segunda-feira, 18 de março de 2024

Um milhão de sonhos…

Por: Paula Freire
(colaboradora do Memórias...e outras coisas...)


É no amanhecer das noites que o teu olhar me sente como melodia dentro do toque. Acordo-me para cada ternura que vives no peito aberto à madrugada. Anoiteço em cada fundo pedaço da tua dor. Vibro a dança de cada palavra desejada, de cada sílaba não proferida. Sinto-te a verdade da lágrima e de todos os sorrisos. 
Mas é porque, na alma, me vês nuvem e névoa de sombra e claridade, que o corpo deixou de viver num grito solto de outro tempo. 
Hoje, em miragem me desfolho na tua íris de veludo e, nesse silêncio, me descobres ilusão de saudade. Onda que se espraia, lenta, sobre os areais da tua pele. Como vulto imaginado, inacabado… expressão onde moram todos os sentires de tantas vozes e tantos viveres. Praias e mares da bruma que se desvanece em gota líquida sobre marés que desconheço. Aquelas que te são sopro de vida e sangue nas veias infinitas do rosto. 
Um milhão de sonhos… foi tudo o que o universo nos mostrou possível.

@Lázaro Rios
(heterónimo de Paula Freire.

Paula Freire
- Natural de Lourenço Marques, Moçambique, reside atualmente em Vila Nova de Gaia, Portugal.
Com formação académica em Psicologia e especialização em Psicoterapia, dedicou vários anos do seu percurso profissional à formação de adultos, nas áreas do Desenvolvimento Pessoal e do Autoconhecimento, bem como à prática de clínica privada.
Filha de gentes e terras alentejanas por parte materna e com o coração em Trás-os-Montes pelo elo matrimonial, desde muito cedo desenvolveu o gosto pela leitura e pela escrita, onde se descobre nas vivências sugeridas pelos olhares daqueles com quem se cruza nos caminhos da vida, e onde se arrisca a descobrir mistérios escondidos e silenciosas confissões. Um manancial de emoções e sentimentos tão humanos, que lhe foram permitindo colaborar em meios de comunicação da imprensa local com publicações de textos, crónicas e poesias.
O desenho foi sempre outra das suas paixões, sendo autora das imagens de capa de duas obras lançadas pela Editora Imagem e Publicações em 2021, “Cultura Sem Fronteiras” (coletânea de literatura e artes) e “Nunca é Tarde” (poesia), e da obra solidária “Anima Verbi” (coletânea de prosa e poesia) editada pela Comendadoria Templária D. João IV de Vila Viçosa, em 2023. Prefaciadora dos romances “Amor Pecador”, de Tchiza (Mar Morto Editora, Angola, 2021), “As Lágrimas da Poesia”, de Tchiza (Katongonoxi HQ, Angola, 2023), “Amar Perdidamente”, de Mary Foles (Punto Rojo Libros, 2023) e das obras poéticas “Pedaços de Mim”, de Reis Silva (Editora Imagem e Publicações, 2021) e “Grito de Mulher”, de Maria Fernanda Moreira (Editora Imagem e Publicações, 2023). Autora do livro de poesia Lírio: Flor-de-Lis (Editora Imagem e Publicações, 2022).
Em setembro de 2022, a convite da Casa da Beira Alta, realizou, na cidade do Porto, uma exposição de fotografia sob o título: "Um Outono no Feminino: de Amor e de Ser Mulher".
Atualmente, é colaboradora regular do blogue "Memórias... e outras coisas..."- Bragança e da Revista Vicejar (Brasil).
Há alguns anos, descobriu-se no seu amor pela arte da fotografia onde, de forma autodidata, aprecia retratar, em particular, a beleza feminina e a dimensão artística dos elementos da natureza, sendo administradora da página de poesia e fotografia, Flor De Lyz.

