sábado, 30 de abril de 2022

Óh tempo, volta pra trás, tráz-me tudo o que eu perdi...

Cuidar de quem cuidou de nós

 Faça o seu registo no programa “Estou Aqui Adultos
As pulseiras ESTOU AQUI - ADULTOS são dirigidas a pessoas que, em função da idade ou de patologia, possam ficar desorientadas ou inconscientes, ainda que momentaneamente, na via pública.


Com a idade, pode experimentar dificuldades de memória, atenção e concentração. Cuide da sua segurança.

A PSP aconselha:

🚨 Evite mudar os locais dos móveis e objetos importantes.

🚨 Aumente a iluminação da sua casa.

🚨 Sinalize onde estão os objetos mais importantes (ex: documentos e medicamentos).

🚨 Conserve na sua posse os contactos mais importantes (família, médico e Polícia).

A PSP apela a que toda a sociedade apoie os cidadãos seniores, nomeadamente sinalizando situações de risco e debilidade também por intermédio do nosso email dedicado 📧👉proximidade@psp.pt.

República Portuguesa - XXII Governo
Altice Portugal
ALZHEIMER PORTUGAL
Instituto da Segurança Social
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Fenacerci - Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social
Fundação LIGA

Palombar realiza sessões de sensibilização sobre proteção da águia-caçadeira no Planalto Mirandês

 A Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural vai realizar, no início de maio, quatro sessões de sensibilização e esclarecimento sobre a proteção da águia-caçadeira dirigidas a agricultores do Planalto Mirandês, uma área fundamental para a conservação desta espécie no norte do país.


As sessões, que têm como público-alvo os agricultores locais, decorrerão em três freguesias de Miranda do Douro e numa de Mogadouro: em Ifanes, no dia 2 de maio (Salão do Povo, às 21h00); em Malhadas, no dia 3 de maio (Centro de Formação, às 21h00); em Duas Igrejas, no dia 4 de maio (Salão do Povo, às 21h00) e em Brunhosinho, no dia 5 de maio (Café da Aldeia, às 21h00).

O objetivo principal destas sessões é envolver os agricultores locais na proteção e conservação desta espécie benéfica para a produção agrícola e que depende do habitat das searas para a sua sobrevivência, de forma a que estes sejam agentes ativos e colaborem com os técnicos de conservação da natureza para, juntos, assegurarem que as searas mantenham a sua biodiversidade. Serão também abordados temas relacionados com as linhas orientadoras da Política Agrícola Comum (PAC) e a sua convergência com a promoção de uma agricultura produtiva e ambientalmente sustentável.

Estas ações estão enquadradas no projeto "Searas com Biodiversidade - Salvemos a águia-caçadeira", que será lançado brevemente e conta com vários parceiros: a Palombar; a Associação Nacional de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais (ANPOC); o BIOPOLIS/CIBIO, Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto e o Clube de Produtores do Continente (CPC), sendo financiado por estas três últimas entidades.

Ações preliminares de proteção da águia-caçadeira que servem de base para o arranque deste novo projeto no Planalto Mirandês foram igualmente desenvolvidas no âmbito do projeto "Reconecta-te à Natureza: as aves fazem mais do que cantar" da Palombar, aprovado em 2020 e financiado pelo Fundo Ambiental.

Atualmente, a águia-caçadeira é considerada uma das espécies mais ameaçadas da fauna terrestre em Portugal. Trata-se de uma espécie de conservação prioritária no país e o Planalto Mirandês é uma das poucas regiões com condições favoráveis à sua presença.

A águia-caçadeira (Circus pygargus), também denominada localmente por gavião ou gabilan, é uma rapina migradora que tem um estatuto de ameaça “Em perigo” de extinção, segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal e as suas populações têm registado um declínio continuado e acentuado no território nacional nos últimos anos. Esse declínio resulta, muito provavelmente, de dois fatores decisivos que afetam a espécie: o corte precoce das culturas de feno em plena época reprodutora e a perda de habitat associada à redução muito significativa das áreas cultivadas com cereais. Esta é uma das aves estepárias com maior dependência das searas por constituir o seu habitat preferencial de nidificação e de alimentação.

Quatro anos de prisão suspensa por crimes de abuso sexual e de pornografia de crianças a ex-presidente da Junta de Parambos

 Carlos Eduardo Rebelo, de 49 anos, terá de pagar 1000 euros de indemnização à vítima.


Carlos Eduardo Rebelo, de 49 anos, foi detido pela Polícia Judiciária de Vila Real por ser suspeito da prática dos crimes de abuso sexual e de pornografia de crianças, na pessoa de uma jovem de 15 anos em novembro de 2020.

O Tribunal de Vila Flor condenou-o recentemente a quatro anos de prisão suspensa, tendo ficado comprovado um crime de abuso sexual de crianças e três crimes de atos sexuais com adolescentes.

O predador sexual, à data dos crimes com o cargo de presidente da junta de freguesia de Parambos, e atualmente a exercer funções como chefe da equipa de Sapadores Florestais do concelho, terá cometido os crimes entre o verão de 2018 e setembro de 2020.

Além da pena de prisão suspensa, o arguido terá de pagar 1000 euros de indemnização à vítima.

O Tribunal comprovou ainda que a vítima, atualmente com 17 anos, ficou com problemas de saúde depois dos crimes de que foi alvo.

"Também se verificaram sintomas obsessivos, evidenciando cognições, impulsos e comportamentos que são percecionados como persistentes. (…) Esta jovem descreve dificuldade acentuada em lidar com o corpo e a imagem corporal, levando a uma perturbação do comportamento alimentar, com a perda de 15 quilos, coincidindo temporalmente com o início dos toques que descreve", refere o processo onde o arguido é acusado dos crimes.

O arguido, que é casado com uma prima da vítima dos crimes, foi pai de um rapaz em fevereiro passado.

O homem fica também sujeito a receber visitas de técnicos de reinserção social e frequentar programas direcionados para agressores sexuais, caso estes profissionais o considerem necessário.

Patrícia Moura Pinto

Encontro Internacional de Pendões no "Nasico"

 Ancuontro Anternacional de Pendones no Nasico - Encontro Internacional de Pendões no "Nasico" a realizar no dia 01 de maio próximo.


