O festival é uma organização conjunta da Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA) em parceria com a Associação Galandum Galundaina.
«Este festival é realizado há cerca de nove anos e em média atrai à região cerca de 300 participantes por edição, vindos de vários pontos do país, que interagem com a população local numa salutar troca de experiências e vivências, pelo que deveria ser encarado de outra forma pelos decisores regionais», acrescentou Nóvoa.
Os organizadores acreditam que este evento é «único» porque junta a música tradicional às belezas naturais da região e ao mesmo tempo dá a conhecer uma raça asinina em vias de extinção.
«É um festival que a cada ano que passa cresce, e por esse motivo deveria de ser olhado de outra forma, já que se trata de uma actividade que ajuda a promover a região turisticamente», frisou o organizador do festival.
Actualmente, existem na região do planalto mirandês cerca de 800 fêmeas em idade de reprodução, mas, como metade desses animais tem «idade avançada», os dirigentes da AEPGA consideram que o número de burras ainda não é suficiente para assegurar a sobrevivência da espécie.
«O festival pretende, ainda, reavivar a memória do burro, que noutros tempos constituiu um dos meios de transporte mais utilizados na região, e era usado pelos antigos gaiteiros a caminho de festas e romarias», disse a organização do festival.
No decurso do evento haverá ainda tempo para música tradicional, oficinal de instrumentos musicais e danças tradicionais de degustação de produtos da terra.
Café Portugal | segunda-feira, 25 de Julho de 2011
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