Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Aqui Mando Eu


UM CERTO COMANDANTE DA PSP ACHANDO QUE OS SEUS SUBORDINADOS NÃO ESTAVAM A RESPEITAR SUA LIDERANÇA,  RESOLVEU COLOCAR A SEGUINTE PLACA NA PORTA DO SEU GABINETE, LOGO QUE CHEGOU PELA MANHÃ:

"AQUI QUEM MANDA SOU EU".

AO VOLTAR DE UMA REUNIÃO, ENCONTROU O SEGUINTE BILHETE JUNTO À PLACA:

"A SUA ESPOSA LIGOU E DISSE PARA O SENHOR LEVAR A PLACA DELA DE VOLTA PARA CASA"

Feira da Alheira de Mirandela, Turismo e Azeite

A Associação Comercial e Industrial de Mirandela, com a colaboração do Município de Mirandela, vai organizar a Feira da Alheira de Mirandela, Turismo e Azeite nos dias 26 e 27 de Fevereiro e 5 e 6 de Março de 2011.
O cartaz é vasto e, além das actividades permanentes, serão desenvolvidas outras ligadas ao Turismo e à Caça e decorrerão no Parque de Exposições da Reginorde.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

A Tracção Animal - Baçal - Varge - Bragança

Foto: Manuel Teles
Em algumas aldeias transmontanas ainda se faz o uso regular dos carros de bois na lavoura Desde o neolítico até ao fim do século XX os carros de bois eram usados como meio de transporte para cargas pesadas, nesta terra. O feno, as batatas, o pão e todas as colheitas vinham para as aldeias ao som característico que tornava os agricultores Não sabemos quando começaram a ser utilizados nesta faixa de terra. Mas, desde que vimos os filmes sobre Júlio César, sabemos que os Romanos usavam carros de bois, para transportar cargas mais pesadas. Em Trás-os-Montes, lugar resistente às grandes revoluções, o tractores só no fim do passado milénio terão substituído por cavalos de tracção a força dos animais domesticados pelo homem. Durante mais de dois mil anos as colheitas tinham o ressoar de uma carga transportada com esforço. Era costume, em certas terras, apertar o eixo, pouco antes de chegar à aldeia, para fazer chiar o carro. Assim demonstrava-se a todos que era grande a colheita, bom o agricultor, enorme a carrada e a fome havia de ficar só para os “laratos” (nome dado aos preguiçosos) durante o Inverno. A fricção, de demasiado apertada, ou prolongada, podia fazer incendiar toda a carga. Era um risco que corriam, calculado com alguma temeridade. Antigamente toda a gente tinha carros. “Nós, em Varge, tínhamos dois a três carros, sempre. Um velho, outro mais velho, e um mais novo”, explica-nos João António dos Santos, nascido na aldeia de Varge, concelho de Bragança, e residente há 45 anos na aldeia vizinha de Baçal, onde casou.
Com os carros apanhava-se o estrume para as terras, colhiam-se as batatas, os molhos das cearas, o feno para os animais e todos os frutos do trabalho do campo. Trazer uma grande carrada e saber carregar muito um carro, puxado por bois ou vacas, era a proa de muitos agricultores. Para os animais puxarem aos carros, lavrarem e fazerem todos serviços que hoje fazem os tractores, tinham que ser amansados. Alguns eram mais resistentes, outros metiam a cabeça no jugo com mais facilidade. Era um trabalho feito com temeridade. Os animais eram domesticados à força de muita “porrada”. Depois, ou ficavam mansos, ou eram declarados irremediavelmente bravos. Sendo esse o caso, encurtavam, normalmente, a distância de tempo que os separava da próxima feira, ou do matadouro. “Para amansar tem que ser com uma cria mansa, se não não dá. A mansa pegava na brava.
Uma vez comprámos um boi que estava bravo. Metemo-lo no meio dos outros dois e foi de rastro. Batíamos-lhe, mas não se levantava, até que tivemos que o deixar. Não quis, mas muita porrada levou. Os outros eram dois bois como duas mesas”, conta-nos o lavrador. Quando eram mais bravos, os bois não poderiam ter a sorte de encontrar ninguém indefeso. “Bravo, tivemos, em Varge, um touro que já tinha sete anos, mas eu tinha 23 anos. Até era da coberta. Um dia lá estaria mal disposto e foi para se atirar a mim... Preguei-lhe com as guinchas na cabeça, só não morreu porque não calhou”. Mas a maioria dos animais eram obedientes, ou tinham que ser. “Tive aqui bois e vacas que eram muito obedientes. Fui muito bom agricultor. Uma vez carreguei uma carrada de pão, ao pé de Varge. Botei-lhe 13 fiadas. Eram 43 pousadas de pão. Cada pousada são quatro molhos”. Por vezes, para “fazer ver”, abusava-se das fiadas e a carga vinha ao chão. “Sim, pinchei muitas vezes o carro e partir o eixe também”, assume João António. Também, em Varge “os terrenos eram difíceis”.
Apesar de terem dois carros e duas juntas de vacas mansas, certas alturas levavam só um carro e aparelhavam-lhe as duas juntas. Faziam “uma quadra” a puxar, para trazer “uma grande carrada”. Claro, depois “toca a partir, toca a pinchar, usava-se assim”. Hoje, “tudo mudou”. Não é que sejam tempos mais fáceis estes, são é muito diferentes. “Não sei se está melhor, se está mais mal. Mas mudou muito. Não há estrumeiras nas ruas, há melhores camas, há melhor tudo. Hoje há mais que comer e beber, mas, se tivéssemos que fazer umas malhas como naquele tempo, não estávamos preparados para receber as pessoas. A minha malha em Varge eram três dias, aqui outros três. Eram chouriços, salpicões... Agora cada um tem um quilo de vitela em casa, mais nada. Isso nem dá para fazer um mata-bicho. Agora a gente vai para o campo, senta-se ao toro de um carvalho enquanto outro sega a terra. Se leva uma cerveja leva, se não, não leva. Na segada tínhamos 10, 15 segadores, uma semana. Dávamos-lhe almoço, mata bicho, taco, jantar, merenda, ceia. Agora não se usa isso”.

Como se fazia um carro:

