A maioria dos devotos é de Argozelo, residentes e espalhados pelo País, França e Espanha, que nunca regressam ao trabalho sem se despedirem do santo mártir. É por isso que a cerimónia do adeus é vivida num ambiente comovente, com centenas de lenços em sinal de despedida e muitas lágrimas a cair pelos rostos dos filhos da terra.
Este ano, a romaria calhou em dia de semana, mas as gentes laboriosas de Argozelo não hesitam em “dar folga” ao trabalho para participar nas cerimónias. Como se diz na vila com indisfarçável orgulho, “o S. Bartolomeu é o nosso feriado nacional!”.
Depois da procissão e do adeus, é tempo de conviver nas barraquinhas do santuário, comprar medalhinhas e imagens de S. Bartolomeu, aproveitar a feira franca para fazer algumas compras ou participar nos jogos tradicionais que decorrem a paralelo. Isto num verdadeiro regresso às origens, pois há filhos da terra que só se encontram nesta altura do ano.
No centro da vila a animação vai pela noite dentro, para que a despedida se faça com mais alegria e menos lágrimas.
in:jornalnordeste.com
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