Há pessoas que viram a vida virada do avesso, depois de um dos elementos do agregado familiar ter ficado desempregado ou na sequência da separação do casal. Nestes casos, a solução encontrada foi mesmo recorrer a uma renda social.
“Há quase três anos separei-me e as coisas começaram a correr mal. O trabalho é pouco. Tenho três filhos, não tenho ajuda de ninguém. Por isso, não tive outra hipótese senão recorrer à Câmara”, afirma Ana Pires.
A renda média das habitações entregues pelo município é de nove euros. O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, não tem dúvidas que este apoio social vai mudar a vida destas famílias, numa altura em que atravessam dificuldades.
“São várias candidaturas para um conjunto restrito de oito fogos, nos quais vão ser alojadas 30 pessoas e 18 crianças. Os tempos são difíceis, as dificuldades são muitas. Há famílias em que a vida se altera muito rapidamente e toda a ajuda que seja possível ajuda a resolver parte dos seus problemas”, salienta o edil.
O número de pessoas realojadas pela Câmara tem vindo a aumentar. Nos últimos 15 anos foram entregues 75 habitações a famílias carenciadas.
O número de pedidos de habitação social também disparou, passando de 17, em 2011, para 38, no ano passado.
Há mais famílias em lista de espera. Por isso, a Câmara de Bragança vai continuar a entregar casas sempre que estas estejam disponíveis.
Escrito por Brigantia
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