quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Três municípios do distrito de Bragança com um prazo de pagamento superior a 60 dias

Em 2017, havia ainda três municípios do distrito de Bragança - Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Freixo de Espada à Cinta – com um prazo médio de pagamento superior a 60 dias. São dados revelados pelo Anuário Financeiro dos Municípios, publicado este mês.
Freixo de Espada à Cinta, Mirandela e Macedo de Cavaleiros estão entre os municípios com maior prazo médio de pagamento.

Segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses relativo a 2017 Freixo é o 13.º mais demorado a pagar a nível nacional, com 221 dias, tendo aumentado este prazo, já que em 2016 pagava a 86 dias. Já Mirandela é o 17.º demorando 196 dias a pagar, apesar de ter reduzido em 34 dias esse prazo. Macedo de Cavaleiros é o 27.º em todo o país e demora 145 dias a pagar aos fornecedores, diminuindo a média anterior que era de 320 dias.

Por outro lado, Miranda do Douro é o município com menor prazo médio de pagamento em todo o país, pagando no próprio dia aos fornecedores. Também na lista dos melhores pagadores está Alfândega da Fé, é o 8.º no país, com 1 dia de prazo médio de pagamento.

Pagando em 2 dias, Vimioso surge em 19.º lugar e Mogadouro com 6 dias é o 51.º.

Alfândega da Fé e Freixo de Espada à Cinta surgem ainda no top de municípios com índice de dívida total superior a 1,5 da média da receita corrente dos três anos anteriores, mesmo tendo ambos vindo a reduzir o valor da dívida total.

Alfândega tem o 7.º pior índice, é de 2,59 acima da média da receita, acumulando uma dívida de 17,9 milhões de euros. E Freixo é o 15.º pior com 2,2 de índice da dívida superior à receita, contabilizando 13,3 milhões de dívida.

Ainda segundo os dados revelados pelo anuário financeiro, Bragança ocupa o 17.º lugar no ranking global dos municípios de média dimensão.

Em 2017, Bragança apresentou, pelo terceiro ano consecutivo, a melhor eficiência financeira na região norte, num total de 30 municípios de média dimensão.

São conclusões da análise efectuada a todos os municípios portugueses, pela Ordem dos Contabilistas Certificados, que constam do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, relativo ao exercício económico de 2017.

Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro

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