Ancuontro de Pendones no Nasico

Por einiciatiba de la Junta de Freguesia de la Pruobra, de la Cunfraria de l N.ª Sra. de Naso-Picon i de la ALCM, tal como se passaba dantanho, bai-se a recriar la ida de todos ls Pendones de l Praino al Naso, durante las celebraçones de l “Martes de Páscoa” ou cumo tamien ye conhecido, na fiesta de l Nasico.

“Todos ls Pendones s’ajuntában no Naso l die de l Martes de Páscoa!” assi cuntaba Tiu Zé Agusto Morgado de San Martino. Francisco Domingues de Zenízio, afirmou que, an 1915, sou pai António Augusto Domingues de 18 anhos, junto cun José Bernardo Meirinhos de 20 anhos, fúrun ls últimos que lhebórun l Pendon de Zenízio a essa fiesta: “Era ua mocidade tan fuorte que até ne ls dientes lo lhebában!”

Essa seinha eidentitaira de las quemunidades, bai tamien astanho a ser l motibo de cunfraternizaçon i de ancuontro de mocidades i tradiçones porque cumo diç Emília Viotti da Costa, “Un pobo sien mimória ye un pobo sien stória.

I un pobo sien stória stá fadado para fazer, ne l presente i ne l feturo, ls mesmos erros de l passado”. BIEN BENIDAS(OS)!

Encontro de Pendões no Nasico a realizar no dia 01 de maio próximo.

Por iniciativa da Junta de Freguesia da Póvoa, da Confraria de N.ª Sra. do Naso-Picão e da ALCM, tal como sucedia no passado, vai ser recriada a ida dos Pendões do Planalto ao Naso, durante as celebrações do “Martes de Páscoa”, ou como também é conhecido, a festa do Nasico.

“Todos os Pendões se reuniam no Naso o dia do Martes de Páscoa!” assim contava o Sr. José Augusto Morgado de São Martinho. Francisco Domingues de Genísio, afirmou que, em 1915, o seu pai António Augusto Domingues então com 18 anos, juntamente com José Bernardo Meirinhos de 20 anos, foram os últimos que levaram o Pendão de Genísio a essa festa: “Era uma mocidade tão forte que até nos dentes o levavam!”

Essa insígnia identitária das comunidades, vai ser também neste ano de 2022 o motivo para confraternização e encontro de mocidades e tradições porque, como diz Emília Viotti da Costa, “Um povo sem memória é um povo sem história.

E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado”. BEM VINDAS(OS)!

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"Nasico" é o nome dado à festa do Martes de Páscoa que se realiza no Santuário de Nossa Senhora do Naso - Póvoa, Miranda do Douro

Assim, haverá três grupos de Pendões que caminharão em simultâneo em direção ao Santuário do Naso num percurso aproximado de 1 000m cada:

Grupo 1 - Pendões de Alcañices (previstos 5), Cicouro, Ifanes e Paradela;
Grupo 2 - Pendões de Fariza (previstos 5), Aldeia Nova, São João das Arribas, e Póvoa;
Grupo 3 - Cércio, Malhadas, Duas Igrejas, Freixiosa, Genísio, Especiosa e Sendim.

A saída dos diferentes pontos de reunião está prevista para as 11h15m.

Após a reunião de todos os Pendões à entrada do Santuário, será dada uma volta ao recinto (pelo lado de fora dos muros).

Seguir-se-á confraternização das diferentes comitivas e depois haverá missa (15h00).

À saída e entrada da procissão na Igreja do Naso, os Pendões prestarão a honra (inclinando-se) à passagem das imagens religiosas, pároco e demais acompanhantes.

sexta-feira, 29 de abril de 2022

INAUGURAÇÃO PEQUENAS ROTAS CARRAZEDA DE ANSIÃES

 Em 2022, o Município de Carrazeda de Ansiães contará com mais cinco Pequenas Rotas, que serão inauguradas entre os meses de março e maio deste ano.
A segunda inauguração será no dia 8 de Maio com inicio na aldeia de Ribalonga e fim em Linhares. Os interessados podem-se inscrever até dia 5 de maio através do formulário disponível nas nossas redes sociais ou presencialmente na Loja Interativa de Turismo (LIT). A inscrição sem almoço é gratuita, quem quiser ter almoço incluído, a inscrição tem um custo de 7€.

A concentração decorre no CITICA às 07h30 de onde será disponibilizado transporte para a aldeia de Ribalonga, percurso da caminhada são 9Km com um grau de dificuldade difícil. Quem preferir ir por meio próprio, a concentração é em Ribalonga junto ao Painel Informativo do Trilho.

No dia 29 de maio será inaugurado o Trilho da Fraga da Ola, em Vilarinho da Castanheira.

INSCRIÇÕES

Agricultores com tratores sem arco de proteção arriscam-se a multa até 600 euros

 Esta imposição surgiu devido aos inúmeros acidentes mortais na condução de tratores.


Os tratores, máquinas agrícolas e florestais que não usem o arco de proteção contra capotamento estão sujeitos a multa que pode chegar aos 600 euros.

“No âmbito da promoção da segurança rodoviária, e com o objectivo de diminuição da sinistralidade, prevêem-se, desde logo, regras especiais de segurança para os veículos em marcha lenta, designadamente tractores, máquinas agrícolas ou florestais e máquinas industriais”, afirma o Governo no seu Decreto-Lei n.º 102-B/2020, aprovado em Conselho de Ministros de 27 de novembro de 2020.

Segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), é obrigatório os tratores circularem “com arco de segurança erguido e em posição de serviço, desde que homologados com esta estrutura, bem como a utilização do cinto e outros dispositivos de segurança com que os veículos estejam equipados, incluindo avisadores luminosos especiais (rotativo de cor amarela)”.

A Lei prevê que devem dispor de um arco de segurança tratores agrícolas homologados com este dispositivo, o que abrange todos os tratores matriculados após 1 de janeiro de 1994 e também alguns tratores com registo anterior a essa data.

Chamados “arcos de Santo António” pela proteção contra capotamento são de instalação e utilização obrigatórias em tratores, máquinas agrícolas ou florestais e industriais, ficando o seu incumprimento sujeito a uma coima de 120 a 600 euros, conforme o Artigo 82º, pontos 6 e 7 do Código da Estrada.

