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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Bragança aposta na eficiência energética

Bragança vai aderir à Associação Living Lab para a Construção Sustentável.A novidade foi avançada esta quarta-feira pelo presidente da câmara, à margem de um encontro da Living Lab para promover a construção sustentável, sobretudo na recuperação de casas degradadas.  “É nossa intenção vir a fazê-lo” pois “trata-se de uma evolução sintonizada com o Parque de Ciência e Tecnologia e com um dos seus pilares que é a eco-construção o que significa que temos de agregar mais competências neste âmbito” refere Jorge Nunes, salientando que “Bragança precisa de acompanhar o que de mais avançado se faz em termos de organização associativa na área da construção bioclimática”.
Este encontro reuniu em Bragança vários especialistas em construção. O objectivo é divulgar informação sobre a melhor forma de construir de forma a poupar energia no dia-a-dia.A Sustainable Construction Living Lab é uma associação, constituída há um ano, de empresas e instituições de toda a Europa, que tem um único objectivo, tornar a construção de casas mais amiga do ambiente e com melhor aproveitamento energético.E, numa altura em que se aposta cada vez mais na reabilitação urbana, esta questão ganha ainda maior importância.“A tendência global é que nós só reparamos aquilo que está estragado como é o caso de uma infiltração.
A nossa saúde foi muito afectada pelo facto de as nossas casas não serem exactamente construídas para o nosso clima e essa realidade mantem-se e nós temos uma grande oportunidade o desempenho das nossas casas quando intervimos com a reabilitação” refere arquitecta Lívia Tirone, do conselho directivo desta associação.A responsável sublinha que continua a haver muitos erros na construção e recuperação de casas, que, muitas vezes, podem conduzir mesmo à morte.“Esquecem-se que precisam de isolar termicamente as suas casas e em Bragança haver casas sem isolamento térmico é um erro muito grave e muito comum” considera. “Quando começaram a aparecer os primeiros regulamentos na área da energia defendia-se a calafetagem de janelas mas assim matamos pessoas porque todos os anos morrem pessoas por envenenamento porque utilizam fontes de combustão que não são saudáveis” refere.
E a construção sustentável implica também um melhor desempenho energético dos edifícios. Desde 2007, foram já certificados cinco por cento dos edifícios em todo o país.Bragança está um pouco abaixo da média. Mas Rui Fragoso, da Agência para a Energia, acredita que a certificação traz mais-valias aos proprietários.“Antes do sistema entrar em vigor os proprietários não tinham muita informação sobre como é que o seu edifício se iria comportar em termos de conforto e de custo e desempenho energético” afirma. “Alargou-se o leque para esta área de energia, o proprietário passa a ter uma informação detalhada nestas vertentes e consegue avaliar que imóvel será mais atraente para ele sabendo que os que têm uma classe energética mais elevada comportar-se-ão muito melhor em termos de conforto e gastarão menos energia para suprir essas necessidades de climatização e água quente sanitária” acrescenta.
Mesmo assim, os peritos acreditam que as casas saem valorizadas com uma maior certificação energética.
Escrito por Brigantia

in:brigantia.pt

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