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quinta-feira, 23 de maio de 2024

Festival Literário de Bragança arrancou com inauguração de exposição sobre a escritora Alice Vieira

 Os 45 anos de obra de Alice Vieira deram origem à exposição “Retratos Contados”, inaugurada, ontem, no Centro Cultural Adriano Moreira, em Bragança


Foi assim dado o pontapé de saída para a oitava edição do Festival Literário de Bragança.

Alice Vieira nasceu em 1943 em Lisboa, tendo lançado o seu primeiro romance infantil em 79, que lhe valeu o Prémio de Literatura do Ano Internacional da Criança.

“É uma exposição que está muito bem-feita, porque toca eu quando era criança, eu quando era mais velha, eu a escrever e, portanto, é uma exposição que mostra muito o que foi a minha vida”, disse.

Os jovens lêem cada vez menos, mas segundo a escritora, isso também se deve à falta de incentivo. “As pessoas lêem cada vez menos, porque não as entusiasmam a ler os livros, porque pensam que é tudo muito complicado, chato e aborrecido, e também temos que lhes dizer que não. Há muitos que são, mas há outros que não”, frisou.

O Festival Literário de Bragança começou ontem. Este ano os 50 anos do 25 de Abril são o mote do evento. O presidente da Câmara, Paulo Xavier, admite que este tema é uma responsabilidade acrescida, mas reconhece que esta data foi também um momento marcante para a literatura. “A literatura é aquilo que fazemos, os valores de Abril, e não há dúvida de que aquilo que é mais importante nestes valores é a liberdade, a liberdade nos diversos vectores, por exemplo, a liberdade de expressão”, vincou.

O festival decorre até sábado, com escritores como Alice Vieira, Lídia Praça, Patrícia Reis, João Reis, Estefânia Surreira, Guadalupe Portelinha, Fernando Pinto do Amaral e Vasco Lourenço. Decorre nas escolas, estabelecimentos prisionais, biblioteca, mas também em aldeias, como Rebordãos.

Escrito por Brigantia 
Jornalista: Ângela Pais/Vitor Fernandes Pereira

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