A obra deve começar até ao final de Dezembro e estar concluída até meados de 2013, como refere o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes.
“A assinatura que hoje se concretizou permite-nos lançar de imediato o concurso público internacional para a construção das obras. Os projectos estão aprovados e os terrenos disponíveis, o que quer dizer que podem estar reunidas condições para, até ao mês de Dezembro, ser adjudicada a construção. Admito que a meio de 2013 esta obra esteja concluída”.
Enquanto, em Vila Real, o pólo do Parque de Ciência e tecnologia se vai centrar na área da vinha e do vinho, em Bragança o Ambiente e a Energia, com destaque para as energias renováveis, vai estar no centro da investigação. Jorge Nunes espera que este pólo ajude a combater a tendência de fuga dos jovens da região.
“Seguramente que os investigadores serão prioritariamente jovens, as empresas a incubar serão de ideias inovadoras e, provavelmente, de jovens e, portanto, estas empresas de base tecnológica que se instalem contarão predominantemente com mão-de-obra jovem e qualificada – é claramente um projecto que vai nessa linha de oportunidade para os jovens mais qualificados”.
No entanto, o prazo para a conclusão da construção dos dois pólos do Parque de Ciência e Tecnologia – em Bragança e em Vila Real – não vai ser impedimento para a instalação mais célere de empresas. A garantia é do presidente do PortusPark, Emídio Gomes.
“Antes mesmo de haver estas estruturas, nós encontraremos, se necessário, espaços provisórios – entre a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e o Instituto Politécnico de Bragança ou áreas das respectivas câmaras. Não será por falta de espaço que alguma empresa se deixará aqui de instalar, porque nós queremos que o projecto – quando for inaugurado daqui a dois ou três anos – não seja inaugurado vazio mas já com muita actividade produtiva, com empresas já instaladas no parque e a criar postos de trabalho e riqueza para o país”.
O Parque de Ciência e Tecnologia representa um investimento de 9,5 milhões de euros em Bragança. Para além de se assumir como um centro de investigação de relevo no país, vai promover a criação de empresas. Em Bragança, a expectativa é de que se instalem cerca de trinta, no âmbito da incubadora de empresas do Parque.
in:rba.pt
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