XII FEIRA VINHO & MORANGOS

" OS BEM COMPORTADOS PODEM SAIR"

Por: Humberto Pinho da Silva 
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")

Havia na empresa onde trabalhei quase quarenta anos, o costume, enraizado na tradição, de não abandonar o local de trabalho, sem o chefe do departamento, dizer: " Podem sair!"
Ora, após a Revolução dos Cravos", muitos camaradas, confundindo liberdade com falta de educação, logo que os ponteiros do relógio indicavam a hora da saída, vestiam os casacos e debandavam, sem aguardarem a tradicional ordem.
Desconheço o que se passava noutros departamentos, no meu, o chefe – que gostava de falar bonito, - vendo a balbúrdia e sentindo-se inerme, passou a dizer no final do serviço: " Os bem-comportados podem sair..."
Passaram-se mais de quarenta anos, hoje, ao ver: carros estacionados nos passeios, peões e automobilistas a desrespeitarem semáforos e desrespeitos constantes à autoridades, fico a cogitar, de mim para mim: as leis, os deveres, são só para os: "bem comportados".
Quem é cumpridor, leal e respeitador é taxado, normalmente, por lorpa. Como se ser educado, cumpridor e respeitador, fosse defeito. Defeito que pode levar os íntegros a Rilhafoles.
Estando a conversar com amigo sobre o assunto, este saiu-se com boa: na sua firma há trabalhadores respeitadores e honestos, mas também serelepes provocadores, que geram conflitos e desestabilizam.
Estes, raras vezes são repreendidos, nem sofrem processos disciplinares.
Todavia, quando o respeitador realiza infração, é-lhe aplicado castigo severo.
Perguntei-lhe atónito: Por que não lhe relevam a falta? Mas fiquei varado ao escutar:
-" Dizem que é para servir de exemplo para os indisciplinados!..."
Conclui-se: nos tempos que correm, ser bom, obediente e educado, não só passou de moda, como passou a ser defeito crasso.
Assim caminha o mundo, com sociedade que inverteu valores.

Humberto Pinho da Silva
nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG”. e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".

Disponibilidade de casas para venda cai 2% em Bragança

 Há menos casas disponíveis para venda este ano e Bragança não foge à regra.


De acordo com um estudo do Idealista, o aumento da procura de imóveis levou a uma queda de 13% no número de casas disponíveis para venda no primeiro trimestre de 2022.

Apesar de em Bragança a diminuição não ser tão acentuada, há agora menos 2% de imóveis no stock do parque habitacional da capital de distrito.

Além do aumento da procura, a contração no sector da construção ao longo da última década é um dos motivos para esta diminuição, segundo Nuno Marcos, director-geral da Remax de Bragança.

Apesar do registo de aumento de procura, no caso desta imobiliária o stock de casas até aumentou em relação ao ano passado já que a agência abriu em Bragança em plena pandemia.

Eugénia Batista, da imobiliária Último Pilar, explica que outra das razões para que mais pessoas optem por comprar casa está relacionada com o aumento dos preços no arrendamento.

Mesmo com a retoma da construção, Eugénia Batista considera que ainda não será suficiente para responder à procura.

A disponibilidade de casas para venda tem vindo a diminuir em 16 das 18 capitais de distrito.

Em sentido contrário, Vila Real foi a cidade onde a oferta imobiliária mais cresceu, com mais 28% de casas disponíveis para venda. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

Trás-os-Montes renova as quatro praias bandeira azul

 Durante a próxima época balnear vão poder hastear novamente a Bandeira Azul, 4 praias fluviais de Trás-os-Montes, Congida em Freixo de Espada à Cinta , Fraga da Pegada-Albufeira do Azibo e Ribeira - Albufeira do Azibo em Macedo de Cavaleiros e  Praia Arqt. Albino Mendo em Mirandela.


As mesmas 4 praias galardoadas no ano anterior mantém a classificação este ano de 2022.

Portugal conta este ano com 431 praias, marinas e embarcações galardoadas com Bandeira Azul, mais 32 do que em 2021, com um aumento de praias fluviais distinguidas com o galardão. Alguma destas é a sua praia? Consulte aqui a lista.

Em 2022 foram atribuídas 431 bandeiras azuis: 393 a praias, 18 a marinas e 20 a embarcações ecoturísticas. São mais 21 praias, mais duas marinas e mais nove embarcações de ecoturismo do que no ano passado.


A Bandeira Azul é um símbolo de qualidade, um galardão que é atribuído anualmente às praias e marinas que se candidatam e que cumpram um conjunto de critérios de natureza ambiental, de segurança e conforto dos utilizadores da praia e de informação e sensibilização ambiental.

𝗦𝘂𝗴𝗲𝘀𝘁𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗳𝗶𝗺 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝗺𝗮𝗻𝗮

 No próximo domingo, sugerimos que venha recordar, ou ensinar aos mais novos, os jogos de antigamente no 𝗫𝗫𝗜 𝗘𝗻𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝗝𝗼𝗴𝗼𝘀 𝗧𝗿𝗮𝗱𝗶𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗶𝘀 𝗱𝗼 𝗖𝗼𝗻𝗰𝗲𝗹𝗵𝗼 𝗱𝗲 𝗕𝗿𝗮𝗴𝗮𝗻𝗰̧𝗮. 

🎯Recinto do Santuário de São Jorge (na aldeia de Vila Nova)

📆 1 de maio | 09h00

quinta-feira, 28 de abril de 2022

Gestão de cadáveres de gado: aprovação de leis não implica implementação prática no terreno

 Um estudo publicado na secção Policy Analysis da revista Biological Conservation e realizado por investigadores da Universidade de Oviedo, em Espanha, e da Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural revela que há várias lacunas existentes entre a aprovação de leis de gestão de cadáveres de gado em benefício da fauna silvestre e a sua implementação prática no terreno. Isto significa que aprovar leis sobre esta matéria não é suficiente para garantir o sucesso da sua implementação, é fundamental assegurar que estas são efetivamente conhecidas pelas populações e implementadas na prática.