Mensageiro de Bragança - 22 de MAIO de 1970

Sentença dada em Meixedo pelo duque de Bragança D. Afonso entre dom frei Luís Eanes abade do mosteiro de Castro de Avelãs e os moradores de Rio Frio, Paçó, Paradinha e Milhão, a propósito dos foros que estes povos do Lombo de Carvalhais pagavam ao mosteiro - 4 de Abril de 1455

 «Dom Affomso filho do muy vertuoso e vitoriosisimo Rey dom Joham da escrarecida memoria duque de Bragança e comde de Barcellos. A vos juizes da dita minha villa de Bragamça e d’Outeiro de Myranda e a outros quaesquer juizes e justiças a que esto pertencer e esta carta de sentença for mostrada saude.
Sabede que preito e demanda era perante mym amtre partes convem a saber: os moradores de Rio Frio e Mylham e Paaçoo e Paradinha alldeas do Lombo de Carvalhaes termo da dita villa d’Outeiro por seus procuradores abastantes Pero Barbeiro de Rio Frio e Martim Afomso de Paaçoo como autores de hua parte e reos per sy da outra dom frey Luiz Eanes abade do mosteiro de Crasto d’Avellaas do termo da dita villa de Bragamça dizemdo os autores em sua auçom que os moradores das sobreditas alldeas erom foreiros ao dito mosteiro e ao dito dom abade nem seus mordomos ou rendeiros que lhes queriam receber os foros do pam no novo como se continha em seus foraes e lho demandavam depois no mayro a moor vallya e asy lho faziam per força pagar em o que erom muyto agravados e recebyam grande perda pedindo contra o dito dom abade que recebesse e mandasse receber seus foros do dito pam no novo como se continha nos foraaes e elles estavam prestes doutra guiza que nom sejam theudos de lhe pagar sallvo a vallia do novo e lhes alçassem dello força.
Dizendo o dito dom abade que elle e seus rendeiros e moordomos lhes requeriam o dito pam e foros no novo ao tempo das eyras e os sobreditos moradores das sobreditas alldeas se nom queriam juntar aapanhar o dito pam e foros nem pagaallo todo en cheo nem trazello aas casas das panarias dos ditos lugares como erom theudos e se continha nos foraaes e repartiam seus casaaes foreiros que sempre aviam andar juntos e encabeçados por seus filhos e filhas e parentes como lhes aprazia e delles se hiam a morar pollo Reyno de Purtugall e outros a Castella e ao tempo das pagas do pam e foros nom os achavam nos sobreditos lugares nem quem pague por elles e por esta rezom se nom recebiam os foros alguas vezes no novo pedindo que lhe enchesem os autores toda sua moyaçom e foros nas panarias como se continha nos foraaes e lhos receberia no novo ca elle nem seus mordomos nem rendeiros nom erom theudos de andar apus aquelles que se partiam dos seus cassaes i mais que os concelhos recebesem os foros e enchesem a soma do pam que elle avia d’aver segundo mais compridamente era contheudo na auçom dos autores e contestaçom do reo.
As quaees partes estando asy perante mim em juizo diserom que por se quitarem do preito e demanda e escusarem despesas e tirarem d’antre sy odyo e mallquerença de suas livres vontades tinha a tall avinça e amigavell composiçom per modo de trasauçom e lhes aprazia que o dito dom abade ou seus rendeiros ou moordomos em cada huum anno pasante quatro ou cinquo dias depois do dia de Santo Miguell de Setembro posesem llogo no dito lugar de Ryo Frio primeiramente seu recebedor ou recebedores pera receber os ditos foros do pam o quall recebedor estevesse no dito lugar cinquo [dias] de continuado huum atraz outro em que bem poderia receber o pam do dito lugar e em Milham outros dous dias logo seguintes e em Paaçoo outros quatro dias logo seguidos em Paradinha outros dous dias logo seguintes e os moradores dos sobreditos lugares cada huuns no seu lugar nos ditos dias apanhasem todollos foros do pam que o dito dom abade ouvesse d’aver em cada lugar e lho tivessem todo em cheo aas panarias aos moordomos ou recebedores e fallecendo del algua coussa soomente hüa medyda que o moordomo ou recebedor nom fose theudo de lhes receber ho outro e os moradores do lugar lhe pagassem ao depois o pam ou a vallya dell ao tempo que lho demandasse o rendeiro ou moordomo ou recebedor; e dando-lhe os moradores os sobreditos foros em cheo e nom estando hy o dito rendeiro ou mordomo ou recebedor ou ho nom querendo receber que os moradores do lugar lhe nom fosem theudos de pagar o dito pam sallvo a vallia do novo que elle vallia chaamente quando ouvera de receber. Emquanto aaquelles que forem theudos a pagar nos ditos foros e ao tempo da paga nom forem achados no lugar por andarem em Castella ou em Purtugall ou em outras partes que os moradores do lugar per sy meesmos tomasem e vendessem e rematasem no dito termo dos dias suso decrarados segundo ho lugar tantos dos seus beens moves per que pagassem o foro a que elle fosse obrigado e enchessem seu comto ao dito dom abade ou seu rendeiro e nom abastando a ello os movees ou nom lhos achando que per esse modo e guisa lhe tomasem e vendesem e rematassem antre sy dentro no lugar aos sobreditos de os beens de raiz com as condiçooens do forall do lugar e a quem as comprisse e pagasse o foro em cada hum anno e por aqui se aviam por partidos da dita demanda deste dia pera sempre e me pediam que asy o jullgasse per minha sentença; [e] em aprazimento das partes asy o jullgey per sentença deffenetiva das quaaes coussas as sobreditas partes assy pediam senhas sentenças e eu has mandey dar ambas de huum theor; esta he dito dom abade; porem vos mando que a compraaes e guardees e façam comprir e guardar como aqui se amtende e por mym julgado e mandado a prazer das partes vos all non façades.

