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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 8 de julho de 2025

As novas gerações e o folclore: entre a tradição e a modernidade

 O folclore português é uma expressão viva da identidade cultural do país, refletindo séculos de história, tradições orais, danças, músicas,  trajes típicos e modos de vida.


Contudo, num mundo cada vez mais globalizado e digital, as novas gerações enfrentam o desafio de conciliar a preservação destas tradições com as exigências e dinâmicas da modernidade.

O papel do folclore na identidade nacional

O folclore não é apenas uma representação festiva ou artística; é também uma manifestação da alma do povo.

Através de ranchos folclóricos, romarias, danças tradicionais como o vira ou o corridinho, e do uso de trajes regionais, o folclore mantém viva a ligação às raízes culturais, sobretudo em zonas rurais. Estes elementos têm sido passados de geração em geração, muitas vezes de forma oral, e representam um património imaterial valioso.

O desinteresse das novas gerações

Com o advento das tecnologias, redes sociais, e estilos musicais mais globalizados, muitos jovens demonstram um aparente desinteresse pelo folclore.

A vida urbana, o afastamento das comunidades tradicionais e a perceção de que o folclore é algo antiquado ou “foraSinais de renovação e esperança

 de moda” contribuem para esse distanciamento.

Para muitos adolescentes, participar num rancho folclórico pode parecer pouco apelativo quando comparado com outras formas de expressão cultural mais contemporâneas.

Apesar desse afastamento, há sinais encorajadores. Em várias regiões do país, têm surgido iniciativas que visam aproximar os jovens do folclore através de projetos escolares, festivais juvenis e adaptações criativas.

Algumas associações têm recorrido às redes sociais para divulgar vídeos, entrevistas com antigos mestres do folclore e ensaios virtuais, tentando atrair uma nova geração mais conectada ao mundo digital.

Além disso, muitos jovens que participam em grupos folclóricos demonstram um orgulho genuíno pela sua herança cultural. Para estes, o folclore não é um peso, mas sim uma forma de resistência cultural e de afirmação da sua identidade local.

O equilíbrio entre a tradição e a inovação

O futuro do folclore depende da capacidade de o adaptar sem desvirtuar a sua essência. É necessário encontrar um equilíbrio entre a fidelidade às raízes e a reinvenção criativa.

Por exemplo, misturar sonoridades tradicionais com arranjos musicais contemporâneos, criar espetáculos interativos, ou integrar o folclore em currículos escolares como componente ativa da educação cultural.

Conclusão

As novas gerações não estão necessariamente a abandonar o folclore – estão, sim, a procurar formas de o reinterpretar e viver à sua maneira. Cabe à sociedade, às instituições culturais e educativas, e aos próprios grupos folclóricos, abrir caminhos de diálogo e integração.

O folclore continuará a ser relevante se conseguir falar a linguagem dos jovens, sem perder a voz dos antepassados.

Com recurso ao Chat GPT

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