Hoje os carros estão arrumados. Com o preço do petróleo a aumentar, há quem diga que ainda poderão ser úteis, outra vez. Em algumas terras enfeitam espaços públicos. Os animais, libertos da carga, criam-se só para engordar. Os carros eram feitos por carpinteiros. Hoje, os carpinteiros dedicam-se a outros trabalhos, mas há ainda quem saiba fazer os velhos carros de bois, os “estadulhos”, as “engarelas”, o eixo, as rodas, as “caniças”, tudo como seria preciso, se ainda o fosse, obedecendo às ancestrais medidas, ao desenho do costume. A vida de João António dos Santos não foi ser carpinteiro. Foi sobretudo um agricultor e “um dos bons”. Mas, aos 16 anos teve um curto período de aprendizagem, com um primo do seu pai, na aldeia de Baçal. Com a idade de 20 anos deixou a vida de aprendiz de carpintaria e ficou entregue à casa agrícola da família, em Varge. Depois casou e mudou-se para Baçal e continuou a fazer “uns biscates” em carpintaria, com o conhecimento que adquiriu com o primo. Esses biscates incluíam fazer alguns carros de bois ou compor os que se estragavam. “Fazíamos os carros, os engaços, as charruas, arados, portas, janelas. Agora isso acabou tudo”. Fez carros para várias aldeias, da Alta e Baixa Lombada, mas há cerca de 20 anos esse serviço parou. Hoje ainda tem, por terminar, um “último” carro de bois. Na arrecadação, na cerca do quintal onde guarda a criação de pintos, está um carro, que vai fazendo, quando lhe apetece. Esse carro, a ser terminado, nunca irá para os campos, trazer cargas de feno ou molhos de cereal.
Quando tudo tinha que ser feito à mão, sem recurso a ferramentas eléctricas, um carro demorava, em média, um mês a ser feito. Agora, sem a pressa da necessidade, “faço um pau, se tenho vagar. Se não fizer, não faço. Isto é para estar aqui, não é para trabalhar”, explica. Ainda agora, mais de 50 por cento do trabalho de carpintaria tem que ser feito à maneira antiga, porque os cortes não são “em esquadria”, são curvos. “Tem que ser riscado com o garaminho, para ficar em redondo”. O garaminho é uma dessas velhas ferramentas, usadas para fazer os carros de bois. Além do corte, a marcação tem que ficar bem certa. Qualquer erro pode ser fatal, ou comprometer todo o trabalho. “Tem que ficar bem certinho, bem galgado. Se não, não serve. Eu aprendi pouco, mas um senhor que era bom carpinteiro, que era de Rabal e estava casado em Varge, sabia mais do que eu, dizia: aprendeste pouco, mas aprendeste a riscar bem. O que interessa é riscar bem. Marcar é essencial. Desde que se marque bem, já bate certo”. Segundo indica, “o mais difícil de fazer eram as rodas. A enxeda tem uns quereres, mas as rodas têm outro”. Os carros tinham por norma certas mediadas, cumpridas na generalidade. “As medidas do carro: é assim, o estadulhal tem um metro e 60, a rabiça um metro e 60 a caniça é 90 centímetros”. Isto, claro para os carros de bois. Já os carros para os burros, ou machos, eram mais pequenos, eram carroças. Quanto à madeira utilizada, varia conforme as partes do carro. “As estadulhetas pertencem a ser de freixo, a tritoura também, o coucilham tem que ser de amieiro, as travessas de negrilho, o soalho de negrilho, quase tudo de negrilho... O eixe de freixo. Havia também quem pusesse de sardão, um por acaso. As rodas eram de freixo ou de negrilho, porque as outras plantas não davam. O carro tem um metro e 20 de diâmetro. Portanto, tinha que ser uma torada grande e o sardão não a deitava. O carvalho não serve para nada. As caniças, para ficarem mais levezinhas, podiam ser de choupo, mas o resto não, porque o choupo parte com facilidade”. Assim se faz um carro, para quem ainda queira aprender. João António diz-nos que não fez nunca nenhum para enfeite. Tirando este que está ainda a fazer, que ficará para recordação, ou para esquecimento, dos tempos em que os carros cantavam, como há muitos séculos, quando traziam às aldeias o fruto do suor dos homens e animais.

Por: Ana Preto
in:mdb.pt

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Enchidos Transmontanos

Artesanais ou de fábrica a tradição continua a manter-se em
Trás-os-Montes

Matar o Porco

Lions Clube em Bragança quer manter a tradição. Será mesmo?
Para se manter a tradição tem de haver gente nas aldeias. Para haver gente nas aldeias é necessário simplificar muitas coisas, como por exemplo desburocratizar uma simples licença para fazer uma parede ou beneficiar um telhado, para que não chova na habitação.
Admito e aceito burocracias na Praça da Sé ou no Rossio...nas nossas aldeias onde só aparece gente para pedir votos...NÃO!!!


Mas eu, que só sei que nada sei, como dizia o outro...pergunto qual o objectivo prático destas manifestações. Divulgar as tradições? preservá-las? Se é assim não parece...!
Pelos vistos o objectivo era taosomente "fabricar" mais uma tainada.
Não se preservam as tradições apenas servindo uma pseudo e autoeleita elite...que vai a todas.
E nem pensem perguntar-me a mim como se deve fazer. Não sei, só sei que assim não é. Perguntai a quem tem como nobre missão gerir com parcimónia os dinheiros públicos. Esta de matar o porco para o consumir de seguida deve ser mais uma modernice...
Papem lá as jantaradas mas não as mascarem. Máscaras é por altura do carnaval.

HM

Bragança - Cidade reconheceu o mérito dos seus cidadãos

Por: Ana Preto:
Bragança assinalou, no passado dia 20, os seus 547 anos como cidade, com a apresentação dos projectos de requalificação urbanística do antigo Forte de S. João de Deus e de valorização paisagística do Monte S. Bartolomeu e com uma cerimónia de atribuição de Medalha de Mérito e Diploma e de Reconhecimento de Mérito a personalidades que se destacam ao nível do ensino e educação, na cidadania e como embaixadores desta terra, fora da região. As comemorações culminaram com o espectáculo “Correr o Fado”. Segundo Jorge Nunes, presidente da Câmara Municipal, o objectivo para a área do Forte d São João de Deus é constituir uma zona para instalar habitação e comércio, uma vez que se trata de um espaço central da cidade, onde existem apenas serviços públicos, “o que cria uma disfuncionalidade no uso e vivência daquele espaço”, explicou. Vão ainda ser reestruturados os edifícios do municípios, e constituído um parque desportivo. Nível da área habitacional e de comércio, o município vai desde já definir o planeamento, embora, devido à crise da construção civil, possa demorar algum tempo até aquele espaço ser ocupado.
A parte das reestruturação dos serviços municipais deverá iniciar ainda este ano. Essa reestruturação compreende a instalação de balcão único de atendimento ao cidadão, que vai concentrar todas as valências de resposta aos cidadãos, num único espaço. Quanto à de valorização paisagística do Monte S. Bartolomeu não é um projecto de intervenção maciça, mas um projecto que terá de ser executado com tempo e “muito cuidado, escolhendo passo a passo os elementos construtivos e a forma da sua aplicação”, sublinhou Jorge Nunes. Para já, a Câmara iniciará uma colaboração com a Junta de Freguesia, na alameda de acesso ao monte de São Bento. A intervenção será feita, à medida que os recursos financeiros estejam disponíveis.

Os reconhecidos:

Relativamente homenagem prestada pelo município a alguns cidadãos segundo Jorge Nunes, trata-se de reconhecer o valor do trabalho realizado pela comunidade em geral, pelas empresas, pelas instituições. “Simbolicamente, essa valorizarão e essa distinção é feita num grupo restrito de cidadãos, para fortalecer a auto-estima, um sentido positivo de valorização da actividade da comunidade e da vida individual e colectiva”, disse. Esta foi também uma forma de lembrar, “o muito esforço e valentia de gerações passadas que têm engrandecido a história e a identidade da nossa terra”. Assim, Machado Rodrigues foi distinguido com a Medalha Municipal de Mérito. Na Categorias “Ensino-Educação” , receberam distinções o professor Francisco Cepeda e os ainda alunos Jorge Nogueiro e Salomão Fernandes. Na Categoria “Cidadania”, foram distinguidos Amândio Sernadela, Arnaldo Rodrigues, Celina Mesquita, Maria Alcina dos Santos, a Irmã Eduarda Siza Vieira, o P. Sobrinho Alves e Pedro Guerra. A Irmã Eduarda e Pedro Guerra trabalham ambos para o Centro Social e Paroquial de Santo Condestável, cuja direcção se congratulou com o reconhecimento público de Mérito destes colaboradores, a directora do Lar de S. Francisco e o Director de Serviços desta instituição. “A autarquia reconhece, assim, a dedicação de ambos aos mais necessitados, que ultrapassa largamente o âmbito do estrito desempenho das suas funções no seio do Centro Social e Paroquial de Santo Condestável”, sublinhou a direcção.
Na Categoria “Embaixador de Bragança” foram distinguidos Abílio Martins, Albano dos Santos, Amadeu Ferreira, Eduardo Ferreira da Lapa, José Manuel Chiotte e José Mário Leite.

Cerveja Gelada - Isto é Informação Vital...

Como congelar cerveja rapidamente.
A carne já está no grelhador.

Chegam os amigos com latas e mais latas de  cerveja, estupidamente quentes. Como as arrefecer?

Pôe o gelo na caixa frigorifica....

Adiciona 2 litros de água por cada bolsa de gelo.
...adiciona meio quilo de sal e meio litro de álcool
A água aumenta a superfície de contacto,  o sal reduz a temperatura de fusão do gelo (demora mais a derreter-se)  e por uma reação química, o álcool retira o calor da mistura. 

A mistura frigorífica é barata e a cerveja fica gelada em apenas
3 minutos.
E esperar 3 minutos não é nenhum sacrifício, verdade?