Dada em Ameixeedo termho da dita villa de Bragança quatro dias do mez d’Abryll o duque ho mandou pello doutor Pero Esteves cavaleiro de sua cassa e desenbargador de todalas suas terras; Afomso de Lugo scripvam a fez anno do nascimento de Nosso Senhor Jhesus Christo de myll e quatrocentos e cinquoenta e cinquo annos» (268).
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(268) Pergaminho do Paço Episcopal de Bragança.
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA

📚 𝗢 𝗘𝗦𝗖𝗥𝗜𝗧𝗢𝗥 𝗩𝗔𝗜 𝗔̀ 𝗘𝗦𝗖𝗢𝗟𝗔

 Nos dias 20, 21 e 22 de março, decorre nas Bibliotecas Escolares de Bragança, a inciativa "O Escritor vai à Escola", com a autora e ilustradora Carla Nazareth.

EXPOSIÇÃO | O CICLO DO MEL 🐝🐝

Sábado de Aleluia & Mercado Medieval, dias 30 e 31 de março, em Algoso 👑

A Via Dolorosa em Vila Flor

 A Via Dolorosa em Vila Flor, uma mega produção da Filandorra coordenada pelo Município de Vila Flor, em parceria com a Paróquia de S. Bartolomeu e a Misericórdia, vai ter lugar dia 29 de Março, pelas 18h.
Lançado o convite às associações e grupos locais, também a iniciativa privada manifestou o interesse em participar neste evento cultural e com índole bíblica/religiosa para apresentar à comunidade, religiosa ou não.

Num evento que se pretende memorável e carregado de simbologia pelas artérias de Vila Flor, agradecemos que os interessados expressem a sua intenção de participar (figuração ou personagem) para o email gabinetecct@cm-vilaflor.pt até ao final do dia 20 de março.

Feira do Pão, nos dias 23 e 24 de março, em Caçarelhos.

Bragança Granfondo 2024

 A 14 de Julho de 2024 regressa “o granfondo mais animado do mundo” e, com ele, a oportunidade de (re)descobrir outros encantos da paisagem do nordeste transmontano, a hospitalidade das suas gentes e a inigualável gastronomia que faz de Trás-os-Montes um destino ímpar para visitar em família ou com os amigos.

🌳📖𝐃𝐢𝐚 𝐌𝐮𝐧𝐝𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐚 𝐀́𝐫𝐯𝐨𝐫𝐞 𝐞 𝐝𝐚 𝐏𝐨𝐞𝐬𝐢𝐚

 O Dia Mundial da Árvore ou da Floresta celebra-se anualmente a 21 de março. Habitualmente, neste dia decorrem várias ações de arborização e reflorestação, em diversos locais do mundo. O objetivo da comemoração do Dia Mundial da Árvore é sensibilizar a população para a importância da preservação das árvores, quer ao nível do equilíbrio ambiental e ecológico, como da própria qualidade de vida dos cidadãos.
Nesta mesma data comemora-se, também, o Dia Mundial da Poesia. Neste sentido a Câmara Municipal de Miranda do douro através da Biblioteca Municipal e da Rede de Bibliotecas da CIM –TTM e da santa Casa da Misericórdia de Miranda do Douro irão neste dia, comemorar o Dia da poesia e da árvore, com um encontro intergeracional entre as diferentes valências da santa Casa, lar de idosos e Jardim de infância Menino Jesus da Cartolinha.

