São duas capelas que ladeiam a antiga capela mor da monumental igreja do mosteiro.
As estruturas em tijolo que restam são também enormes, em particular a da capela mor e estão decoradas com formas geométricas. Ao entardecer a luz refletida nos tijolos produz um efeito interessante que não deixa indiferente os visitantes no relato que nos fez Anabela Pereira, técnica de Turismo da Câmara de Bragança.
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Túmulo de D. Nuno Martins Chacim créditos: Who Trips |
A utilização do tijolo para este tipo de empreendimento e a decoração geométrica evidenciam um estilo românico com influência árabe, chamado românico mudéjar. Na altura era usual no reino de Leão mas o Mosteiro de Castro de Avelãs é caso único em Portugal.
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Ruínas do mosteiro créditos: Who Trips |
Os visitantes podem passear pelo meio das ruínas do mosteiro, onde seria o claustro e algumas salas, e ver em detalhe o que resta das duas capelas em tijolo que estão em redor da capela mor.
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Túmulo de D. Nuno Martins Chacim créditos: Who Trips |
Numa delas, do exterior, pode-se ver o túmulo de D. Nuno Martins Chacim, um senhor feudal, dono de muitas terras da região de Bragança. A vista ao longe, no contraste com o verde das hortas, é igualmente interessante devido à visão de conjunto e à perspetiva imponente da construção.
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Ruínas e a igreja créditos: Who Trips |
O mosteiro teve uma forte influência na região e até albergou o Duque de Lencastre, em 1387, acompanhado de um milhar de soldados quando se encontrou nesta zona com D. João I para preparar o casamento da filha, Filipa de Lencastre, com o rei português.
O mosteiro beneditino foi de tal forma relevante na região de Bragança que não recolheu o agrado de Roma e uma bula papal decretou a sua extinção no séc. XVI. Foi a ruína. Os populares destruíram parte do mosteiro. Mais tarde, a cabeceira da igreja que restou foi aproveitada para a construção da atual que é em estilo barroco.
O mosteiro beneditino foi de tal forma relevante na região de Bragança que não recolheu o agrado de Roma e uma bula papal decretou a sua extinção no séc. XVI. Foi a ruína. Os populares destruíram parte do mosteiro. Mais tarde, a cabeceira da igreja que restou foi aproveitada para a construção da atual que é em estilo barroco.
O interior da cabeceira mantém a mesma decoração geométrica que está no exterior. Ao lado da igreja está a casa do pároco. A missa dominical é uma oportunidade para se visitar a igreja ou então pede-se a chave a uma vizinha que mora ao lado.
A igreja está protegida por um gradeamento e junto do portão de ferro, em cima dos pilares de granito, estão duas figuras em pedra que parecem leões. A Câmara de Bragança organizou um percurso pedestre em Castro de Avelãs.
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