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Bragança lança Boletim Municipal em Braille

O Boletim Municipal de Bragança está, desde a sua última edição, que abrange o segundo semestre de 2010, também disponível em versão Braille.
Tratando-se de uma publicação que divulga obras, projectos, actividades e eventos, entre outros, que têm lugar, semestralmente, no Concelho de Bragança e sabendo que já chega a milhares de bragançanos (residentes ou não), através das versões impressa e online (disponível no site www.cm-braganca.pt), o Município de Bragança lançou, agora, o Boletim Municipal em versão Braille (executado pela ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal), de modo a chegar a toda a população, sem excepção.
Para o Município trata-se de uma questão de equidade e justiça, pois, a partir desta edição do Boletim Municipal, também os invisuais podem ficar a par daquilo que de mais relevante se passa no Concelho de Bragança.
O Boletim Municipal em Braille pode, assim, ser consultado na Biblioteca Municipal de Bragança, na ASCUDT e no edifício principal da Câmara Municipal de Bragança.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Portugal...lá, fora...

Belo filme. Bem produzido. Promoção bem feita.... Para que saibamos melhor como somos apresentados ao Mundo e, mais exactamente, aos chineses...
Filme que está a ser exibido no pavilhão de Portugal, em Xangai.


Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes. É assim que as espigas sem grãos erguem desdenhosamente a cabeça para o Céu, enquanto que as cheias as baixam para a terra, sua mãe. {Leonardo da Vinci}

5 Excelentes Lições de Vida

1 - Primeira lição importante - Senhora da limpeza

Durante o meu segundo ano no ensino superior, o nosso professor deu-nos um teste.
Eu era um aluno consciente e respondi rapidamente a todas as questões
até ler a última:
"Qual é o nome da mulher que faz a limpeza na escola?"
Isto só podia ser uma brincadeira. Eu tinha visto a mulher da limpeza inúmeras vezes.
Ela era alta, cabelo escuro, à volta dos 50 anos, mas como poderia eu saber o nome dela?
Eu entreguei o meu teste, deixando em branco a última questão. Mesmo antes da aula terminar, um dos estudantes perguntou se a última questão contava para nota.
"Absolutamente," respondeu o professor. "Nas vossas carreiras irão encontrar muitas pessoas. Todas são significativas. Elas merecem a vossa atenção e cuidado, mesmo que tudo o que vocês façam seja somente sorrir e dizer 'olá'."
Nunca esquecerei aquela lição. Também aprendi que o nome da senhora era Dorothy.

2. - Segunda lição importante - Boleia na chuva

Uma noite, pelas 11:30 p.m., uma mulher de origem Africana, estava apeada numa auto-estrada do Alabama , a tentar aguentar uma valente chuva torrencial. O carro dela tinha avariado e ela precisava
desesperadamente de uma boleia.
Completamente encharcada, ela decidiu fazer stop ao carro que se aproximava. Um jovem, branco, decidiu ajudá-la, apesar de isto ser uma atitude corajosa naqueles dias de racismo (década de 60). O homem levou-a até um lugar seguro, ajudou-a a resolver a sua situação e arranjou-lhe um táxi.
Ela parecia estar com muita pressa, mas mesmo assim tomou nota da morada do jovem e agradeceu-lhe.
Uma semana mais tarde batiam à porta do jovem. Para sua surpresa, uma televisão enorme era-lhe entregue à porta. Um cartão de agradecimento acompanhava a televisão.
Dizia o seguinte:
"Muito obrigada por me ajudar na auto-estrada na outra noite. A chuva não só encharcou a minha roupa, como o meu espírito. Foi então que você apareceu. Por causa de si consegui chegar ao meu marido antes de
ele falecer. Que Deus o abençoe por me ter ajudado e ter servido outros de maneira tão altruísta.
Com sinceridade, Mrs. Nat King Cole."

3 - Terceira lição importante - Lembra-te sempre daqueles que servem

Nos dias em que um gelado custava muito menos do que hoje, um rapazinho de 10 anos entrou no café de um hotel e sentou-se a uma mesa. Uma empregada de mesa trouxe-lhe um copo de água.
"Quanto custa um gelado de taça?" perguntou o rapazinho.
"Cinquenta cêntimos," respondeu a empregada.
O rapazinho tirou do bolso uma mão cheia de moedas e contou-as.
"Bem, quanto custa um gelado simples?" perguntou ele.
A esta altura já mais pessoas estavam à espera de uma mesa e a empregada começava a ficar impaciente.
"Trinta e cinco cêntimos," respondeu ela com brusquidão.
O rapazinho contou novamente as suas moedas.
"Vou querer o gelado simples." Respondeu ele.
A empregada trouxe o gelado, colocou a conta encima da mesa, recebeu o dinheiro do rapazinho e afastou-se.
O rapazinho terminou o seu gelado e foi-se embora.
Quando a empregada foi levantar a mesa começou a chorar. Em cima da mesa, colocado delicadamente ao lado da conta, estavam 3 moedas de cinco cêntimos...
Não sei se está a ver, ele não podia comer o gelado cremoso porque queria ter dinheiro suficiente para deixar uma gorjeta à empregada.

4 - Quarta lição importante - O obstáculo no nosso caminho

Em tempos antigos, um rei mandou colocar um enorme pedregulho num caminho.. Depois escondeu-se e ficou a ver se alguém retirava a enorme pedra. Alguns dos comerciantes mais ricos do Rei passaram e simplesmente se afastaram da pedra, contornando-a. Alguns culpavam em alta voz o Rei por não manter os caminhos limpos. Mas nenhum fez nada para afastar a pedra do caminho. Apareceu então um camponês, carregando um molho de vegetais. Ao aproximar-se do pedregulho, o camponês colocou o seu fardo no solo e tentou deslocar a pedra para a berma do caminho.
 Depois de muito empurrar, finalmente conseguiu. O camponês voltou a colocar os vegetais âs costas e só depois reparou num porta-moedas no sitio onde antes estivera a enorme pedra.
O porta-moedas continha muitas moedas de ouro e uma nota a explicar que o ouro era para aquele que retirasse a pedra do caminho.
O camponês aprendeu aquilo que muitos de nós nunca compreendem!
"Cada obstáculo apresenta uma oportunidade para melhorar a nossa situação."

5 - Quinta lição importante - Dar quando conta

Muitos anos atrás, quando eu trabalhava como voluntário num hospital, conheci uma pequena menina chamada Liz, que sofria de uma doença rara e muito grave. A sua única hipótese de salvamento parecia ser uma transfusão de sangue do irmão mais novo, de cinco anos, que já tinha tido o mesmo problema e sobrevivido milagrosamente, desenvolvendo anticorpos necessários para a combater. O médico explicou-lhe a situação da irmã e perguntou-lhe se ele estaria disponível para dar o seu sangue à sua irmã.
Eu vi-o a hesitar por uns instantes, antes de respirar fundo e dizer
"sim, eu faço-o se isso a salvar."
À medida que a transfusão ía correndo, ele mantinha-se deitado ao lado da sua irmã, sorrindo. Todos nós sorríamos, vendo a cor a regressar à face da menina. Foi então que o menino começou a ficar pálido e o seu
sorriso a desaparecer.
Ele olhou para o médico e perguntou-lhe, com a voz a tremer, "Será que eu começo a morrer já?".
Sendo muito jovem, o menino não compreendeu o médico; ele pensou que teria que dar todo o seu sangue à irmã para a poder salvar.

O mais importante: Serve o próximo desinteressadamente, sem esperares nada em troca, trabalha como se não precisasses do dinheiro, ama como se nunca tivesses sido magoado e dança como danças, quando não há ninguém a ver-te!...

Aldeia Pedagógica de Portela

A Aldeia Pedagógica está em Portela. Fruto do conhecimento tradicional acumulado pelos habitantes da aldeia, surgiu a ideia de transmitir esse conhecimento às crianças, adultos, famílias e interessados.

