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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Teatro ao ar livre regressa a Argozelo


Este sábado, um grupo de populares encarnou as personagens e levou a cena a história da paixão e morte de Cristo. Esta peça é já uma tradição na vila, mas já não era levada a cena há mais de 50 anos.
A última vez que os argozelenses assistiram a uma peça de teatro ao ar livre foi durante a Semana Santa do ano passado. Um ano depois, o Centro Cultural e Paroquial de Argozelo organizou mais uma encenação para cumprir a tradição. Setenta personagens e figurantes levaram a cena um grandioso espectáculo de teatro ao ar livre na vila de Argozelo. Cinquenta anos depois, um grupo de populares vestiu-se a preceito para representar a história da paixão e morte de Cristo.O encenador, ensaísta e cronista da peça, Carlos Oliveira, conta que o povo voltou a representar esta peça, para passar esta tradição às gerações mais novas.“Já é a terceira ou quarta vez que esta peça é aqui representada. 
Antes desta há quase 50 anos que tinha sido levada a cena. Voltámos a encená-la para transmitir a nossa cultura aos jovens, que são eles que amanhã a vão encenar”, enaltece Carlos Oliveira. O espectáculo durou cerca de três horas e foi aplaudido de pé por milhares de pessoas que enalteceram o trabalho levado a cabo pelo grupo de populares que vestiu a pele de actores e actrizes por um dia. Isabel Vaz foi uma das espectadoras que assistiu ao espectáculo do início ao fim nos primeiros lugares da plateia. A emigrante em França gostou de assistir a uma peça de teatro ao ar livre no regresso às origens.“Está tudo muito bonito e falam muito bem. Devem fazer mais vezes, para nos ajudar a passar o tempo. Gosto um pouco de teatro. Esta peça vim ver porque são pessoas da nossa terra, logo tínhamos que vir ver”, realça a argozelense.Teresa Ataíde e Manuel Cheio ainda se recordam da última encenação desta comédia há cinquenta anos atrás. 
Os argozelenses recordam os tempos em que a vila era palco de encenações ao ar livre com alguma regularidade.“Já tinha visto quando era garota. Há 51 anos que foi feita. Já não me lembrava das cenas. Também tenho cá um filho. Gosto muito destas cenas da vida de Cristo. Pode haver arraiais que eu não vou, mas estas coisas da vida de Cristo gosto muito”, confessa Teresa Ataíde.Já Manuel Cheio conta que já não é a primeira vez que assiste a uma peça de teatro em Argozelo. “Devia ter aí uns 17 anos, já foi há muitos anos”, afirma o argozelense.
A população aderiu e pede à organização que traga a cena mais peças de teatro ao ar livre para animar os argozelenses.
O sucesso desta peça deixou a organização com vontade de encenar a Ressurreição de Cristo já no próximo ano. 
Escrito por Brigantia 

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