O mote é o segundo trabalho de originais, “Perto Como”, lançado no passado mês de Fevereiro e que, desde logo, tomou conta da linha da frente da crítica de especialidade:
“”Perto Como” é uma surpresa refrescante na pop portuguesa. (…) este conjunto de 11 canções consegue a proeza de soar simultaneamente familiar (há ecos de Maria João, Ana Deus e até Manuela Azevedo, dos Clã, no timbre e fraseado de Cátia) e desafiante devido aos caminhos pouco óbvios que voz, instrumentos e samples (a cargo de Dinis Lapa e Nuno Palma) vão buscando com discretas vocações eletrónica e tropicalista. “Não sou concreta nem sou exata”, avisa Cátia em “Ainda Não Sei”, e o autorretrato é justo. O mistério faz do disco um prazer ainda maior.”
in Atual, 15 Fev’14
“O mais recente, Perto Como, com produção de Zé Nando Pimenta e da banda, é um exercício de progressão estética e de reinvenção. (…) é o novo Bilhete de Identidade dos Guta Naki, prova de maioridade, atestado de exotismo numa altura em que muito necessitamos de um escape – de uma viagem para outro lugar.”
in Bodyspace, 14 Fev’14
“Guta Naki é tropical, experimental, eletrónico, visceral. Em Perto Como o amor parece ser o tema dominante das canções. O amor é um tema careta para o disco, mas não da forma como os Guta Naki o tratam. Cheio de turbulenta saudade, em que a voz cristalina de Catia Sá Pereira serve de fio condutor jazzístico num cenário por vezes caótico. Fio condutor é a melodia da voz, porque as letras de Cátia, são tão acutilantes quanto a música que lhes serve de fundo. Ao (des) encontro dos Mler Ife Dada ou dos Pop del’Arte os Guta Naki reencontram o caminho experimental do melhor pop português.”
in Jornal de Letras, 19 Mar’14
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