Na Aldeia Pedagógica é possível aprender a fazer pão, deliciosas compotas, recolher ervas e chás, conhecer o ciclo do ferro, visitar a horta e a capoeira.
Porque vale mais uma imagem que mil palavras, veja o vídeo promocional da Aldeia Pedagógica de Portela.
Esperamos por si.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Pátio das Cantigas

O Pátio das Cantigas é um filme português de 1942, realizado por Francisco Ribeiro que tem lugar num típico bairro lisboeta por ocasião das festas dos Santos Populares, através de um fabuloso jogo de equívocos e duplos sentidos numa comédia inesquecível, com Vasco Santana, António Silva e Ribeirinho.


Com António Silva (Evaristo), António Vilar (Carlos Bonito), Armando Chagas, Barroso Lopes (João Magrinho), Carlos Alves (Engenhocas), Carlos Otero (Alfredo), Eliezer Kamenesky, Francisco de Castro, Francisco Ribeiro (Rufino), Graça Maria (Susana), Laura Alves (Celeste), Maria da Graça (Maria da Graça), Maria das Neves (Dona Rosa) e Vasco Santana (Narciso).
O Pátio das Cantigas de 1942, é uma das mais célebres e amadas comédias populares do cinema português. Convergência de grandes talentos da época o filme de Ribeirinho, produzido pelo seu irmão António Lopes Ribeiro e pelos dois escrito de parceria com Vasco Santana, assenta acima de tudo num primoroso jogo de diálogos, com duplos sentidos e um irresistível sabor revisteiro, bem como num lote admirável de grandes comediantes. Ribeirinho, A. Lopes Ribeiro e Vasco Santana captaram e registaram com humor e sensibilidade toda a atmosfera lisboeta, bairrista e popular por ocasião das festas dos Santos Populares, a partir de um punhado exemplar de personagens tipificadas, envolvidas nas suas querelas, confrontos e desejos pessoais. 
Tudo isto, servido por uma realização discreta e eficaz num filme que conta com gags memoráveis, como o de Vasco Santana regressando a casa bêbado e tentando obter lume de um candeeiro da via pública, que lhe vai servir de "guia" até chegar à cama. Mas o que há de mais notável em O Pátio das Cantigas é sem dúvida o espantoso jogo da representação, do mau génio e arrogância de António Silva às atribulações do tímido Ribeirinho, passando pelas calinadas, verbais e melódicas («Evaristo tens cá disto», ficou célebre), de Laura Alves e, acima de tudo, pela alegria ébria e pela insolência provocadora de Vasco Santana.

Corrida aos Combustíveis em Espanha

É PRECISO CUMPRIR A LEI.

Com a escalada dos preços dos combustíveis em Portugal são muitos os brigantinos que cruzam a fronteira para abastecer na vizinha Espanha, onde se poupa cerca de 10 cêntimos em cada litro de gasóleo e mais de 20 cêntimos na gasolina.
Para além de encher o depósito da viatura são muitos aqueles que optam por comprar vasilhas homologadas para transportar ainda mais combustível, com o objectivo de rentabilizar ainda mais a viagem. E é na compra de combustível avulso que surgem dúvidas relativamente à quantidade que pode ser transportada.
“Costumo ir abastecer a Espanha e aproveito para trazer jerricans, porque tenho outro carro em casa e assim rentabilizo mais a viagem. Em relação à quantidade tenho algumas dúvidas, já que há legislação que diz uma coisa e outra diz outra”, afirma João Afonso, residente em Bragança.
É precisamente na interpretação da legislação que surgem alguns mal entendidos que podem levar as pessoas que transportam combustível a arriscar a multa. À luz do decreto-lei nº41-A/2010, de 29 de Abril de 2010, que regula o transporte de mercadorias perigosas, um particular pode transportar 240 litros por transporte em recipientes que não podem ultrapassar os 60 litros.
No entanto, o verificador auxiliar principal dos Serviços Aduaneiros de Bragança, António Fernandes, alerta que o transporte de combustíveis também é legislado pelo Código dos Impostos Especiais de Consumo, através do decreto-lei nº 73/2010, de 21 de Junho de 2010, que determina a isenção de imposto para o transporte de, apenas, 50 litros. No artigo 61 daquele documento, que regula os produtos adquiridos para uso pessoal, o combustível transportado em recipientes não pode ultrapassar os 50 litros.
Quem transportar mais de 50 litros de combustível sem pagar imposto incorre numa multa entre 150 euros e 75 mil euros.
“Uma coisa é a quantidade permitida ao nível da segurança do transporte, outra coisa é a quantidade permitida por lei com isenção de imposto. As pessoas podem transportar os 240 litros, desde que passem previamente nos Serviços Aduaneiros a pagar o imposto da quantidade que excede os 50 litros isentos por lei”, explica António Fernandes.
Os casos em que o transporte em vasilhas ultrapasse os 50 litros e não tenha sido pago o respectivo imposto incorrem numa multa que pode variar entre os 150 euros e os 75 mil euros.
A fiscalização do transporte de combustível é da responsabilidade dos Serviços Aduaneiros e da Brigada Fiscal. “O facto de estarmos na União Europeia não nos isenta deste imposto”, realça António Fernandes.
A par da poupança é preciso cumprir a lei, para não se incorrer numa multa que ultrapassa qualquer montante que possa ser amealhado com a compra de combustível em Espanha.
A proximidade com o país vizinho leva muitos brigantinos a percorrer cerca de 30 quilómetros para abastecer a viatura. Nas bombas de Trabazos, a maioria dos clientes são portugueses.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2011-02-21

Portal dos Sites

Clica no Link abaixo.
Daqui, vais a todo o lado possível.
De extrema utilidade.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Layout do Blogue

Alguns amigos disseram-me, que o layout anterior, texto vermelho no fundo preto, tornava a leitura difícil e cansativa.
Gostaria de saber a vossa opinião sobre este novo esquema. Aumentei, também, o tamanho da letra.
Qual preferem? O modelo anterior ou este? Ou neste, o texto mais branco? Mais escuro? Dai-me a vossa opinião.
Fico-vos antecipadamente grato pelas eventuais opiniões.

Pagar a água fora do prazo custa o dobro

CUIDADO COM A CARTEIRA!
Os consumidores de todo o País que se atrasarem no pagamento da factura da água, até agora sujeitos apenas ao pagamento de juros de 1% ao mês, vão passar a incorrer imediatamente em processo de execução fiscal.
O que significa que vão pagar cerca do dobro do valor inscrito na factura. A medida chega em época de crise, em que muitos portugueses se atrasam no pagamento da água, e é imposta com a entrada em vigor da lei do Orçamento do Estado (OE) para este ano.
A Câmara de Lagos, no Algarve, fez um estudo sobre os aumentos segundo o qual uma factura de 7,57 euros (valor correspondente a um consumo de 5 m3 de água naquele município) passa a custar 18,42 euros se for paga fora do prazo, enquanto uma de 19,65 euros (15 m3 de água) sobe para 35,74 euros. Com a entrada em vigor da lei do OE para 2011, "deixa de haver um período de cobrança voluntária na tesouraria municipal apenas com acréscimo de juros, passando o pagamento, após o prazo, a efectuar-se somente em processo de execução fiscal, o que implica o pagamento adicional de encargos legais [custas processuais]", adianta o alerta da Câmara de Lagos.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Via Latina - Bragança

Por: Aida Sofia Lima.

Com a tradição coimbrã como musa inspiradora, em 1999 surge um grupo, em Bragança, devoto dos fados e guitarras de Coimbra, erigido na tradição e nas raízes mais antigas, bem como na pureza e profundidade das melodias que entoa. Via Latina, o seu nome, herdeiro de uma zona nobre da cidade de Coimbra, símbolo da Universidade. Gilberto Carvalho, António Tiza, Octávio Fernandes, Jorge Poço e Paulo Dias, os músicos. “Em 1999, quando vim para Bragança, fui visto a tocar pelo Gilberto, que resolveu entrar em contacto comigo e começámos a tocar umas coisas juntos.