The First By Sabor Lake's que decorreu de 11 a 15 de março, nos Lagos do Sabor, em Torre de Moncorvo

Confraria da Alheira de Mirandela Entronizou Novos Confrades

Passeio TT Mulheres ao Volante contou com mais de 60 participantes

 Mais de 60 mulheres de vários pontos do país, mas sobretudo do distrito, foram para a estrada, no sábado, para o sexto Passeio TT Mulheres ao Volante


A iniciativa acontece anualmente em Março, por ser o mês do dia da mulher. Este ano, as mulheres passaram por vários pontos do concelho de Bragança, nomeadamente São Pedro de Sarracenos, Paradinha, Izeda, Frieira e Pinela.

As participantes mostram que o TT não é só para homens. “Sempre gostei de todo-o-terreno, tanto é que a última coisa que conduziu até foi um carro. A primeira coisa que conduzi foi um tractor. Andava de tractor e de moto. Gosto muito da adrenalina, da competição e do convívio”, disse Andreia Pires. “Este passeio é diferente pelo convívio. Há pessoas que não vemos durante o ano e aqui revemo-nos e também conhecemos o distrito de outra forma, pelo monte”, Contou Elisabete Tristão. “A experiência, no ano passado, foi magnifica e este ano decidi repetir. Trouxe colega nova. No ano passado pilotei e este ano sou a co-piloto”, contou Melissa Pires.

Parte do dinheiro das inscrições reverte a favor Casa de Acolhimento Lar São Francisco, que, neste momento, acolhe 21 meninas em risco, entre os sete e os 25 anos. A directora, Carla Pires, salienta que esta é uma ajuda especial. “Todas as ajudas são bem-vindas mas esta, por ser no mês da mulher, tem outro impacto dentro da nossa casa”.

O passeio é organizado pela RS Eventos. António Rodrigues da Silva, da organização, refere uma das grandes preocupações é fazer anualmente percursos diferentes, de forma a conhecer vários pontos e localidades de interesse. “Temos tido esse cuidado mas é quase impossível não virmos a repetir um ou outro trajecto. Mas um dos nossos cuidados é não repetir percursos, sendo que uma das bases deste evento é a parte cultural, fazendo visitas àquilo que de melhor temos”.

Maria Assunção Nápoles, ligada, há vários anos, ao TT, tendo já participado no Dakar no Peru e na Arábia Saudita, foi a madrinha da prova. Já esteve neste passeio por outra vezes e assume que fica deslumbrada com as paisagens da região. “Podia falar da gastronomia, mas a paisagem é deslumbrante. Sou uma mulher do Alentejo e lá os meus horizontes é ver ao longe, distante. Aqui veem-se as montanhas à nossa frente. É uma paisagem bonita, agreste, com muitas pedras. É um evento muito bom. É para continuar a participar”.

Esta foi já a sexta edição do Passeio TT Mulheres ao Volante, que, este ano, contou com 62 inscrições.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

Município de Vinhais quer estudos sobre as doenças do castanheiro para minimizar quebras

 O município de Vinhais quer que sejam feitos estudos para combater as doenças do castanheiro


A septoriose, o cancro do castanheiro e a vespa da galha do castanheiro têm vindo a provocar quebras significativas na produção da castanha e até têm afectado a qualidade do fruto. Por isso, a câmara decidiu reunir com várias entidades de modo a encontrar soluções para que nas próximas campanhas os prejuízos sejam minimizados. O autarca, Luís Fernandes, adianta que primeiro vão ter que ser feitos estudos. “É preciso fazer estudos mais aprofundados para ver quais os tratamentos adequados e até certificados para fazer”.

E para isso, o município reclama financiamento à Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte, que tem agora Direcção regional de Agricultura e Pescas do Norte. “É preciso arranjar forma de abrir até avisos específicos para esta área do castanheiro, quer para a investigação, quer para o tratamento das doenças que vão surgindo. Para estes tratamentos é necessário haver estudos perfeitos para encontrar soluções. É necessário, por parte das entidades, neste caso da CCDR-N, que são eles que, dentro do quadro comunitário ou noutras gavetas, podem arranjar financiamento, perceberem esta realidade e tentar ajudar”.