No artigo intitulado"The continued deficiency in environmental law enforcement illustrated by
EU sanitary regulations for scavenger conservation", os cientistas usam como exemplo paradigmático a aprovação de regulamentos sanitários europeus para a gestão de cadáveres de gado, com vista a promover a conservação da fauna silvestre em Espanha e Portugal, para demonstrar como a existência desses regulamentos não significa o seu cumprimento e implementação no terreno.

O estudo sublinha que "negligenciar as lacunas de implementação [das leis] pode dar origem a interpretações sobre a eficácia dessas ferramentas legais que não correspondem à realidade, com consequências tanto na área científica, como ao nível da conservação da natureza".

Os resultados deste estudo refletem, aliás, o que sucede com várias normas e leis relacionadas com a proteção do meio ambiente, a conservação da natureza e da biodiversidade à escala mundial. De facto, a falta de cumprimento, na prática, dessas leis foi já identificada como um dos grandes problemas e desafios de conservação na atualidade em todo o mundo. A solução para esta problemática passa, em parte, pela monitorização e avaliação do que se passa no terreno, como se fez neste trabalho e também no âmbito do projeto Sentinelas - Rede de Monitorização de Ameaças para a Fauna Silvestre, por exemplo.

Este artigo resulta de trabalhos desenvolvidos no âmbito dos projetos LIFE Rupis e Sentinelas da Palombar, implementado em parceria com a Universidade de Oviedo e financiado pelo Fundo Ambiental. Foi publicado online no dia 25 de abril de 2022 e está disponível em acesso livre durante 50 dias AQUI.

Depois da casa arrombada trancas à porta

 Foi preciso uma mulher cair num destes buracos, localizados num espaço público perto da Igreja, em Felgueiras, concelho de Torre de Moncorvo, para que fossem tomadas medidas de segurança e prevenção.

A vítima caiu, esfolou um braço, partiu os óculos e o telemóvel. Entretanto, os buracos foram protegidos.


Diz o Zé que...

Projeto “Baús de Leitura” leva livros às crianças e idosos do concelho de Moncorvo

 Os primeiros baús com cerca de 20 livros foram entregues no final do mês de março e serão trocados por outros de dois em dois meses.


A Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo está a promover a iniciativa “Baús de Leitura” que pretende incentivar hábitos de leitura em crianças em idade pré-escolar e nos idosos das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Concelho, num projeto de itinerância.

Os primeiros baús com cerca de 20 livros foram entregues no final do mês de março e serão trocados por outros de dois em dois meses.

Além de permitir a partilha de recursos, promover a interação social e o reforço do trabalho em rede entre as instituições, esta iniciativa pretende promover nos diferentes públicos a curiosidade pelos livros, a apropriação de conhecimentos e a troca de experiências.

Expositores e organização com boas expectativas no regresso da Feira do Artesanato e das Cantarinhas a Bragança

 Após dois anos de pausa, a Praça Camões em Bragança volta a receber a feira de Artesanato.


O regresso da iniciativa, cuja 34.ª edição foi ontem inaugurada, era muito esperado por visitantes e por expositores. Por isso, as expectativas são altas.

“Gosto de participar nas feiras, agora não houve por causa do vírus. É bom estar de regresso, uma pessoa até alivia a nossa cabeça”, afirmou Maria de Lurdes Barros, que faz cantarinhas de forma artesanal.

Este ano são 58 os artesãos e outros comerciantes que participam na feira. A presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança, Maria João Rodrigues, sublinha que alguns expositores habituais decidiram não participar por dificuldades financeiras, no entanto, os que estão em Bragança até domingo esperam uma boa edição:

“Foi mais difícil eles este ano virem, mas não por vontade deles, foi porque os combustíveis estão muito mais caros e as pessoas para poderem fazer as deslocações têm muitas despesas e muitos tiveram receio que as receitas não cobrissem as despesas. Dois anos depois, são enormes as expectativas e os artesãos estavam desejosos de vir fazer esta feira”, referiu.

A partir de amanhã está também de regresso a Feira das Cantarinhas.

Com cerca de 400 comerciantes esperados, uma das mais antigas e tradicionais feiras da região volta a animar, até domingo, o centro histórico de Bragança. O autarca Hernâni Dias espera que a iniciativa possa ajudar a gerar dinâmica económica na cidade:

“Creio que a própria Feira das Cantarinhas vai ter um grande incremento do número de visitantes. Espero que venha muita gente e que as coisas corram bem aos feirantes e expositores e também seja uma oportunidade para os comerciantes locais, a hotelaria e restauração fazer negócio”, afirmou.

Além da venda de produtos, a Feira das Cantarinhas conta com animação com grupos locais, bem como diversões no Parque do Eixo Atlântico.

Ainda na programação da iniciativa está integrada a 1.ª Meia Maratona das Cantarinhas, que acontece dia 8 de Maio.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

Recuperada Associação de Jogos Tradicionais

 Rui Cortinhas é o novo presidente da Associação de Jogos Tradicionais de Bragança, que já existia há 32 anos mas que estava sem atividade.


“Reativamo-la com órgãos sociais novos e gente nova. O objetivo é dinamizar os jogos tradicionais existentes. Já temos alguns eventos planeados”, revelou Rui Cortinhas ao Mensageiro.

No próximo dia 01 de maio, regressa o tradicional encontro de Jogos Tradicionais, este ano a decorrer no santuário de S. Jorge, em Vila Nova, promovido pela autarquia.

Quanto à Associação, Rui Cortinhas sublinha que “o objetivo é dinamizar os jogos nas escolas”. “Alguns são característicos aqui da região, como o jogo dos paus. Queremos adaptá-los às escolas para que os miúdos comecem a jogar. Também a raiola, que é jogado a nível nacional. Estamos já em contacto com a Federação Portuguesa de Jogos Tradicionais e com uma associação que também está bastante dinâmica, que é a associação da Guarda. Já fomos contactados pelas escolas para dinamizar algumas atividades”, revelou.

A ideia será criar um campeonato concelhio e, depois, evoluir para distrital, envolvendo as juntas de freguesia.