Depois foram aparecendo os outros elementos. Juntou-se um grupo de pessoas com gosto pelo fado de Coimbra”, contou Jorge Poço, guitarra portuguesa, durante o ensaio que semanalmente decorre num pequeno espaço comercial do centro da cidade. “Durante algum tempo fomos ensaiando, aprendendo a tocar em grupo e depois começaram a surgir propostas para tocarmos em público, quer em Portugal, quer no estrangeiro, nomeadamente Espanha, onde somos muito apreciados, o que nos deu outro incentivo”, acrescentou, com a guitarra pousada no regaço. Um anúncio numa montra comercial há dois anos e a vida de Paulo Dias, o mais recente elemento, muda. “O Paulo viu o anúncio de pedido de um músico, mas preferia música de conjunto, uma sonoridade mais roqueira. Contudo, a sua adaptação ao fado de Coimbra não foi difícil. As coisas foram-se conjugando de forma positiva e teve uma boa entrada”, lembrou Gilberto Carvalho, guitarra portuguesa.
Para Paulo Dias, “foi a primeira vez que experimentei fado de Coimbra. Nunca ouvi muito fado, mas foi uma surpresa muito boa. Desde que estou no grupo percebo que é muito interessante, com particularidades muito curiosas, a nível de composição, harmonia. É um mundo novo que não conhecia, e que passei a conhecer, ainda só um bocadinho, pois é preciso tempo”.
Unidos pelo que denominam “sentimento muito profundo”, os cinco trovadores abraçam a serenata, um género que não se cinge ao que se entoa, mas um símbolo da manifestação artística e sentimental, de gesto romântico, exteriorizando, recorrendo a composições musicais de características melódicas dolentes, o que de mais belo têm para oferecer, exprimindo sentimentos.
De sonoridades nostálgicas, o fado de Coimbra, executado sob o uso obrigatório da velha capa negra, seja esta a da academia universitária ou da academia do antigo Liceu Nacional de Bragança, revela-se na performance do grupo como saudosista, perpetuador de tradições, símbolo de vivências que não se querem perdidas no tempo, e que fazem todo o sentido de serem lembradas naquela que antigamente era denominada “Coimbra em miniatura”: Bragança. António Tiza e Octávio Fernandes, as vozes do Via Latina, justificam a existência do grupo na forte tradição académica que defenderam e defendem. “Nós reportamo-nos, não só às nossas vivências académicas em Coimbra ou no Porto, mas também às vividas em Bragança. 
No Liceu Nacional tínhamos academia. Usávamos traje académico, sendo o único liceu do país onde isso acontecia. Tínhamos também a serenata monumental. Dada a vida académica de Bragança, o uso da capa e batina, o fado de Coimbra foi cultivado aqui com toda a força. Por isso, não estamos a recuperar nada. Estamos a dar seguimento àquilo que fizemos enquanto jovens estudantes. 
Assim, a existência do grupo de fados em Bragança faz todo o sentido”. Defensores acérrimos das melodias do Mondego, distinguem-nas do fado de Lisboa, criticando a fraca divulgação de que a canção de Coimbra tem sido alvo. “O fado de Lisboa é notoriamente diferente do de Coimbra, sendo o da capital mais bamboleado. O de Coimbra é mais nostálgico, mais profundo. O de Lisboa associa-se ao típico, é aplaudido, é contextualizado em ambientes de tasquinha. Ao contrário, o de Coimbra é mais solene, ao luar e sem palmas no fim”, caracterizou Gilberto Carvalho. Contudo, para o guitarrista, a principal diferença entre as duas formas de cantar o fado prende-se com o mediatismo, acusando a comunicação social de imprimir maior relevo ao fado de Lisboa. “Penso que a imprensa dá demasiada importância ao fado de Lisboa. É a imprensa e são as editoras que constroem as figuras mediáticas que têm surgido no panorama português, sendo o fado de Coimbra deixado para um segundo plano. É necessária maior divulgação”. E, empenhado em defender a música que mais sente, Gilberto Carvalho acrescentou: “ouvi dizer que a guitarra de Coimbra se arrastava, a dois músicos ligados ao fado. É mentira. A guitarra de Coimbra não se arrasta, tem é um som diferente, mais profundo. Zeca Afonso nunca arrastou a guitarra, tal como outros tantos. Tiravam partido da guitarra, com o seu som maravilhoso, profundo”. 
As críticas dos cinco músicos não se dirigem apenas ao mediatismo do fado lisboeta e à falta de divulgação da canção de Coimbra. Octávio Fernandes, já em fim de conversa, deixou um apelo à Associação de Estudantes de Bragança, no sentido de dignificarem a serenata, o “ex-libris de qualquer queima das fitas”. “Não interessa só ter muitos estudantes à frente. É preciso criar condições mínimas para um espectáculo deste género. Bragança tem que dignificar a serenata, seja esta protagonizada por quem for”, concluiu. “Rua Larga; Fado das Andorinhas; Guitarras do meu País; Sonhar Contigo, ó Coimbra” são alguns dos catorze temas que integram o primeiro trabalho discográfico do Via Latina, um CD que será lançado no próximo mês. 
Trata-se de um conjunto de versões de fados e um tema original. “É o nosso primeiro CD e penso que será positivo para nós, para divulgarmos o nosso humilde trabalho, mas sério. Será ainda um marco importante na nossa carreira”, referiu Jorge Poço.
Por agora os músicos vão continuar a dedilhar as guitarras e a entoar as canções que tradicionalmente eram cantadas quase em segredo, da rua para a janela. Abraçando com paixão os sons enraizados no que apelidam de “sentimento profundo”, todas as semanas se reúnem e partilham as canções que musicaram as suas vivências e foram banda sonora de diversos momentos importantes que sentem e recordam.

AUREA - Busy (for me)

A música de que mais gosto, na actualidade.


Detentora de voz poderosa e cativante, apesar dos seus 23 anos, Aurea tomou de assalto as ondas hertzianas nacionais com o single de estreia “Busy (For Me)”, que faz parte do alinhamento do seu álbum de estreia, homónimo, que chegou às lojas a 27 de Setembro 2010. Tanto “Busy (For Me)” como o disco “Aurea” estiveram várias vezes em n.º 1 do iTunes (Portugal).
Aurea tem a voz do tamanho do mundo e a sua música também não conhece fronteiras. O talento de Aurea para cantar é inato e um dom que não escolhe qualquer um. A vocação, essa, está-lhe nos genes, na vida da sua família que sempre foi muito musical.
As influências desta cantora de Santiago do Cacém vão de Aretha Franklin a Joss Stone, passando por John Mayer e Amy Winehouse, estendendo-se a James Morrison e Zero 7, mas Aurea quer reclamar o seu lugar no mundo da música e se há alguém que pertence a esse mundo com todo o mérito é ela.
"Busy (for me)" marca a estreia deste primeiro registo, contagiante e eclético, que tem na voz de Aurea o seu fio condutor. Para fruir, mais ou menos lentamente, mas sempre intensamente.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Cu-cu

Na noite passada, fui convidado para um Jantar com "A MALTA DOS VELHOS TEMPOS".

Jurei à minha mulher que estaria de volta pela meia-noite.

 Ela não acreditou e eu soltei um:

- "Eu prometo!".

Mas as horas passaram rápido, o sangue já escasseava no meio do álcool e depressa fiquei com a focagem meio ás voltas ..

Por volta de 3 da manhã, bêbedo que nem um cacho, fui para casa.

Mal entrei e fechei a porta, o cuco no hall disparou e "cantou" 3 vezes.

Rapidamente, percebendo que a minha mulher podia acordar, eu fiz "cu-cu" mais 9 vezes.

Fiquei realmente orgulhoso de mim mesmo por ter uma ideia tão brilhante e rápida, mesmo com uma bebedeira de caixão à cova, para evitar um possível conflito com ela.

Na manhã seguinte, a minha mulher perguntou a que horas eu tinha chegado e eu disse-lhe que pela meia-noite.

Ela não pareceu nem um pouquinho desconfiada.

Ufa ! Daquela eu já me tinha escapado!

Então, ela disse:

- Amor! Nós precisamos de um cuco novo .

