Foi criada uma equipa técnica que contacta directamente com os produtores que querem profissionalizar a actividade. A presidente da autarquia, Berta Nunes, diz que esta é uma forma de ajudar a população a comercializar os seus produtos.
“Com a nova legislação estas cozinhas não poderiam funcionar. Não poderiam, por exemplo, vender nas feiras ou para restaurantes. Era um sector informal que nós com o licenciamento estamos a formalizar e a permitir que as pessoas possam vender em qualquer local e possam melhorar o seu negócio e ao mesmo tempo que possam trabalhar de forma legal e de acordo com todos os parâmetros que a lei exige”, explica a autarca.
As equipas técnicas já ajudaram a licenciar oito unidades. Berta Nunes garante que têm surgido novos projectos em diversos sectores de actividade.
“Temos já oito empresas do ramo agro-alimentar licenciadas, mas temos uma procura neste momento entre oito e dez e algumas até com alguma novidade. Recentemente tivemos um pedido de licenciamento de uma cervejaria artesanal, que é um produto que está a atrair algum interesse no mercado. Estamos também a ter mais pedidos nas áreas tradicionais, como o fumeiro, os queijos, as compotas, os licores”, salienta Berta Nunes.
Estes investidores, muitos deles jovens, também podem receber apoio através do gabinete de apoio ao empreendedor, que funciona no município de Alfândega da Fé.
Escrito por Brigantia
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