AGR

Câmara de Mirandela ordena demolição de prédio com 23 apartamentos

 O Município de Mirandela aprovou, na reunião do executivo da passada sexta-feira, a deliberação de inviabilidade de legalização do edifício, no lugar do Canal, ordenando a sua demolição.


Foi a resposta ao que foi solicitado pelo Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto que condenou a câmara a proceder à avaliação da viabilidade ou inviabilidade daquele prédio, com 23 apartamentos e duas lojas, construído em 1998, ser objeto de legalização oficiosa, tendo em conta o quadro normativo atual, após ter considerado nula a licença de construção concedida pelo Município, numa zona de reserva de proteção de albufeira, por estar a cerca de 20 metros de uma ribeira.

“Como o tribunal pergunta ao Município se é possível, à data de hoje, licenciar o prédio, o que nós temos de dizer, mediante os pareceres jurídicos e técnicos, é que não é possível o seu licenciamento e por isso ordena a sua demolição”, refere o vice-presidente da Câmara.

“O prédio foi construído em 1998, em 2015 houve uma oportunidade do Município para ter alterado o PDM e criar condições para que o prédio fosse licenciado. Não aconteceu e neste momento o PDM está em revisão, sendo expectável que fique concluído no final deste ano, mas o certo é que à data de hoje não é possível licenciar o prédio e foi o que respondemos ao tribunal”, acrescenta Orlando Pires.

Esta deliberação teve como base, os pareceres técnicos e jurídicos referindo que a área onde se encontra implantado o prédio deixou de integrar a zona reservada da albufeira, desde 2015, mas subsiste a impossibilidade de poder licenciar o prédio porque não cumpre o número de pisos legalmente possíveis de acordo com o normativo legal vigente, já que o número máximo de pisos permitido são 4 e o edifício tem 6.

“Neste momento, o Município não tem qualquer possibilidade de faze mais nada a não ser que o PDM seja revisto, mas o tempo que o tribunal determina, que é a data de hoje, não é o tempo da revisão do PDM”, conclui Orlando Pires.

Ao que apurámos, os pareceres também apontam para a possibilidade de demolição de apenas dois pisos.

As famílias que habitam no prédio já foram informadas desta deliberação, mas só prestam declarações após uma reunião com um advogado, agendada para a próxima semana, para saber quais as possibilidade legais que ainda existem para tentar impedir a demolição.

Caso com 24 anos

Esta é a consequência de um contencioso jurídico entre um particular e a câmara municipal que já dura há mais de duas décadas. O tribunal entende que o executivo camarário violou a Lei ao conceder a licença de construção do prédio, numa zona de reserva ecológica.

Esta decisão já tinha sido tomada pelo Tribunal Administrativo de Círculo do Porto, há 20 anos, quando o proprietário de uma habitação que ficou “escondida” após a construção do prédio, apresentou queixa contra a câmara.

No entanto, de recurso em recurso, o processo chegou às mãos do Supremo Tribunal Administrativo, que negou provimento do recurso apresentado pelo Município, prevalecendo a deliberação da ilegalidade do licenciamento.

Perante esta decisão, em 2015, houve uma tentativa de entendimento entre as partes (queixoso e câmara) para definir o valor da indemnização a pagar e dar o assunto por encerrado. No entanto, a verba pedida, a rondar os 5 milhões de euros, foi considerada exagerada e as negociações não chegaram a bom porto.

Passo seguinte. O queixoso deu entrada no tribunal administrativo com um pedido de execução da sentença que ordenou a autarquia a demolir o prédio em causa.

O mesmo tribunal determinou, em 2021, que “independentemente da revisão do Regulamento do PDM”, o Município encontra-se vinculado a emitir “um ato administrativo através do qual expresse a suscetibilidade ou não de a operação urbanística em questão ser objeto de legalização, e, em caso negativo, daí extrair as respetivas consequências”.

Perante isto, os quatro vereadores socialistas do executivo (os três vereadores do PSD decidiram abandonar a reunião de câmara) deliberaram pela inviabilidade de legalização do edifício no lugar do Canal ordenando a sua demolição.

Fernando Pires

Coleção de máscaras de Roberto Afonso em exposição em Vila Flor

 A exposição “Máscaras Rituais de Portugal - coleção de Roberto Afonso”, poderá ser visitada no Centro Cultural de Vila Flor, a partir de 2 de maio de 2022, com inauguração às 17h30.


Depois de ter sido apresentada publicamente na Mascararte - VIII Bienal da Máscara de Bragança - 2017, a coleção vai já no quinto ano de itinerância permanente, entre diversos espaços culturais de Portugal e Espanha e apresenta agora, pela primeira vez, uma mascarada recentemente recuperada: o Entroido de Castro Laboreiro (Melgaço), representado na coleção com um “garruço” dos Farrangalheiros (as personagens principais desta manifestação).

A presente exposição passou já pelo Centro Cultural Municipal Adriano Moreira (Bragança), Centro Interpretativo da Máscara Ibérica (Lazarim-Lamego), Museu Etnográfico Provincial de León (Espanha), Ecomuseu de Barroso - Espaço Padre Fontes (Montalegre), Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes (Mirandela), Museu do Ferro (Torre de Moncorvo), Casa das Artes e Ofícios (Mogadouro), Colégio Universitário (Zamora), Auditório Municipal (Freixo de Espada à Cinta), Museu da Terra de Miranda (Miranda do Douro) e Centro de Interpretação do Território (Sambade, Alfandega da Fé), Centro Cultural Solar dos Condes de Vinhais, Casa da Cultura de Vimioso e Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, encerrando-se em Vila Flor o périplo por todos os municípios do distrito de Bragança.

Em Portugal, as festas solsticiais de inverno com mascarados têm o seu início no dia 31 de outubro, em Cidões - Vinhais, com a Festa da Cabra e do Canhoto. Seguem-se as festas de dezembro, na sua maior parte dedicadas a Santo Estêvão, o protomártir do cristianismo e padroeiro dos rapazes, altura em que as máscaras assumem maior protagonismo, continuando durante o mês de janeiro até aos Reis e, depois, durante o Carnaval. As mascaradas culminam na Quarta-feira de Cinzas, com o Dia dos Diabos, data em que a Morte e os Diabos saem à rua em Vinhais e em Bragança. Fora deste período associado ao solstício de inverno, em Sobrado - Valongo (Porto), a Bugiada, a 24 de junho, representa a única festa de verão com mascarados em Portugal.