Quando eu perguntei porquê, ela respondeu:

- Bom, esta noite o nosso relógio fez "cu-cu" 3 vezes e depois disse alto "daassssse tou fo*ido!"...

Fez "cu-cu" mais 4 vezes, resmungou e arrotou, cantou "cu-cu" mais 3 vezes e peidou-se, mandou uma grande gargalhada e cantou mais 2 vezes...

Depois bateu com os cornos na porta do corredor que deixei entreaberta e mandou um "Puta que pariu".

Entrou no quarto tropeçou no gato, disse "Merda!"...

E só se deitou depois de cair duas vezes ao despir-se...

A Bicicleta

Uma velha morreu e dentro da capela estava muita gente a velar por ela...

Cá fora passou um rapaz com a sua velha bicicleta...parou a bicicleta ao lado das escadas e entrou na igreja para se despedir da velha senhora!

Quando chegou cá fora, reparou que lhe tinham roubado a bicicleta e começou a chorar compulsivamente.

Nisto passa uma senhora na rua e, cheia de pena do rapaz, pensando que ele chorava pela vizinha, diz-lhe:

 "Não fiques assim, meu filho...ela já era velhinha!".O rapaz, muito indignado, responde: "Era velhinha, mas eu montava-a todos os dias!".

Gestão por Objectivos

Era uma vez uma aldeia onde viviam dois homens que tinham o mesmo nome: Joaquim Gonçalves.

Um era sacerdote e o outro, taxista.

Quis o destino que morressem no mesmo dia.

Quando chegaram ao céu, São Pedro esperava-os.

- O teu nome?

- Joaquim Gonçalves.

- És o sacerdote?

- Não, o taxista.

São Pedro consulta as suas notas e diz:

- Bom, ganhaste o paraíso. Levas esta túnica com fios de ouro e este ceptro de platina com incrustações de rubis. Podes entrar.

- O teu nome?

- Joaquim Gonçalves.

- És o sacerdote?

- Sim, sou eu mesmo.

- Muito bem, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e este ceptro de ferro.

O sacerdote diz:

- Desculpe, mas deve haver engano. Eu sou o Joaquim Gonçalves, o sacerdote!

- Sim, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e...

- Não pode ser! Eu conheço o outro senhor. Era taxista, vivia na minha aldeia e era um desastre! Subia os passeios, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais. E quanto a mim, passei 75 anos pregando todos os domingos na paróquia. Como é que ele recebe a túnica com fios de ouro e eu... isto?

- Não é nenhum engano - diz São Pedro. - Aqui no céu, estamos a fazer uma gestão mais profissional, como a que vocês fazem lá na Terra.

- Não entendo!

- Eu explico. Agora orientamo-nos por objectivos. É assim: durante os últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam. E cada vez que ele conduzia o táxi, as pessoas começavam a rezar. Resultados! Percebeste? Gestão por Objectivos! O que interessa são os resultados, a forma de lá chegar é completamente secundária...!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Cruz Vermelha Precisa de Voluntários


Os jovens são os mais disponíveis para participar em iniciativas que têm como missão ajudar o próximo.
A delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) precisa de mais voluntários para participarem nas campanhas de recolha de alimentos ou na arrumação do armazém onde é feita a triagem dos alimentos, roupa e calçado, que são distribuídos a quem mais precisa.
Apesar dos jovens serem os mais disponíveis para ajudar na hora de recolher alimentos ou levar os bens a quem necessita deles para sobreviver, a CVP continua a necessitar de mais pessoas disponíveis para ajudar sempre que é preciso.
A informação foi avançada pela coordenadora do Voluntariado da delegação de Bragança da CVP, Ana Rita Cunha, na passada sexta-feira, durante uma iniciativa que teve como objectivo comemorar o dia da CVP e o Ano Europeu do Voluntariado. A acção culminou com um cordão humano que juntou estudantes das escolas de Bragança e diversas entidades da cidade, entre as quais o Governo Civil. “O voluntariado é uma das atitudes mais nobres dos cidadãos”, realçou o governador civil de Bragança, Jorge Gomes.
Ana Rita Cunha afirma que a CVP tem cerca de 30 voluntários activos na capital de distrito, mas precisa de mais pessoas para levar a cabo a sua missão. “Para além desta iniciativa, vamos desenvolver várias acções de angariação de voluntários nas escolas”, acrescenta.
Esta acção contou, ainda, com a presença da equipa “yes you can”, que está a participar nos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM). Tatiana Santos, uma das cinco pessoas que integra esta missão, em Bragança, afirma que um dos objectivos é sensibilizar os jovens estudantes para a necessidade de lutar por um mundo melhor.
(Por: Teresa Batista)

Neve Transformou-se em Gelo

É o segundo dia consecutivo com neve na região transmontana, mas hoje a situação afigura-se mais complicada porque a neve que ontem caiu durante a noite transformou-se em gelo.
Sair de casa com o carro pode ser hoje uma tarefa complicada já que o piso está bastante escorregadio.
Na cidade de Bragança o serviço municipal de Protecção Civil está no terreno desde as seis da manhã a proceder à limpeza das principais artérias e a espalhar sal nas ruas.
“Hoje temos condições diferente com a acumulação de gelo devido à neve que caiu durante a noite mas aquilo que se prevê é que a temperatura suba o que nos leva a crer que ao longo da manhã a situação terá tendência a normalizar e as condições de circulação melhorem” refere o vice-presidente da câmara de Bragança.
Rui Caseiro acrescenta que por isso hoje decidiu-se manter a actividade lectiva. “Não nos parece necessário proceder ao encerramento de escolas se bem que ao início da manhã poderá haver algum condicionamento no acesso dos estudantes às escolas” refere.
“Na área rural temos condicionamento mais fortes sobretudo nos pontos mais altos. Os transportes escolares para a área rural não saíram mas nós vamos intervir nas vias municipais logo que possível” acrescenta.
No terreno estão 36 pessoas, um camião limpa-neves, dois tractores equipados com espalhadores de sal, quatro viaturas todo-o-terreno e três viaturas de apoio.
Em relação às principais estradas do distrito, a única que está cortada é a EN316 que liga Macedo de Cavaleiros a Vinhais através do Zoio.
As restantes vias, inclusive o IP4, estão transitáveis embora se aconselhe alguma precaução.
(Escrito por Brigantia )

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Cidade de Mirandela - Bragança

Na cidade de Mirandela estão dos melhores valores arquitectónicos do concelho, como o Palácio dos Távoras, imponente construção nobre reedificada no século XVII, o Palácio dos Condes de Vinhais, a cerca amuralhada da qual resta apenas a Porta de Sto. António, a ponte velha, que continua a constituir uma incógnita quanto à data de construção e que constituem valores patrimoniais e a cultura de um povo.

Em Mirandela nasceu também, com exemplo dado, o conceito de cidade jardim. O culto da flor invadiu todos os espaços. Milhares de belas flores estendem-se por uma cidade inteira que vale a pena visitar.
Por todo o concelho há vestígios de povoamento pré-histórico, bem documentado por monumentos megalíticos e diversos castros. Os povos da idade do bronze desenvolveram uma intensa actividade mineira explorando o estanho, o cobre, o arsénio e ouro como é o caso do “buraco da pala”, situado na freguesia de Passos, que foi identificado um caso de metalurgia primitiva de ouro entre 2800-2500 A.C. Os romanos, não podendo ficar insensíveis ao minério, também aqui se estabeleceram deixando as marcas da sua civilização.
Logo no século VI, o paroquial Suevo dá-nos conta da existência de “Laetera”, enigmática e vasta circunscrição administrativa que corresponde à mesma área onde nasceu o concelho de Mirandela. A importante e medieval “terra de Ledra”estender-se-ia pela quase totalidade do actual concelho e por parte do de Vinhais, compreendendo ainda um reduzida porção do concelho de Mirandela. No dealbar do século XIII, já esta terra se encontrava dividida em três julgados: Lamas de Orelhão, Mirandela e Torre de D. Chama. Todas estas povoações receberam foral e se constituíram em concelhos. Mirandela recebeu assim de D. Afonso III carta foral a 25 de Maio de 1250.
De 1835 a 1871, as reformas liberais extinguiram-nos, restando-lhes a memória desses tempos de autonomia.
Em 1884, o concelho de Mirandela passa a ter delimitações geográficas conforme as actuais.