Num ano bom, a castanha movimenta 15 milhões de euros em Vinhais. No entanto, a septoriose provocou quebras de 80% no ano passado e a seca quebras de 90% no ano anterior. Além de medidas de combate às doenças, o município quer ainda que os produtores de castanha tomem medidas preventivas. “Até mesmo para ter aqui informação para prestar aos agricultores, produtores de castanha, no sentido de criar algumas medidas de boas práticas, que devam tomar”.

Uma vez que é o sector mais importante para o concelho, o município reuniu, na semana passada, com o Politécnico de Bragança, responsável pelos estudos que têm sido feitos na fileira, com o representante da Agricultura da CCDR-N e com a Arborea, Associação Agro-florestal da Terra Fria Transmontana. O objectivo foi definir estratégias para combater as doenças do castanheiro.

O município aguarda ainda que o novo Governo tome posse para que reunir com o Ministério da Agricultura de modo a transmitir as preocupações ligadas ao sector da castanha.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

Rosquilhas Adoçam a Páscoa em Argozelo

𝐒𝐞𝐦𝐚𝐧𝐚 𝐆𝐚𝐬𝐭𝐫𝐨𝐧ó𝐦𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐨 𝐁𝐚𝐜𝐚𝐥𝐡𝐚𝐮, 𝐞𝐦 𝐁𝐫𝐚𝐠𝐚𝐧ç𝐚, 𝐫𝐞𝐠𝐫𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐝𝐞 𝟐𝟑 𝐚 𝟑𝟎 𝐝𝐞 𝐦𝐚𝐫ç𝐨

 São 17 os restaurantes da cidade de Bragança que aderem à Semana Gastronómica do Bacalhau. Uma iniciativa promovida pela Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança (ACISB), que acontece de 23 a 30 de março e que de original tem o “Bacalhau à Bragança”.

  • Marisqueira Fraga Selvagem
  • Quinta Das Queimadas Panorama 
  • Quinta Dona Florinda
  • Amadeus Restaurante
  • Restaurante Cavaleiro
  • Restaurante da Quinta do Lagar
  • Restaurante Emiclau Bragança
  • Restaurante Maria Luís
  • Restaurante "O Acácio"
  • Restaurante O Pote
  • Restaurante Restaurador
  • Restaurante Rosina
  • Restaurante Típico D.Roberto
  • Tribuna Restaurante Bragança
  • Taberna Do Javali
  • Tasca Noz
  • Tasca do ZéTuga

BRAGANÇA... Naturalmente!

Dia Mundial da Poesia No Bairro D´Além do Rio

O Degustar Poético Na Liberdade Da Palavra

 Entre versos e sabores vamos, juntos, comemorar a liberdade que move a poesia, onde cada palavra e cada estrofe se tornem um desejado ingrediente.
Na noite do próximo sábado, junta-te a nós neste encontro de almas poéticas e traz contigo não apenas alguns versos para aquecer o coração, mas também os teus aromas preferidos que alimentam e adoçam as emoções e nos fazem, a todos, sentir vivos.

Unidos pela Poesia, tornemos cada verso uma iguaria e cada palavra uma celebração da Primavera.

domingo, 17 de março de 2024

Beijai l Nino

 I tanto dá ateimar cumo deixar de anteimar, la berdade berdadeira, ye que la nuossa gaita mirandesa ten la sue scala de afinaçon an “Si bemol menor híbrido”. Senó nunca na bida you i Tiu Alexandre Feio (l gueiteiro de Freixenosa), haberiemos podido afinar tan bien. Esta moda relegiosa ye tocada na missa, quando l cura fai la Eilebaçon de la Hóstia, ne l die 1 de Janeiro, na fiesta de l Nino i de la Bielha, an Bila Chana de Barcenosa. La pauta desta moda stá an l lhibro de “La Nuossa Gaita”. Grabaçon de refréncia: “Memórias de um povo, festa do menino em Vila Chã da Braciosa, Miranda do Douro. Rádio Televisão Portuguesa.”