Tratam-se de cerca de 80 máscaras, assinadas por 45 artistas|artesãos, mostrando 40 festas com mascarados em Portugal (distritos de Bragança, Coimbra, Guarda, Porto, Viana do Castelo e Viseu), em 42 assemblages ilustradas com textos de autores especialistas na matéria, e trajes de festas do concelho de Vinhais. Num conceito que rompe com a convencional exposição de máscaras, o conjunto das assemblages que o colecionador/investigador criou tem vindo a aumentar e apresenta-se, também, como um roteiro das mascaradas portuguesas, exibido cronologicamente, entre 31 de outubro e 24 de junho, conjugando vários acessórios, fragmentos de trajes ou utensílios usados pelos protagonistas das festa e associados a cada ritual representado.

Todo este espólio, profundamente ligado à cultura popular, que carateriza e distingue as regiões representadas, resultou na publicação do livro “Máscaras Rituais de Portugal - coleção de Roberto Afonso”, editado, em março de 2019, pela Câmara Municipal de Bragança, no qual são apresentadas imagens de todas as composições presentes, então, na exposição, assim como os textos explicativos e identificativos de cada festa, máscara e respetivos artesãos | artistas.

Em dezembro de 2020 foi publicado o livro “Máscaras Rituais de Portugal - coleção de Roberto Afonso: Mascaradas Vinhaenses”, numa edição do Município de Vinhais, encontrando-se no prelo o terceiro livro resultante da exposição decorrida em Vimioso. A coleção de Roberto Afonso, investigador e colecionador que, desde 2014, assume a presidência da Assembleia Geral da Academia Ibérica da Máscara, estará patente ao público no Centro Cultural de Vila Flor até 6 de junho de 2022.

Feira de São Pedro regressa em 2022 a Macedo de Cavaleiros

 A confirmação foi dada pelo presidente da autarquia de Macedo, Benjamim Rodrigues, quando questionado durante a reunião de assembleia municipal.


Sem adiantar ainda mais pormenores, o presidente deixou saber que será uma feira mais modesta e com um modelo diferente:

“Vamos realizar a Feira de São Pedro.

Fomos criticados ainda agora aqui na reunião, dizendo que temos já pouco tempo para o fazer.

Andámos sempre num impasse pois não sabíamos o que nos iria acontecer nesta fase da pandemia, e acredito que ainda agora não o saibamos. 

Fiz uma gestão cautelosa, não contratei grandes grupos para não comprometer sinais que depois, eventualmente, poderei não os poder utilizar.

Vai haver um modelo diferente, sempre em negociação com a associação comercial, que está a organizar a feira juntamente connosco.

Já fomos contactados por interessados que querem vir à feira e eu espero que, apesar de um modelo mais modesto, pelo menos possamos marcar presença para que no próximo ano tenhamos uma feira, espero eu, ao seu alto nível.”

A Feira de São Pedro não se realiza há dois anos devido à pandemia. Ainda não se sabe quantos e quais os dias em que vai decorrer, sendo apenas certo que terá lugar no final de junho.

Foto: Feira de São Pedro 2018
Escrito por ONDA LIVRE

Novo livro de Ir. Maria José ajuda a refletir sobre a “fome espiritual”

 “Anatomia da Fome” é o novo livro da Ir. Maria José Diegues de Oliveira, da Congregação das Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado (SFRJS), que foi apresentado na passada segunda-feira, no colégio de S. João de Brito, em Bragança, e que traduz “a fome espiritual” que nos guia.


Quem o diz é Pedro Sinde, investigador, que fez a apresentação da obra, que aconselha “vivamente” a ler.

“É um livro que nos aponta para um caminho, com várias facetas, que vão desde a fome física, essa denúncia de haver fome física mas também nos aponta para a fome espiritual, que nos faz mover no caminho de Deus, no caminho do Absoluto”, frisou o investigdor.

Pedro Side sublinha que é um livro “de leitura fácil”.

“Estes poemas são escritos de forma muito subtil, o que deixa muito espaço para que o leitor possa meditar e encontrar o seu espaço dentro do poema.

É uma forma sugestiva de nos tocar. Deixa que o leitor entre no poema e o faça seu à sua maneira, dizendo poeticamente vários elementos que são difíceis de entender teologicamente”, sublinhou.

O investigador, que apresentou este quarto livro da autora, o segundo de poesia, deixa, por isso, um conselho:

“Aconselho a sua leitura, pois no tempo em que vivemos, em que existe excesso de tudo, este livro convida ao despojamento, que nos convida a aprender a ser deixando o ter para trás”.

Pedro Sinde sublinhou que “o livro deve ser lido com tempo, como uma boa refeição, para ter tempo de degustar. Isso nasce da delicadeza com que a Ir. Maria José trata os poemas”.

“É essa delicadeza que, dando margem ao leitor, o obriga a tranquilizar-se, a parar e a degustar o poema que vai encontrar, verso por verso”, apontou.

Na sessão de apresentação foi possível ouvir a interpretação da obra Prelúdio, do polaco Jan Podbielski, executada por Rafael Madanços, que também tocou e cantou o salmo “A minha alma tem sede de vós, meu Deus” da autoria do Pe. António Cartageno.

Afonso Balserida, Paula Pimentel, a Ir. Florbela Vieira, Jorge Novo, Emília Oliveira e o migrante Zakaria Othman declamaram poemas do livro.

Marcou presença, ainda, Tânia Pires, responsável pela ilustração da obra.

Para a autora, “o fio condutor é a adoração de Deus e surgiu de um tema de oração e de adoração”.

“Temas como o vazio, o silêncio, a fome, vão de encontro a isso. A fome e a sede de Deus são temas muito presentes na Bíblia. Depois surgiu o tema social, pois há fomes que acho que não deviam acontecer”, frisou.

Este livro começou com alguns poemas que já tinha escritos, aos quais foi somando outros, até que, em 2019, um problema de saúde lhe deu mais tempo para refletir.