Bragança Vestida de Neve

A Câmara de Bragança decidiu encerrar, esta quarta-feira, as escolas do concelho, por causa da neve que caiu durante a noite.
Os transportes urbanos, os chamados STUB, não circularam e os particulares, nomeadamente que fazem o transporte de alunos para as escolas também não.
A autarquia entendeu que também na cidade as condições de circulação não são as melhores e, daí a decisão de encerrar as escolas na sede de concelho ao contrário do que tem acontecido em outras situações do género, em que apenas os alunos das aldeias não são transportados.
Nas vias de comunicação, apenas uma estrada se encontra cortada ao trânsito, a nacional 315, no Alto de Bornes, em Alfândega da Fé, devido à neve e ao gelo, de acordo com a secção de Trânsito da GNR de Bragança.
A informação foi corroborada à Lusa pelo Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS), indicando que «todas as restantes vias estão transitáveis, embora condicionadas, nomeadamente o IP4, no Alto de Rossas, a nacional 103, que liga Bragança a Vinhais, e a nacional 106, na Serra da Nogueira».

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Sabor, Papoilas e outras cores de Trás-os-Montes

..."onde estiver um transmontano está qualquer coisa de específico, de irredutível. E porquê? porque, mesmo transplantado, ele ressuma a seiva de onde brotou. Corre lhe nas veias a força que recebeu dos penhascos, hemoglobina que nunca se descora."
..."Lá, naquela rudeza sem conforto, é que sentimos a cama macia, a alma aconchegada! de lá, daqueles agressivos penhascos, é que nos vem ternura e calor!"
(Miguel Torga)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Os Nossos Medos

Os sofrimentos originados pelo medo criam uma teia mental de mecanismos que aparentemente pretendem evitar o confronto com o medo, poupar-nos a males maiores. Mas na realidade, o que sucede é sermos colocados perante a insegurança, a angustia, uma baixa auto-confiança, falta de iniciativa, depressões e pavores. Naturalmente, não desejamos estas situações e muito menos continuar a alimentar estas fraquezas.



Deste modo, o caminho mais adequado para que nos libertemos de tantas e tão desagradáveis manifestações é aprender a forma mais eficaz de lutar (pela positiva) contra o nosso próprio eu e com a nossa personalidade naquilo que ela tem de fraco e dependente.

Postais Ilustrados

Neste sítio, encontras as memórias, em fotografia, da tua terra.


Fogo de Óleo

Antes de ver o filme, leia.


Apagar fogo em óleo quente é um dos fogos mais difíceis de serem apagados.
A dica do filme é a mais prática e simples, além do forte aviso de não se utilizar de água para apagar este tipo de fogo.
Mas a principal dica é: Caso você não saiba exactamente o que fazer, evacue a área de incêndio e chame os Bombeiros para tratarem do assunto. Não se meta a fazer o que você não sabe, sob pena de risco de morte.

Como apagar fogo de óleo quente:

É bom saber como agir. Caso se esqueça da panela ou frigideira com óleo, e o óleo ou azeite comece a arder, NÃO ENTRE EM PÂNICO. Siga as instruções abaixo. Repasse aos seus amigos, ensine seus empregados, mostre aos seus filhos.

1. DESLIGUE O FOGÃO; 2. MOLHE um pano, torça-o COMPLETAMENTE, retirando o excesso de água, para que este NÃO PINGUE; 3. Coloque o pano sobre a panela/frigideira e espere até que tudo volte ao normal (não saia mais vapor); 4. NUNCA TENTE MOVER A PANELA ou a FRIGIDEIRA; 5. NUNCA DEITE ÁGUA - NUNCA DEITE ÁGUA - NUNCA DEITE ÁGUA - NUNCA DEITE ÁGUA, pois os respingos carregarão fogo e os efeitos são devastadores.

Veja o filme! Não guarde esta informação só para si.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Bragança - Forno Comunitário vai ser recuperado




Forno Comunitário
  Equipamento, com origens na Idade Média, foi utilizado até há cerca de 35 anos atrás. A reconstrução do equipamento está inserida num projecto que pretende revitalizar a zona histórica.
Actualmente em completa ruína, o forno comunitário situado, precisamente, na Rua dos Fornos, junto à Ponte dos Açougues, que dá acesso ao Bairro de Além do Rio, na zona antiga da cidade, vai ser recuperado pela Câmara Municipal de Bragança, que o adquiriu em 1991. O objectivo é que volte a ser funcional e a Associação dos Amigos do Forno, constituída como o apoio da Junta de Freguesia de Santa Maria, promete pô-lo em funcionamento, novamente.
A Câmara Municipal de Bragança, no âmbito do projecto “Bragança Activa – Requalificação e Dinamização do Centro Histórico”, adjudicou a obra de recuperação desse forno no passado dia 27 de Janeiro. A conclusão dos trabalhos está prevista para o final de Julho. Para Jorge Nunes, presidente do município, este investimento de 109 mil euros, co-financiado por fundos comunitários, permitirá preservar a história, a memória, através de um equipamento que cozeu o pão para todos os aquartelamentos militares existentes em Bragança, para as instituições e também para os cidadãos, uma vez que cozia à maquia.
A informação é baseada num artigo de Belarmino Afonso, Padre, etnólogo e antropólogo, datado de 1982, segundo o qual este era o maior forno que existia, na altura, em Portugal e teria sido edificado para cozer o pão aos trabalhadores das obras de construção do Castelo de Bragança. Mais tarde, cozeu para os diferentes aquartelamentos militares que existiram no Castelo. Segundo o mesmo artigo, cozia também para o Seminário, o Hospital velho e aldeias dos arredores, trabalhando de noite e de dia. O forno levada 96 pães, com 2,5 quilos cada.
Em estado de ruína quase total, a recuperação procurará reconstruir o forno, o mais semelhante possível com o que era originalmente, tendo em atenção novas preocupações ambientais, nomeadamente ao nível dos revestimentos e eficiência energética, de modo a minimizar o consumo energético do edifício. Depois de recuperado, o equipamento será cedido à Associação “Amigos do Forno”, mediante um protocolo a realizar. O objectivo é que a Associação ali dinamize actividades de carácter didáctico e pedagógico, promovendo a visita de alunos de escolas, para lhes explicar esta confecção tradicional do pão que, durante séculos, constituiu a base alimentar da população.
Segundo Fernando Olegário, presidente da Associação “Amigos do Forno”, logo que a obra esteja concluída, a inauguração do espaço ficará marcada por uma festa em que o pão será cozido nesse antigo forno, até porque naquela zona da cidade há ainda muitas pessoas que sabem amassar e cozer o pão, à moda antiga.
Para a Associação, o forno irá, desde logo, levar jovens àquela zona bastante despovoada, com a promoção de visitas das escolas. Por outro lado, existe a intenção de que a comunidade de residentes e outras pessoas, que queiram utilizar aquele espaço para cozer o seu próprio pão, o possam fazer e que os jovens aprendam também essa arte da padaria que, há uns anos atrás, constituía quase um dos conhecimentos básicos que qualquer mãe de família deveria ter.

Memórias dos tempos em que o forno ainda funcionava.


