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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes expande-se no território

 A segunda Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes tem data marcada de 18 de maio a 30 de novembro, estende-se a mais municípios e duplica o número de artistas, avançou hoje à Lusa a coordenadora executiva, Antónia Morais.


Depois da estreia em 2022 com epicentro em Macedo de Cavaleiros “quase de forma empírica e muito em cima do joelho”, segue-se esta segunda edição que teve quase dois anos de trabalho e que se alargou a concelhos vizinhos.

Além de Macedo de Cavaleiros, este ano há polos artísticos em Vinhais, Alfândega da Fé e Freixo de Espada à Cinta, todos no distrito de Bragança, “sempre ligados com a questão da sustentabilidade e do ambiente”, disse Antónia Morais.

“Intitulamo-nos de Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes. Então, convidámos alguns municípios com quem já temos outros tipos de parcerias”, explicou Antónia Morais, acrescentando que têm o desejo de se continuar a expandir pela região.

O “título sugestivo” de “Linha de Água”, segundo Antónia Morais, continua a dar mote à bienal e surge porque o concelho pioneiro, Macedo de Cavaleiros, tem três selos UNESCO, dois dos quais ligados à sustentabilidade e ao ambiente.

“Importa-nos comunicar através da arte as preocupações ambientais e da sustentabilidade”, concretizou Antónia Morais.

Estão previstas exposições, de pintura e escultura, instalações artísticas, dança, circo contemporâneo, palestras ou oficinas, tudo acessível de forma gratuita, num programa mais vasto do que há dois anos.

“Uma preocupação gigante que temos com esta bienal é a envolvência da comunidade. As populações têm que participar. […] Queremos que as pessoas percebem que através da arte também se pode passar uma mensagem de preservação e harmonia com a Natureza”, enfatizou Antónia Morais.

Nesse sentido, Inês Falcão, diretora artística, rodeou-se de uma rede de curadores para chegar aos artistas que melhor vão ao encontro desta pretensão.

“[Pretende ser] uma bienal que agregue muitos artistas, sobretudo na comunidade. E a necessidade, até, de experimentar com a comunidade no terreno a contemplação e poder fazê-lo com os artistas residente. Esta vertente vai estar presente também no meio rural, de poder comunicar e trabalhar com os artistas e depois as obras ficarem expostas no centro das aldeias”, explicou Inês Falcão.

Na primeira edição participaram 70 artistas. Agora há já 150 artistas confirmados e o programa ainda não está fechado, com presenças de Portugal, mas também de Espanha, Reino Unido, Bélgica, Colômbia, Chile, Austrália, Porto Rico e Coreia do Sul.

Entre os nacionais, estão confirmados nomes como Jaime Silva, a comemorar 50 anos de carreira, Zulmiro de Carvalho, Isabel Sabino, Cabral Pinto, Elizabeth Leite ou Miguel Neves de Oliveira.

Miguel Moreira e Silva, nascido em Alenquer e a trabalhar em Bragança, propõe um trabalho ligado à 'land art', com “uma obra efémera que reflete sobre a limpeza florestal e o retorno à terra”, descreveu a organização, e que conta com Cláudia Pinheiro, Luís Silva e Nogueira de Barros na equipa que vai fazer uma das residências artísticas.

No panorama internacional estarão presentes, entre outros, Javier Tudela e Kiran Katara.

TYR // TDI
Lusa/Fim

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