PRINCIPAIS ALTERAÇÕES: DIVERSÕES NA ZONA VERDE. PALCO PRINCIPAL PARA CONCERTOS E ESPLANADAS TRANSFERIDOS PARA A ZONA ENVOLVENTE DO SANTUÁRIO E TERRADOS NO PARQUE DO IMPÉRIO COM STANDS IGUAIS PARA TODOS. ORÇAMENTO RONDA OS 400 MIL EUROS.
A festa de Mirandela em Honra de Nossa Senhora do Amparo, que acontece de 25 de julho a 4 de agosto, vai ter, este ano, um novo modelo organizacional deixando de estar a cargo exclusivo da Confraria de Nossa Senhora do Amparo.
O novo modelo inclui o Município, a Junta de Freguesia de Mirandela e a Confraria, estando previstas alterações na localização dos concertos musicais e dos bares.
A implementação de um modelo de organização partilhado foi sugerida pela Comissão Administrativa da Confraria de Nossa Senhora do Amparo por forma a dignificar ainda mais as festas da cidade e como forma de garantir a sustentabilidade financeira daquela confraria.
Nesse sentido, foi aprovado, esta quinta-feira, em reunião do executivo do Município de Mirandela, o protocolo entre a câmara, Junta de Freguesia de Mirandela e Confraria de Nossa Senhora do Amparo para atribuição de competências na organização e realização das Festas da cidade, estabelecendo as obrigações de cada signatário.
Ao Município cabe assegurar a componente lúdica das festas, nomeadamente, os espetáulos musicais, iluminação decorativa e o fogo-de-artifício.
A Junta de Freguesia fica responsável por receber as candidaturas de expositores interessados em ocupar espaço em área pública nas diversas zonas de envolvência das festas. Estão incluídos neste ponto, os terrados, stands, zona de tasquinhas e bares, zonas de artesanato e de roulottes.
Fica também a cargo da junta de freguesia, a contratação da vigilância privada de apoio aos palcos e nas áreas públicas e, se necessário, a contratação da PSP ou outras entidades que possam garantir a segurança do evento.
À Confraria de Nossa Senhora do Amparo cabe a realização de todas as componentes religiosas associadas ao evento, nomeadamente, as procissões, novenas e verbenas: Além disso, terá de colaborar com o grupo da sociedade civil “ABOMIR” (Associação dos Bombos de Mirandela) na organização da tradicional noite dos bombos.
A pouco mais de dois meses do início da festa, o vice-presidente do Município de Mirandela dá conta de algumas das novidades para a edição 2024, desde logo a mudança da localização dos concertos musicais que vão deixar a zona verde do Parque Dr. José Gama.
Orlando Pires justifica esta alteração por questões de segurança. “Chegamos ao limite do que era a pressão que estava a ser criada na zona verde e não tivemos a validação da PSP e da Proteção Civil para colocar naquela zona a mesma pressão dos anos anteriores”, sustenta Orlando Pires.
“Tínhamos naquela zona, o palco, as diversões, as esplanadas e os terrados com uma concentração muito forte de pessoas num espaço reduzido, pelo que a PSP e proteção civil, encaminham parte desses serviços para outras zonas da cidade”, acrescenta o vice-presidente da autarquia.
Sendo assim, as festas deste ano vão passar a estar concentradas em três zonas: “No Parque do Império, teremos terrados/feirantes com os stands todos iguais e o palco com programação noturna, O segundo local será o ponto forte, na zona envolvente ao santuário, onde estará o palco principal para os concertos musicais, as esplanadas e um conjunto de vendedores com várias ofertas, com a zona a estender-se pela avenida Varandas do Tua. O terceiro local, será a zona verde, onde vamos colocar, entre o parque infantil e o campo de voleibol de praia, tudo o que é diversões”, refere.
Outra das novidades é que os terrados que ficarem na zona do parque do Império vão ter stands idênticos. “Vamos alugar um conjunto de estruturas do mesmo tipo, à semelhança do que já acontece na feira da alheira, por forma a conseguirmos atingir um layout asseado”, conta.
Apesar de o protocolo só ter sido aprovado agora, o Município já abriu concurso público para garantir a adjudicação das atividades musicais, iluminação e fogo-de-artifício, cujo valor estimado “ronda os 400 mi euros”, acrescenta Orlando Pires.
Este protocolo, agora validado pelo executivo, está em vigor até ao final de 2024, sendo prorrogável por iguais períodos, caso não seja denunciado pelas partes com uma antecedência mínima de seis meses, em relação à data de referência do início das festas, ou seja, 25 de julho do ano civil.
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