Foto: Ana Preto:  Maria do Céu e Regina Queirós,
duas vizinhas que ainda sabem
 como se faz o pão, à moda antiga.
 Regina da Conceição Queirós, hoje com 81 anos, passou toda a sua vida naquela zona antiga da cidade e lembra-se ainda, tal como consta dos relatos de Belarmino Afonso, da Senhora Glória, ou “Ti Glória”. Naqueles tempos, “a gente vinha a pedir companhia, que era para vir a cozer, porque coziam cinco ou seis pessoas ao mesmo tempo. O forno era grandito”. Depois do pedido à responsável pelo forno comunitário, ela dava um bocadinho de fermento, que depois era devolvido, após amassada a nova fornada. “Cozia a gente o pão ali e pagávamos a “poio”, que era dinheiro que tinha que se dar”, explicou-nos a senhora Regina. “O forno funcionava todos os dias, vinham as cargueiras de Gimonde, com a estevas, para o fazer arder”, acrescentou e apontou para outra zona da rua, onde havia outro forno.
Afinal trata-se da “Rua dos Fornos”. “Era do Alcino Lopes e era com gás. Ali não, era tudo com estevas. Vendiam depois as brasas, e davam braseiras de brasas. Eu, quando me casei, ia buscar muitas vezes uma braseira de brasas para me aquecer...”. Eram outros tempos, a cargueiras de Gimonde não levavam apenas lenha para o forno, mas também para muitas casas. Não havia gás e as pessoas cozinhavam com lenha. “Toda agente cozia, não havia pão extra, por fora. Tudo cozia, ia a moagem do Loreto, comprar a farinha, e pronto. Não havia padarias naquela altura”, acrescentou Regina.
Entretanto muita coisa mudou, mas Olinda, uma das mais jovens do bairro, que se lembra ainda do cheirinho que havia, quando se descia a rua, na altura da Páscoa, a folares caseiros, refere que, talvez, este forno, nos tempos que estamos, ainda venha a ser útil. “Está tudo tão caro, se calhar temos que nos habituar outra vez a cozer, não sei. Isto está mau, toda a gente quer modernices, novas tecnologias e acho que temos que ir para o antigo. Pode ser que seja útil, para as pessoas. Ainda me lembra, na altura da Páscoa, começava-se a descer ali, e era um cheirinho a folares”, disse-nos. Maria do Céu, que vive há cerca de 30 anos no bairro e já não se lembra do forno funcionar, preferia não interferir na conversa, mas lá vai dizendo que esse pão e esses folares “tinham outro sabor”.
Nascida numa aldeia, veio para a cidade há muitos anos, mas ainda aprendeu cozer o pão com a sua mãe e diz que, se encontrasse o forno quente, não se importaria nada de lá fazer alguns pães, com esse sabor que os das padarias de hoje já não têm.
Outro dos vizinhos, Fernando Costa, de 59 anos, contou-nos que a sua mãe também trabalhou como padeira, neste e noutros fornos. Chamava-se Germana. Fazia o pão e depois ia vende-lo pelas portas. Havia muitos moinhos, ao longo do rio, naquela altura, e falou-nos de um outro pormenor: o processo de preparação do trigo, que era lavado e colocado a secar ao sol, antes de ser moído para fazer a farinha que seria depois usada pelas padeiras. Naqueles tempos, bem “difíceis”, sublinhou Regina, “naquele cantinho, ali em baixo do forno, criaram-se nove filhos. Dormiam uns em cima dos outros, numa espécie de beliches”.

Mais jovens na zona histórica.


O futuro
 Tudo isso passou. Os jovens são poucos. As casas estão velhas e custa muito dinheiro reabilitá-las.
A maioria dos jovens procura apartamentos, nas zonas novas da cidade. O forno é um pormenor, no âmbito do projecto do município que pretende, precisamente, revitalizar, com mais juventude, aquela zona antiga de velha cidade de Bragança. O projecto “Bragança activa” envolve diversas acções, como a ciclovia, uma escola de dança, a ampliação da Casa da Seda, a construção de um jardim na zona da Coxa e conclusão da infra-estrutura desportiva do Instituto Politécnico de Bragança e o projecto “Domus Universitária”. “Avançaremos proximamente e faremos uma abordagem pública, apresentado esses projectos, no momento em que assinarmos um protocolo com o Politécnico de Bragança”, explicou Jorge Nunes. No âmbito do “Domus Universitária” pretende-se construir na zona histórica residências de estudantes em situação de mobilidade, ao abrigo do programa Erasmus, ou de outros programas, desenvolvidos pelos Instituto Politécnico. “Estamos a desenvolver os procedimentos técnicos, administrativos, para avançar de forma consolidada e consistente com esse projecto e pensamos poder avançar até ao mês de Abril”, acrescentou o presidente da Câmara.
Para Jorge Nunes, construir residências universitárias é uma das formas mais interessantes de revitalizar o centro histórico, porque irá atrair actividades económicas. “Trazer estudantes para o centro histórico é a forma mais segura de atrair actividades económicas, uma vez que a nível de espaço público, de infra-estruturas e edifícios públicos, tudo está renovado”, sublinhou. Neste momento o Politécnico tem cerca de 300 estudantes na área de intercâmbio de alunos com outras instituições de ensino da Europa e dos países lusófonos. A dimensão dessa residência, ou residências, ainda não está definida.

Por: Ana Preto

Daltónico?

Noite alta, no Aeroporto de Lisboa, um senhor bem vestido, acabado de chegar de viagem, apanha um táxi, e pede ao taxista para o levar para à morada da sua casa.

No caminho, vê uma senhora, também com muito bom aspecto, com um vestido vermelho, a entrar numa discoteca. De repente reconhece que se trata da sua própria mulher!

O senhor fica desvairado e pede ao taxista que volte até à porta da discoteca. Chegado lá, tira do bolso um maço de notas e diz para o taxista:

- Aqui estão mil euros. São seus se você tirar de dentro desta discoteca uma mulher vestida de vermelho que acaba de entrar. Mas, enquanto a arrasta cá para fora, vá-lhe dando uma valente carga de porrada, sem problemas, porque essa desgraçada é a minha esposa!

O taxista, que vivia com grandes dificuldades financeiras, aceita sem pensar duas vezes e entra pela discoteca dentro.

Cinco minutos depois o taxista surge a sair pela porta da discoteca, arrastando pelos cabelos uma mulher, com o rosto a sangrar, toda rasgada e desgrenhada, e a gritar todas as asneiras que se possa imaginar.

O senhor bem vestido, que tinha ficado no táxi vê a cena e percebe, horrorizado, que a mulher está vestida de verde ! Sai do taxi a correr e grita para alertar o taxista do terrível erro.

- Pare! Pare! O senhor enganou-se. Não é essa senhora! Como é que você confundiu vermelho com verde ? O senhor é daltónico?

Ao que o taxista responde:

- Daltónico o " C******"! Esta de verde é a minha... Já volto lá dentro para trazer a sua!

Censos 2011

Os Censos realizam-se de 10 em 10 anos.

Os Censos vão “contar” todos os cidadãos e famílias presentes no território nacional, bem como todos os alojamentos e edifícios destinados à habitação, e são de extrema importância já que permitem saber: Quantos somos! Onde vivemos! Como somos!

Os Censos servem para que o país possa decidir com base em informação isenta e rigorosa, por exemplo, gestão do parque escolar, quantos lares para idosos, quais as melhores vias de acesso ou o dimensionamento da rede hospital.

De 7 a 20 de Março de 2011 os recenseadores do INE irão percorrer o país e distribuir os questionários. Para além da resposta aos questionários em papel, apostámos na inovação, o cidadão pode agora optar responder via internet com comodidade e segurança em www.censos2011.ine.pt., a partir do dia 21 de Março a 10 de Abril, sendo esta forma de resposta segura, fácil e acessível.

Para qualquer esclarecimento terá uma linha gratuita à sua disposição (800 20 2011) ou poderá deslocar-se ao seu Município ou à sua Junta de Freguesia.

Portugal conta connosco.

Como Combater a "Crise"

Exmos, Senhores,

Cá vai um importante contributo, para que o Ministro das Finanças -e todos vocês- não continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar. Acabou o recreio e o receio!

A guerra contra a chulice, está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer, quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso.

Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar.

Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados;

2. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode;

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821, etc...;

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 € por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75, ? nas Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades;

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos;

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc;

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis....

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA....;

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes às oligarquias locais do partido no poder...

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP;

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Assim e desta forma Sr. Ministro das Finanças recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado ;

24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP, que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem"...;

25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

26. Controlar a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise";

27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;

28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

30. Pôr os Bancos a pagar impostos.

Fonte: Facebook - Página: 1 milhão na Avenida da Liberdade pela demissão de toda a classe política