“A escrita é uma forma de eu aprofundar a minha reflexão. Chega a um ponto em que acho que a devo partilhar com as outras pessoas, para as ajudar a chegar a algum sítio onde Deus também me ajuda a chegar. É uma coisa que surge espontaneamente.

Depois de ter um núcleo de poemas, fui agregando outros. Foi uma coisa muito livre, espontânea. Há poemas com vários anos, que vou guardando e que acho que fazem sentido no conjunto.

O momento mais débil de saúde foi aquele em que tive mais disponibilidade para rezar e para refletir, pois não podia trabalhar tanto. Foram os mais íntimos”, frisou.

António G. Rodrigues

Projeto pioneiro do Agrupamento Miguel Torga mostrou o património a mais de 150 alunos

 Chama-se Património Bike e foi um projeto pioneiro do Agrupamento de Escolas Miguel Torga, em Bragança, que levou cerca de 150 alunos, do quinto ao secundário a um contacto diferente com o património da região, através de passeios de bicicleta em horário letivo, acompanhados pelos professores de diversas disciplinas. A sexta e última sessão decorreu no passado dia 20 de abril e percorreu não só as ruas da cidade de Bragança mas, também, de Nogueira e Castro de Avelãs.


“Depois de breves referências ao modo como o passeio ia decorrer, o pelotão saiu da Escola Básica e Secundária Miguel Torga em direção à rua Abílio Beça, onde, no local em que existiu o último posto de polícia sinaleiro da cidade de Bragança, se falou de urbanismo e de meios de comunicação, numa aula ministrada por um aluno e uma docente da disciplina de Geografia. A paragem seguinte foi o Centro da Memória, no largo do Forte de São João de Deus, onde um oficial do Exército descreveu a forma como a cidade cresceu à volta das estruturas militares que existiram ao longo da história de Bragança. Mais umas pedaladas até à aldeia de Castro de Avelãs, local onde os docentes de História desvendaram pormenores acerca do mosteiro. Ainda nesta localidade, a diretora do Centro Ciência Viva de Bragança (CCVB) conversou com os alunos sobre Património Hidrográfico, nomeadamente sobre a qualidade da água do Rio Fervença, em Castro de Avelãs. Divulgou ainda o SmartRiver, uma rede de sensores instalada em quatro pontos do rio (de montante a jusante), que determinam parâmetros físico-químicos da água.

Outros aspetos relacionados com o referido rio, com a água e com a sustentabilidade do planeta, não foram esquecidos, ou não estivéssemos em “vésperas do Dia da Terra”. Mais uns quilómetros até à aldeia de Nogueira, onde um lanche oferecido pela Junta de Freguesia deu novo fôlego ao grupo. Ainda em Nogueira, ocorreu a visita a uma padaria para ver como se faz uma fornada de pão, aprendizagem enquadrada na disciplina de Biologia. Antes de regressar ao Agrupamento, por volta das 14 horas, e para terminar em festa, os estudantes tiveram tempo e força para acompanhar o artista Ghost, numa dança que aconteceu no Polis, junto ao espaço Gau.artistic.hub. Esta atividade faz parte do Projeto Cultural do Agrupamento (PCE), que tem como grande objetivo mobilizar as artes na escola como recurso para as diferentes disciplinas, evidenciado a sua dinâmica transdisciplinar, para que não fiquem circunscritas às disciplinas artísticas”, explicou José Domingues, coordenador do Plano Nacional das Artes do Agrupamento Miguel Torga e mentor da atividade.

A valorização do património material e imaterial local são os temas escolhidos, no Agrupamento para este ano letivo. O PCE do Agrupamento Miguel Torga integra o Plano Nacional das Artes (PNA), que agrega mais de duas centenas de agrupamentos espalhados pelo país e tem como “missão” promover a transformação social, mobilizando o poder educativo das artes e do património na vida dos cidadãos: para todos e cada um.

No distrito de Bragança, são três os agrupamentos que pertencem a esta estrutura. Para José Domingues, coordenador do PNA no Agrupamento Miguel Torga, esta “nova forma de encarar as aprendizagens está a superar as expetativas, pois as artes são um instrumento fundamental em todo o processo de aprendizagem mas, de modo especial, na recuperação e mitigação dos efeitos da pandemia, são geradoras de bem-estar emocional, são veículo de estimulação da criatividade e um instrumento para o desenvolvimento das diferentes áreas de competência”, sublinhou.

“Como vimos hoje, quando falamos em arte estamos a falar de literatura, de história, de filosofia, de biologia, de música, de escultura, de artesanato, etc. Unir a bicicleta à arte surge como uma atividade a desenvolver, pois o Plano para a Recuperação das Aprendizagens aponta para o desporto sobre rodas, algo que tem sido esquecido nas escolas. Assim, consideramos que seria interessante utilizar esta atividade física para descobrir a arte e o património do concelho, criando uma dinâmica que motivasse os alunos à prática desta atividade física”, destacou ainda o mesmo responsável.

Esta iniciativa contou com seis atividades desde o início do ano, “todas diferentes”, que englobou alunos desde o quinto ano (segundo ciclo) ao 12.º (secundário).

Por isso, José Domingues fez um balanço “amplamente positivo”, revelando que o objetivo “é replicar a iniciativa no próximo ano letivo, ainda que possa ter uns moldes ligeiramente diferentes”.

“Em princípio é para repetir, até porque representa uma rutura com os métodos tradicionais e serve para captar o interesse dos alunos pelo património. É uma forma de democratizar a cultura”, explicou.

José Domingues defende mesmo ser “importante que existisse em todas as escolas”, apesar de, este ano, ter sido um projeto pioneiro a nível nacional, não havendo notícia de outra escola ter este tipo de abordagem às disciplinas em todo o país.

