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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

HÁ PETRÓLEO EM BRAGANÇA!

MAIO DE 1966

A cidade foi profundamente abalada pelos rumores da existência de petróleo na adega do Sr. Manuel João e, porque a minha memória pode-me trair, recorro a extratos do artigo publicado na Revista Flama, do dia 20 de Maio, do referido ano:

 -“Nos primeiros dias do mês, a notícia correu: há petróleo em Bragança. E logo centenas de pessoas correram ao “jazigo”, admirados, entusiasmados, algumas talvez a pensar numa transformação rápida da pacata cidade do nordeste transmontano. 

Mas o “petróleo” apareceu onde logicamente, devia existir apenas vinho: na cave da taberna do Sr. Manuel João Esteves…
E o Sr. Manuel João, logo que apareceu na cave da sua casa um líquido que ardia com chama fuliginosa, de cor escura e cheiro a gasolina e petróleo, correu para a Câmara Municipal onde, por causa das dúvidas, procedeu ao registo de um jazigo de petróleo...”

Reportagem de Óscar Fernandes e fotos de Víctor...
Das Memórias de Estácio de Araújo
No MEMÓRIAS...e outras coisas...

3 comentários:

  1. Lembro-me bem desta situação e de toda a agitação que causou.
    Tratava-se de uma infiltração das bombas de gasolina.

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  2. Por causa disso orientei eu o meu estudo de ciências Naturais no sexto e sétimo anos do liceu para a "investigação" do subsolo de toda a região de Bragança para saber se reunia condições para a existência de jazidas de petróleo ou gás natural. Por "escassez de meios" acabei o liceu sem ter concluído nada. 😀

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  3. Tinha eu 19 anos e acompanhei este acontecimento, do princípio ao fim. Na pensão onde eu estava, era hóspede o inspetor da Direção Geral de Combustível (creio ser o nome do organismo), que ordenou que fosse desenterrado a cubado Largo do Toural e que estava rota. Obrigado a quem me trouxe esta memória.

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