áreas, é sempre necessário mais algum apoio”.
“Por exemplo, um professor de educação básica, se tiver tempo e condições, pode perfeitamente dar aulas de alfabetização a idosos; um professor de educação física pode dar aulas e ajudar crianças e idosos a passar o tempo; também há cabeleireiros que, com as suas competências, se deslocam às instituições”, exemplifica Eleutério Alves.
in:rba.pt

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