quarta-feira, 8 de maio de 2024

Escolas fazem provas de aferição sem uso de internet para impedir constrangimentos provocados por falhas de rede

 As provas de aferição realizam-se, pelo segundo ano, em formato digital, mas os exames nacionais mantêm-se em formato papel


Já começaram as provas de aferição. Pelo segundo ano acontecem em formato digital. No entanto, os maiores agrupamentos de escolas do distrito estão a fazer provas offline, impedindo que haja constrangimentos de falha de rede.

No ano lectivo anterior, as provas de aferição realizaram-se pela primeira vez em formato digital. Várias escolas tiveram constrangimentos devido à falha de rede. Por isso, este ano as provas vão poder fazer-se sem estar ligado à internet.

Num dos maiores agrupamentos de escolas do distrito, Emídio Garcia, em Bragança, poder realizar as provas offline é um “avanço significativo”, tendo em conta as falhas de internet na região. “Nós sabemos que as redes nos agrupamentos não são de última geração e quando está a ser utilizada por várias pessoas ao mesmo tempo, tende a não ter aquela utilização mais fidedigna e, às vezes, há constrangimentos na própria rede”, disse o director Carlos Fernandes.

Ainda assim, apesar de reconhecer que fazer as provas offline permite “minimizar constrangimentos”, Carlos Fernandes considera que o ideal seria realizá-las online, uma vez que não implica que os professores tenham de fazer um trabalho extra.

No agrupamento de escolas de Mirandela, outro dos maiores agrupamentos do distrito, há edifícios onde as provas de aferição se realizam offline e outros onde se realizam online. “Nos edifícios do Convento, Fomento, Torre de Dona Chama, com turmas de 25 alunos, outras de 30, e o online tem routers dos computadores. Na sede é offline porque o volume de alunos é muito e nós temos salas preparadas. Temos equipamentos fixos, o que é mais fácil”. explicou o director, Carlos Alberto Lopes.

Quanto aos exames nacionais ainda se realizarem em papel, o director do agrupamento Emídio Garcia considera que foi a melhor decisão. “São anos em que o resultado dos exames nacionais têm peso na avaliação interna dos alunos tem que ser gerido de forma mais tranquila e precisamos de algum tempo para acalmar tudo aquilo que são ideias díspares no seio das instituições”, frisou.

Já o director do agrupamento de escolas de Mirandela diz ainda “não ter uma opinião” sobre os exames passarem a ser digitais, mas vai ser feito um inquérito. “Deixo isso para os encarregados de educação, para fazermos internamente um inquérito para ver qual é a recepção dos pais”, referiu.

Este ano, os exames nacionais ainda se realizam em papel. Prevê-se que para o ano passem também a ser feitos em formato digital.

As provas de aferição são destinadas a alunos do segundo, quinto e oitavo anos, e começaram na semana passada, no dia 2 de Maio, e decorrem até 18 de Junho. Já a primeira fase dos exames nacionais, para o nono, décimo primeiro e décimo segundo anos, começa a 12 de Junho e termina a 28 de Junho.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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