António G. Rodrigues

𝗖𝗢𝗢𝗣𝗘𝗥𝗔𝗖̧𝗔̃𝗢 𝗣𝗢𝗟𝗜𝗖𝗜𝗔𝗟 𝗧𝗥𝗔𝗡𝗦𝗙𝗥𝗢𝗡𝗧𝗘𝗜𝗥𝗜𝗖̧𝗔 | 𝗣𝗦𝗣 𝗕𝗥𝗔𝗚𝗔𝗡𝗖̧𝗔 𝗘 𝗖𝗡𝗣 𝗭𝗔𝗠𝗢𝗥𝗔

 Ontem decorreu, em Zamora 🇪🇸, mais um encontro bilateral entre o Comando Distrital da PSP de Bragança e a Policía Nacional - Zamora. Estas reuniões de trabalho, seguidas de momentos de partilha cultural, realizadas semestralmente, visam:


• Aumentar a colaboração e cooperação operacional entre as duas Polícias em cidades limítrofes;

• Potenciar o intercâmbio de informação e protocolos operacionais;

• Fomentar conhecimentos e relações interpares bem como explorar boas práticas.

A reunião foi dirigida pelo Comissario Guillermo Vara Ferrero, do CNP, e pelo Comandante Distrital da PSP de Bragança, Superintendente José Carlos Ribeiro Neto, estando presentes os responsáveis locais de ambas as forças de Bragança e Zamora em matéria de apoio operacional, investigação criminal e patrulhamento.

“Uma Polícia integral, humana, forte, coesa e ao serviço do Cidadão”

Ruas de Parada vão ganhar placas com quadras de Manuel António Gouveia

 As ruas da aldeia de Parada, no concelho de Alfândega da Fé, podem ter em breve placas toponímicas com quadras da autoria de Manuel António Gouveia, colaborador regular do Mensageiro de Bragança.


As quadras fazem parte do livro ‘A fonte da Parada Memórias de uma Família e outros contos’, apresentado no passado sábado em Alfândega da Fé. “Para cada rua fiz uma quadra. Julgo que a Câmara está interessada em instalar placas em cada uma, com as quadras inscritas”, explicou o autor.

Foi a demanda pela origem do nome da aldeia de Parada, que levou Manuel António Gouveia a fazer uma investigação sobre o tema, cujo resultado está vertido no livro.

A publicação debruça-se ainda sobre o passado da sua família, oriunda de Parada, e integra 12 contos de “carácter rural, transversais ao concelho, que são ficção da minha autoria”, explicou Manuel António Gouveia.

Glória Lopes

OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO DO BAIRRO VALE DA CERDEIRA ARANCAM EM MAIO

 AUTO DE CONSIGNAÇÃO ASSINADO ONTEM NO LOCAL DA INTERVENÇÃO. MORADORES LEMBRAM ANOS A FIO DE PROMESSAS FALHADAS: "SÓ ACREDITAMOS QUANDO VIEREM AS MÁQUINAS".


O bairro de Vale da Cerdeira, em Mirandela, vai sofrer obras de requalificação dos arruamentos, redes de água e saneamento, já a partir de maio.

O auto de consignação da empreitada foi assinado, esta quarta-feira, numa cerimónia pública que decorreu no local onde vão ser executadas as obras e onde a presidente do Município, Júlia Rodrigues, explicou aos moradores os pormenores desta intervenção. 

“A primeira fase da empreitada permitirá uma melhoria nos arruamentos, com novos e adequados revestimentos dos pavimentos dos passeios e vias de circulação automóvel, na ordenação do estacionamento, na rede de águas pluviais e da iluminação pública, traduzindo-se num acréscimo significativo nas condições de mobilidade da população desta zona da cidade de Mirandela. Era um desejo antigo de todos os moradores e de todos os que visitam este bairro já que estava em mau estado, fruto de algum desordenamento que houve à medida que o bairro foi crescendo”.

Obras que os moradores anseiam há muito tempo depois de sucessivas promessas falhadas. “Só acreditamos quando vierem as máquinas, porque já vivo aqui há 41 anos e nunca fizeram aqui nada. Vamos lá ver se é desta”, diz uma habitante do bairro.

Já andam a prometer desde o mandato do senhor José Silvano, as últimas obras que fizeram aqui foi no tempo do senhor Marcelo, mas acredito que agora vai”, afirma outro morador do bairro que ali vive há 50 anos.

As obras de requalificação do bairro de Vale da Cerdeira representa um investimento de 885 mil euros, totalmente suportado pela autarquia, arrancam em maio e têm um prazo de execução de um ano.

A segunda fase deste projeto será a ligação da Rua Vale de Cerdeira com a rua Eng.º José Machado Vaz, a antiga Estrada Nacional 15

Artigo escrito por Fernando Pires
(jornalista)

𝗔𝗩𝗜𝗦𝗢 | 𝗧𝗥𝗔̂𝗡𝗦𝗜𝗧𝗢 𝗖𝗢𝗡𝗗𝗜𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗗𝗢

 FEIRA DAS CANTARINHAS - 2022
🗓️ 28 DE ABRIL > 01 DE MAIO

Informamos de que, entre os dias 28 de abril (a partir das 14h00) e 1 de maio, o trânsito no Centro Histórico (envolvente à Praça da Sé) e na Av. João da Cruz estará condicionado devido à realização da 𝗙𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗮𝘀 𝗖𝗮𝗻𝘁𝗮𝗿𝗶𝗻𝗵𝗮𝘀.

Conforme imagem, o trânsito decorrerá com as seguintes condicionantes:

⛔ 𝗭𝗼𝗻𝗮𝘀 𝗰𝗼𝗺 𝗧𝗿𝗮̂𝗻𝘀𝗶𝘁𝗼/𝗦𝗲𝗻𝘁𝗶𝗱𝗼 𝗣𝗿𝗼𝗶𝗯𝗶𝗱𝗼

Rua da República | Praça da Sé | Rua Almirante Reis| Rua dos Combatentes da Grande Guerra, até ao cruzamento com a Rua Oróbio de Castro | Rua Abílio Beça, desde o cruzamento com a Rua Marquês de Pombal | Rua 1º de Dezembro | Parte da Av. João da Cruz (ver mapa).

🚙 Recordamos que existem diversas opções dedicadas ao estacionamento automóvel, nomeadamente os Parques de Estacionamento da Av. Sá Carneiro (462 lugares) e o Parque de Estacionamento da Praça Camões (236).

Agradecemos a compreensão de todos e pedimos desculpa por qualquer eventual constrangimento.

📲 Mais informações sobre a 𝗙𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗮𝘀 𝗖𝗮𝗻𝘁𝗮𝗿𝗶𝗻𝗵𝗮𝘀 AQUI.