Após a estreia há 10 anos, do “Pátio das Cantigas” (2015), o realizador Leonel Vieira, nascido em Miranda do Douro, regressa com um novo projeto cinematográfico “Pátio da Saudade”, que descreve como uma comédia “divertida e interessante”.
O história do filme é sobre a vida de três atores, frustrados com a carreira e que procuraram uma nova oportunidade profissional.
“Vanessa (Sara Matos) e os seus melhores amigos, Joana (Ana Guiomar) e Ribeiro (Manuel Marques), trabalham como comediantes na sitcom mais famosa da televisão portuguesa, mas sonham fazer outros trabalhos, com maior relevância artística.”, conta.
O enredo da comédia prossegue com a notícia da morte de uma tia afastada de Vanessa, que vivia no Porto e lhe deixa em testamento um antigo e degradado teatro. A protagonista decide recuperar o teatro e para tal pede a colaboração dos amigos para realizar um espetáculo musical, mas a empreitada não será fácil.
O Filme “Pátio da Saudade” venceu a 3 de junho, o Prémio Canal Hollywood, no âmbito da 10.ª edição dos “Encontros do Cinema Português”, que decorreu em Lisboa.
A sua primeira longa-metragem foi "A Sombra dos Abutres", que realizou em 1998, com Vítor Norte e Diogo Infante nos principais papéis, a que se seguiu no mesmo ano o polémico Zona J, que foi o filme português com maior audiência nesse ano.
Ainda em 1998, estreia-se na televisão com a mini-série de sucesso Ballet Rose - Vidas Proibidas, sobre um escândalo de pedofilia passado na época da ditadura portuguesa, envolvendo importantes personalidades do país e jovens prostitutas.
Em 2000, realiza para a SIC o telefilme Mustang e, em 2001, realiza a comédia A Bomba, com Diogo Infante, Fernanda Serrano e Ana Bustorff, sobre um grupo de reféns raptados por engano e presos numa sala com uma bomba-relógio, enquanto o país segue a tragédia pela televisão.
Em 2003, realiza A Selva, baseado no romance de Ferreira de Castro, protagonizado por Diogo Morgado, Ruy de Carvalho, Gracindo Júnior e Maité Proença. Filmado em plena Amazónia, numa coprodução portuguesa, espanhola e brasileira, é uma das produções portuguesas mais caras de sempre. Passa-se no início do século XX e conta a história de um jovem monárquico português que se vê obrigado a emigrar para o Brasil.
Em 2005, faz Um Tiro no Escuro, um drama sobre uma criança raptada, com Joaquim de Almeida e Vanessa Machado.
Fonte: Infopedia

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