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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

As sonoridades do Nordeste

O Centro de Música Tradicional Sons da Terra (CMTST) editou duas colecções discográficas, consideradas “fundamentais” para perpetuar o património imaterial da região nordestina, ao longo da última década. Soma agora mais de uma centena de discos.
“A colecção principal é composta por 95 discos publicados até ao momento, sendo que a segunda colecção é composta por 16. No entanto, apenas 40 por cento dos arquivos sonoros dos registos efectuados, ao longo dos últimos 10 anos, estão em suporte de CD”, explicou o director do CMTST, Mário Correia.
A colecção principal está dividida em quatro áreas da etnomusicologia, que vai do registo da tradição oral perpetuada no tempo por novos e antigos gaiteiros e tamborileiros da região, a cânticos religiosos e populares, passando por paisagens sonoras.
A segunda colecção resulta da compilação do trabalho de novos grupos da região, incluindo um dos mais influentes gaiteiros e fabricantes de gaitas de fole da região, Célio Pires, passando pelos grupos de gaiteiros Lhenga Lhenga, Trasga e a denominada Agrícola Rock Band Pica Tomilho.
“Se todos os registos efectuados desde o ano 2000 fossem gravados poderíamos contar com a edição de mais de 200 discos sobre a memória colectiva de um povo”, acrescentou o responsável.

Futuro passa pelo registo de uma nova geração de gaiteiros
A duração dos discos é desigual, mas poderá passar por registos de 30 a 40 minutos, havendo outros de 80 minutos de duração.
O responsável admite que o CMTST se debate com um “problema de futuro”, que passa pelo que fazer com o valioso acervo cultural do Centro.
“Depositamos algumas esperanças na criação da Fundação da Língua e Cultura Mirandesa". A alternativa passa por "depositar todo o espólio na Universidade Nova de Lisboa ou na Universidade de Aveiro”, acrescentou Mário Correia.
O projecto, do momento, passa pelo registo da nova geração de gaiteiros que ao longo do tempo vai permitir “estudar a evolução” das gaitas de fole, numa altura em que este instrumento sofreu um processo de padronização.
O CMTST é também “uma fonte de recursos” para estudiosos, quer agindo individualmente quer integrados em organismos universitários e afins, com particular incidência/relevância para os estudantes de áreas do conhecimento associadas, directa ou indirectamente, à cultura tradicional.
in:jornalnordeste.com

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